Irmão de ex-reitor da UFSC fala sobre Erika Marena e o “balcão de negócios de delações” da Lava Jato

Delegada Erika Marena – Foto: Arquivo

Por Lucas Vasques/Revista Fórum

Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) pediram a André Mendonça, ministro da Justiça, a abertura de inquérito para investigar a conduta da delegada da Polícia Federal (PF), Erika Mialik Marena. Conforme conversas apreendidas pela Operação Spoofing, ela teria falsificado o depoimento de uma testemunha no âmbito da Operação Lava Jato.

A delegada é a mesma que, em 2017, comandou o inquérito que acusou o ex-reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Luiz Carlos Cancellier de Olivo, por corrupção, na Operação Ouvidos Moucos.

Cancellier acabou se suicidando, após ser preso ilegalmente e ter sofrido humilhação pública, com a proibição de ingressar nas dependências da universidade.

O pesquisador aposentado do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Acioli Cancellier de Olivo, irmão do ex-reitor da UFSC, afirma que não se surpreende com o comportamento da delegada.

“Não me espanta cada nova revelação dos métodos ‘não republicanos’ empregados por membros da Lava Jato para acusar, prender, torturar psicologicamente para conseguir confissões, sem falar do balcão de negócios que envolveu a questão das delações”, avalia Acioli, que hoje se dedica a estudos sobre a importância da Ciência, o aquecimento global e o envelhecimento da população.

“A Operação Ouvidos Moucos, que prendeu meu irmão e mais seis professores, não poderia agir de maneira distinta da Lava Jato, pois é herdeira de alguns integrantes, como a delegada Erika Marena. Mas, suponho, laudatória de seus métodos não ortodoxos. Como reza o dito popular, o fruto não cai longe do pé”, destaca.

O caso

Acioli Cancellier – Foto: Arquivo Pessoal

Acioli relembra o caso que teve como consequência principal o suicídio do seu irmão.

“No dia 14 de setembro de 2017, no âmbito da Operação Ouvidos Moucos conduzida pela delegada da PF, Erika Marena, meu irmão foi preso e conduzido coercitivamente, acusado de liderar uma organização criminosa, que desviou R$ 84 milhões do Programa de Ensino a Distância do sistema Universidade Aberta do Brasil, financiado pela Capes”, conta.

“O inquérito, baseado em absoluta falta de provas, revelou que não existia acusação alguma do desvio do montante anunciado pela maioria da imprensa e que, de fato, o que pesou contra o reitor foi a ‘obstrução à Justiça’, por ele ter avocado à reitoria uma sindicância conduzida pelo corregedor da UFSC, cujo andamento acarretou o bloqueio dos recursos repassado pela Capes à UFSC”, prossegue Acioli.

“Portanto, o reitor, à época, foi acusado injustamente devido a um ato de gestão, legítimo e perfeitamente justificável, haja vista que o fez em benefício da própria UFSC. Adicionalmente, os ilícitos apontados no inquérito ocorreram nas gestões de dois reitores anteriores”, destaca.

Em seguida, Cancellier foi preso, destituído do seu mandato, proibido de entrar na universidade e de ter contato com qualquer membro do corpo universitário.

Acioli conta que seu irmão foi interrogado, durante seis horas, por um delegado que havia chegado de Pernambuco, e não conhecia o inquérito. “Ele ficou lendo perguntas, pressionando-o a confessar, antes que fosse tarde”.

Depois disso, Cancellier foi encaminhado a um presídio de segurança máxima, onde passou por revista íntima vexatória, mantido nu e de pé por mais de duas horas e, finalmente, algemado e acorrentado nas pernas.

“Quando foi solto, verificou que sua honra tinha sido enlameada de maneira indelével e decidiu que só com sangue essa mancha seria removida. Suicidou-se em 2 de outubro de 2017”, ressalta Acioli.

O ex-reitor da UFSC Luiz Cancellier – Foto: Reprodução/YouTube

Pedido de investigação

Ainda em 2017, a família ingressou com um pedido de investigação contra Erika Marena por abuso de autoridade.

“Fiz duas representações contra a delegada, questionando a forma como ela conduziu a Operação Ouvidos Moucos. A primeira, para o ministro da Justiça, Torquato Jardim, em 31 de outubro de 2017. O ministro nunca me respondeu. Soube, no início de 2018, que ele recebeu ofício da PF, isentando a delegada de ter cometido qualquer irregularidade, pois, segundo a sindicância interna da PF, ela teria agido de acordo com os protocolos estabelecidos pela Operação Lava Jato”, revela Acioli.

“Na época, fiquei revoltado, mas hoje entendo que ela, realmente, seguiu os protocolos estabelecidos por Sérgio Moro e seus acólitos, que não hesitavam em atropelar os trâmites legais, como tem sido revelado ultimamente”, desabafa o irmão do ex-reitor.

Outra representação foi feita posteriormente para o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, que não teve tempo hábil para investigar. “Quando Moro foi entronizado por Bolsonaro como ministro, a Justiça absorveu a Segurança Pública, levou para o Ministério a delegada para um importante cargo e nunca mais tive notícia de minhas representações”.

Processo criminal

O processo criminal contra Cancellier foi extinto após sua morte. Porém, segundo Acioli, os outros seis professores acusados pela Ouvidos Moucos continuam sofrendo com os processos que pesam contra si, com sérios danos financeiros e emocionais.

“Todos eles foram reintegrados pela UFSC. Através de suas instâncias, foram inocentados de todas as acusações sofridas. Quanto ao meu irmão, o Cau, como nós carinhosamente o chamávamos, esperamos que a Justiça, mesmo tardia, se faça e que, no mínimo, o Estado reconheça que errou e peça desculpas à família, aos amigos e à comunidade universitária da UFSC por tê-lo arrancado de nosso convívio de maneira trágica”, finaliza.

Polícia Militar apreende plantação de maconha e arma de fogo na zona rural de Urbano Santos/MA.

A guarnição de serviço da PM recebeu por volta das 16 horas do dia (19), a denúncia que um indivíduo estaria traficando drogas no Povoado Araras, município de Urbanos Santos/MA.

De pronto os Policiais Militares foram até o local, e após buscas na casa suspeita, foi encontrada uma sacola com droga e uma arma de fogo.

A guarnição encontrou também uma plantação de pés de maconha dentro de um matagal fechado a aproximadamente 40 metros da casa e ainda uma motocicleta com registro de roubo.

A guarnição deu voz de prisão ao conduzido que foi entregue na Delegacia com todo o material apreendido para as medidas cabíveis.

Material apreendido:

– 01 (uma) espingarda Cartucheira Cab. 28 c/ 05 Munições intactas e 01 deflagrada;

– 01 (uma) motocicleta Honda 150 ES Vermelha;

– 01 (uma) Caixa de som amplificada;

– 01 (um) Aparelho de DVD marca Britânia;

– 01 (uma) Pequena porção de maconha;

– 01 (uma) Roça com aproximadamente 2.000 pés de maconha.

Fonte: 16⁰ BPM-Chapadinha

Secretaria Municipal de Agricultura e Pesca de Água Doce faz a distribuição de sementes

Com o objetivo de proporcionar aos agricultores mais uma fonte de renda, a Secretaria de Agricultura e Pesca de Água Doce do Maranhão, esta realizando a distribuição sementes para agricultores rurais do município.

Segundo o Secretário Municipal de Agricultura e Pesca,  Zé Wilson, com a chegada do período de chuvas, a procura é intensa por sementes, e a Prefeitura Municipal em parceria com o Governo do Estado, colocou 3 (três) variedades de sementes para serem distribuídas, sendo arroz, milho e feijão. O agricultor familiar, precisa ir até a Secretaria de Agricultura e preencher um cadastro para que possa receber as sementes.

 Fonte: Blog do Edu Santos

Deltan queria suas regras para nomear de tirar ministros do STF

Por Fernando Brito, editor do TIJOLAÇO

A revelação dos diálogos nos quais Deltan Dalagnoll e um advogado que serviu à Odebrecht queriam induzir o Congresso para alterar as regras de nomeação de ministros do Supremo Tribunal Federal e o rito de impeachment com que se os pudesse afastar da Corte são a pura expressão do corporativismo populista que o “Partido da Lava Jato” desejava – e em parte, conseguiu – impor ao país.

Vejam: para entrar, a escolha seria numa espécie de “ação entre amigos”: uma “ampla participação de setores da sociedade”, que, claro, estaria representada por um “colegiado de presidentes de tribunais, PGR [Procuradoria Geral da República] e defensor público”.

Mas, para ser tirado da cátedra, aí vale a “iniciativa popular” que, como vimos nestes anos de “fechem o STF” pode ser insuflada a partir exatamente a partir de uma das funções básicas de uma corte suprema, que é a de ser contramajoritária. Isto é, preservar o direito posto para pessoas ou situações em que, apesar do senso comum ou do clamor popular, o ordenamento legal as protege.

Imagine que independência teria um juiz se, evitando um linchamento judicial, se submetesse ao risco de uma “iniciativa popular” para ser afastado da Corte, tendo como “garantia” apenas uma decisão do Senado que, claro, está muito mais sujeito a marés passionais, manipuladas ou não.

Fora dos fundamentos das propostas, é mais escandaloso que um procurador de 1ª instância esteja metido – aliás, este antes, com as tais “10 medidas contra a corrupção, em parceria com Sergio Moro” – em articulações políticas para modificar o ordenamento jurídico do país. Se fiscais da lei se insurgem contra ela, para modificá-la, já não estarão praticando, nas suas atuações, a “nova lei” que pregam?

O delírio de poder da turma lavajatista deu no que temos hoje no país e eles, como um bagaço, preparam-se para ser jogados ao lixo, embora o fedor que deixaram vá levar muito tempo para se dissipar.

Vídeo: Milícia virtual bolsonarista tem financiamento internacional, revela Dias Toffoli

Jair Bolsonaro e Dias Toffoli (Foto: Marcos Côrrea/PR)

Por Plinio Teodoro/Revista Fórum

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), revelou em entrevista ao programa Canal Livre, da Bandeirantes, na madrugada desta segunda-feira (22), que o inquérito das fake news, conduzido por Alexandre de Moraes, já identificou “financiamento estrangeiro internacional” a atores da milícia virtual bolsonarista, que propaga discursos de ódio e ameaça juízes da corte nas redes sociais.

“O ministro Alexandre de Moraes, fui autorizado por ele e não posso dar maiores detalhes a respeito, mas esse inquérito de combate às fake news e aos atos antidemocráticos, em quebras de sigilos bancários já identificou financiamento estrangeiro internacional a atores que usam as redes sociais para fazer campanhas contra instituições, em especial ao Supremo Tribunal Federal e ao Congresso Nacional”, afirmou Toffoli, usando o jargão jornalístico de “furo” – notícia inédita – e ressaltando que o aprofundamento das investigações está em curso.

“É gravíssimo. […] No passado, financiamento a grupos radicais, seja de extrema direita, seja de extrema esquerda, para criar o caos e desestabilizar a democracia em nosso país. Nós estamos investigando isso, isso é gravíssimo, não posso dar maiores detalhes, mas é fundamental ir a fundo nessa questão”, complementou Toffoli.

Segundo Toffoli, há uma organização por trás dos atos antidemocráticos e da milícia virtual.

IPVA 2021 tem desconto de 10% se for pago até sexta (26)

Foto: reprodução da Internet

A Secretaria de Estado da Fazenda lançou os valores do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) do exercício de 2021 e divulgou o calendário de pagamento do tributo, conforme a Portaria 407/2020.

Mantendo a mesma regra do ano de 2020, o Governo do Maranhão determinou que o vencimento da cota única do IPVA 2021 seja junto com a primeira cota do imposto, com vencimento apenas para o mês de março.

O pagamento do imposto poderá ser feito em cota única ou parcelado em até três vezes. O contribuinte que optar pelo pagamento antecipado, em cota única, até 26 de fevereiro de 2021, terá 10% de desconto no valor do IPVA, de acordo com a Portaria.

O contribuinte que optar pelo parcelamento deverá quitar as cotas em ordem crescente, de forma que o pagamento da segunda cota fique condicionado ao pagamento da primeira, e assim sucessivamente.

Caso haja atraso no pagamento das referidas cotas, estas poderão ser quitadas com acréscimo de multa e juros moratórios calculados a partir do vencimento das mesmas.

A consulta dos valores por modelo de veículo poderá ser feita a partir de 04 janeiro de 2021 no portal da Sefaz na internet, clicando no menu IPVA e também no site do Detran, no ícone Licenciamento Anual.

Os proprietários de veículos que optarem pelo parcelamento do IPVA 2021 realizarão o pagamento da primeira cota de acordo com o final da placa dos veículos, conforme tabela.

Com informações da SEFAZ

Fazendeiro suspeito de espancar esposa até a morte é ouvido pela polícia no Maranhão

Marido suspeito de matar esposa é ouvido pela polícia no MA

Por G1 MA – São Luís

O fazendeiro suspeito de matar a própria esposa no município de Balsas, a 808 km de São Luís, vai ser ouvido pela Delegacia da Mulher nesta segunda-feira (22). O homem identificado como Francisco de Oliveira, de 70 anos, foi preso na manhã de sábado (20) ao tentar fugir da cidade.

Câmera de segurança da residência do casal, registraram o momento do crime Foto: Reprodução/TV Mirante

As imagens das câmeras de segurança, gravadas na noite de sexta-feira (19), mostram Sandra Cristina de Sousa, de 57 anos, sendo agredida com um pedaço de madeira, logo em seguida o suspeito a joga no chão e usa blocos de concreto para espancar a mulher.

Segundo a polícia, o objetos usados no crime: faca, pedaço de madeira e os blocos de concreto sujos de sangue, foram apreendidos e serão encaminhados para o Instituto de Criminalista em Imperatriz.

Os objetos usados no crime foram apreendidos para investigação                           Foto: Reprodução/ TV Mirante

“Tudo isso já foi apreendido, já consta nos autos, será periciado, assim como também já solicitamos o exames cadavérico, que já temos em mãos. O trabalho da polícia investigativa, já está bastante avançado. Faremos agora a conclusão do auto de prisão em flagrante e no prazo de 10 dias a delegada responsável concluirá as investigações”, informou o delegado David Passada.

Ministro Pazuello promete incluir professores no plano de imunização e garante “vacina na veia todos os dias”

Eduardo Pazuello (Foto: Tony Winston/MS)

Por Plinio Teodoro/Revista Fórum

Em reunião com a Frente Nacional de Prefeitos (FNP), o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, prometeu acolher até março um pedido dos mandatários municipais para inclusão de profissionais de ensino no Plano Nacional de Imunização e garantiu que “em 15 dias” o Brasil estará produzindo vacinas – hoje importadas de laboratórios da China e da Índia.

“Em termos de 15 dias vamos estar produzindo a pleno. E produzindo a pleno é vacina na veia todos os dias”, afirmou o ministro ao ser indagado pelo prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM), os motivos do governo barrar a compra de vacinas diretamente pelos estados e municípios junto aos países produtores.

“Faço um apelo, não queremos disputar com o governo federal, mas seria importante permitir que estados e municípios pudessem comprar para garantir a imunização”, disse o prefeito da capital baiana, relatando que teve a compra barrada na Índia, porque a embaixada colocou óbice.

Segunda dose
De acordo com o ministro, a partir de agora, com a produção no Brasil, não haverá mais reserva de vacinas para garantir a segunda dose aplicação do imunizante nos paciente que já tomaram a primeira.

“A partir do dia 23, com a chegada de 4,7 milhões de novas vacinas, a imunização será em 4,7 milhões de brasileiros, não a metade, como estava acontecendo até então. A justificativa é que a pasta tem garantia de produção das doses”, afirmou a FNP no Twitter.

Sara Winter, Oswaldo Eustáquio, Daniel Silveira… Bolsonaro rifa capangas e repete Hitler com a SA

Daniel Silveira ao lado do chefe Bolsonaro

Por Kiko Nogueira no DCM

Como fez anteriormente com Sara Winter e Oswaldo Eustáquio, Bolsonaro está rifando deputado Daniel Silveira, preso por decisão do STF.

Em uma hora de live na noite de quinta, dia 18, não tocou no assunto. Caluda.

Os filhos também estão na miúda. Carluxo reclamou que estava com disenteria num tuíte cifrado (imagine a aflição do menino) e Eduardo avisou que votará pela liberdade do sujeito na Câmara.

E vida que segue.

Silveira achou que ia provocar uma revolução em nome de seu mentor fascista e cometeu um jumenticídio.

Provavelmente, nem os colegas dele vão querer se indispor com Fux e cia. para proteger um palhaço que odeia a classe política.

Bolsonaro, já enrolado com o Supremo, não vai sujar ainda mais as mãos por causa de um seguidor, por mais fiel que seja. Agora é hora de o radical queimar os radicais.

Eu vou repetir o que já escrevi aqui: em 1934, Hitler fez esse mesmo movimento com as SA, as tropas de assalto que o ajudaram a subir ao poder.

O capitão Ernst Röhm, fundador do partido nazista, veterano da Primeira Guerra, havia se tornado um problema com seus arruaceiros especializados em espancamentos e assassinatos.

Röhm encarava seu “exército plebeu” como o núcleo do nazismo, “a encarnação e garantia da revolução permanente”.

A lealdade ao führer era absoluta.

Essa matilha, porém, desagrava e assustava a classe média e preocupava os militares e industriais, que formavam a base do regime.

Na madrugada de 30 de junho para 1º de julho de 1934, Hitler ordenou uma série de execuções políticas extrajudiciais, entre elas a de Ernst Röhm — cuja homossexualidade era usada pelos generais como argumento de sua perversão.

O verniz de civilidade durou pouco tempo, como se sabe.

Vamos ver até quando Jair Bolsonaro ficará sem babar na gravata.

Hitler e Ernst Röhm, morto a mando do führer na Noite das Facas Longas

Água Doce aplica a segunda dose da vacina contra a Covid-19

Teve início ontem (18), a aplicação da segunda dose da vacina contra a Covid-19 nos profissionais que atuam na área da saúde em Água Doce do Maranhão.

Segundo disse a prefeita Thalita Dias naquela cidade estão seguindo a risca o plano nacional e estadual de vacinação para garantir a imunização dos profissionais, e aos poucos de toda a população.

Fotos: do Facebook da prefeita Thalita Dias

Tentativa de feminicídio: homem esfaqueia mulher 15 vezes no Maranhão

Em tentativa de feminicídio, homem esfaqueia mulher 15 vezes no Maranhão    Foto: Divulgação

Por G1 MA – São Luís

Uma mulher de 32 anos foi vítima de 15 facadas, nessa quinta-feira (18), em Imperatriz, região tocantina do estado. Segundo informações, o crime teria sido motivado porque a vítima queria por fim em um relacionamento.

De acordo com a Polícia Militar, a ação foi gravada por câmeras de celular, feitas por uma criança que presenciou a cena. O pai da vítima afirma que a filha teve um relacionamento de sete meses com Elison Rodrigues Martins Júnior, mas ao perceber comportamento agressivo do companheiro decidiu se separar.

Ainda segundo o pai, a tentativa de feminicídio aconteceu quando a vítima buscava seus pertences no local onde morava com o ex-companheiro, após ter voltado para a casa da família.

A mulher foi encaminhada para o Hospital Municipal de Imperatriz, em estado grave. O suspeito encontra-se foragido e testemunhas devem ser ouvidas nesta sexta-feira (19).

Prisão de Daniel Silveira não é problema do Planalto, diz líder do governo

Bolsonaro e Daniel Silveira em voo presidencial. Presidente não se manifestou sobre a prisão do deputado

Por Edson Sardinha/Congresso em Foco

O líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), disse ao Congresso em Foco que o Planalto não se movimentou para soltar o deputado Daniel Silveira (PSL-RJ), por entender que esta não é uma questão do Executivo. Barros, que votará pela libertação do colega, acredita que a prisão de Daniel Silveira será mantida pelo plenário nesta sexta-feira (19), com o apoio de cerca de 350 deputados. “O governo não está nisso, não se manifesta nesse assunto, que é entre Legislativo e Judiciário”, declarou.

Para ele, a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, de prender o deputado bolsonarista depois de ele ter feito ameaças e ataques à corte, não constrangeu o governo. “Criou constrangimento para o Congresso. Ficou muito difícil validar uma decisão inadequadamente juridicamente tomada pelo Supremo”, considera.

O deputado reprova a fala de Daniel Silveira e considera que essa é a posição da maioria dos integrantes da Câmara. “Se soltarmos, parece que todos concordamos com o discurso dele. O Congresso concluiu que não pode defender o discurso de quem defende o AI-5, que fechou o próprio Congresso”, ressalta. O presidente Jair Bolsonaro e seus filhos Flávio, Carlos e Eduardo não se manifestaram sobre a prisão de Silveira, amigo da família.

Na avaliação de Ricardo Barros, o Supremo deixou a Câmara “entre a cruz e a espada” e mandou um recado a deputados que têm adotado discursos extremistas. “Consideramos que isso foi um ponto fora da curva e que o Supremo entenda também dessa forma. O nosso ambiente da Câmara precisa ser melhorado de nível. É um recado de que tudo tem limite”, disse o deputado.

O líder do governo conta que lideranças partidárias chegaram a sugerir um acordo para que Daniel Silveira deixasse a prisão: em troca da liberdade, ele teria o mandato suspenso por 90 dias. Mas Silveira não aceitou a proposta.

“O objetivo da suspensão era para que a Câmara não precisasse validar uma decisão do Supremo juridicamente questionável. Evitaríamos a avalização da decisão e daríamos a punição a ele. Teríamos 90 dias de suspensão para resolver o problema. Era uma solução melhor, mas como ela não é regimental, teríamos de validar a decisão do Conselho de Ética e não do plenário. Precisávamos de um acordo. E ele nao concordou. Na reunião de líderes vários parlamentares propuseram alternativas ao impasse. Essa era uma alternativa boa, mas o próprio PSL não quis participar. Vamos ao voto”, explicou.

Ricardo Barros defende que o Congresso retome de imediato a análise da pauta legislativa na próxima semana, mas não se arrisca a prever se Daniel Silveira será cassado ou não. O deputado fluminense é alvo de representações da Mesa Diretora e da oposição. “Não posso afirmar isso porque o processo do Conselho de Ética tem prazos. O momento será outro. Não sei como estará o ambiente daqui a quatro meses”, afirmou.

Ações da Petrobras caem mais de 4% após críticas de Bolsonaro

(crédito: Reprodução da Internet)

Por Marina Barbosa/Correio Braziliense

O mercado financeiro reagiu mal às críticas do presidente Jair Bolsonaro à Petrobras, que apontam para uma mudança na estatal nos próximos dias. O receio é de que a Petrobras seja alvo de uma interferência política capaz de reduzir sua governança. Por isso, as ações da empresa operam em queda nesta sexta-feira (19/02).

Os papéis da estatal estão em baixa desde o início do pregão desta sexta-feira e já caem mais de 4%. É uma das maiores quedas do pregão. A cautela em relação à Petrobras, associada às incertezas domésticas, ainda faz com que o Ibovespa opere na contramão do mercado mundial nesta sexta-feira. O principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo (B3) abriu em queda de cerca de 0,6%, aos 118.485 pontos, enquanto bolsas de todo o mundo avançam. Ainda assim, o dólar opera em leve recuo, de 0,06%, negociado a R$ 5,42.

O movimento do mercado nesta manhã é reflexo das últimas declarações do presidente Jair Bolsonaro em relação à Petrobras. Incomodado com os aumentos dos combustíveis, que quase provocaram uma greve dos caminhoneiros neste mês, o mandatário prometeu, na live dessa quinta-feira, zerar os impostos federais que incidem sobre o diesel e o gás de cozinha e sugeriu uma interferência política na Petrobras. “Eu não posso interferir nem iria interferir na Petrobras. Se bem que alguma coisa vai acontecer na Petrobras nos próximos dias. Você tem que mudar alguma coisa, vai acontecer”, afirmou Bolsonaro.

“As recentes declarações do presidente Jair Bolsonaro criticam o presidente da Petrobras pelo aumento de combustíveis e ainda indicam que algo pode acontecer na companhia nos próximos dias, o que gera um certo grau de incerteza por parte dos investidores com relação à possíveis mudanças na governança da empresa”, avaliou Luís Sales, analista da Guide Investimentos.

“Apesar de não ser possível avaliar impactos das declarações do Presidente, acreditamos que o mercado deverá reagir de maneira negativa, tendo em vista a maior percepção de riscos para a autonomia da estatal e de sua política de preços de combustíveis. Isso reforça nossa visão de maior cautela com a Petrobras”, reforçou a XP Investimentos, em relatório a investidores.

MPMA denuncia policiais por participação na morte de comerciante em Bacabal

Policiais suspeitos da morte de comerciante em Bacabal – Reprodução: G1 MA

O Ministério Público do Maranhão ofereceu, nesta quarta-feira, 17 de fevereiro, Denúncia contra cinco policiais militares do Serviço Velado da Polícia Militar (PM), no município de São Luís Gonzaga, em função dos crimes cometidos contra as vítimas Marcos Marcondes do Nascimento Silva (mais conhecido como “Marquinhos”) e José de Ribamar Neves Leitão, (conhecido como “Riba”), nos dias 1° e 2 de fevereiro.

A Denúncia, formulada pelo promotor de justiça Rodrigo Freire Wiltshire de Carvalho, é baseada no inquérito policial nº 01/2021, da Superintendência Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa, da PM. Foram denunciados os integrantes do 15° Batalhão Francisco Almeida Pinho, Rogério Costa Lima, Marcelino Henrique Santos Silva, Robson Santos de Oliveira e Gilberto Custódio dos Santos.

Crimes

Em 1° de fevereiro, “Riba” estava na fazenda do genro de Gilberto Santos, na estrada Bela Vista, na zona rural do município de Bacabal (a 35 km de São Luís Gonzaga), quando o policial o convidou para ir buscar ração para carneiros.

Ao invés disso, a vítima foi levada a um loteamento abandonado, às margens da BR-316. No local, os policiais começaram a torturar “Riba” para obrigá-lo a confessar o suposto furto de carneiros, que teriam sido vendidos a “Marquinhos”, ex-patrão dele.

Tortura

Gilberto deu um golpe chamado “telefone” (bater as duas mãos em forma de concha nos ouvidos) na vítima e Francisco começou a espancar e enforcar “Riba”, que foi amarrado.

Francisco colocou um pano e começou a jogar água no rosto da vítima até que este perdesse os sentidos. Depois de ser reanimado, “Riba” foi jogado no porta-malas de um veículo.

Os denunciados foram ao estabelecimento comercial de “Marquinhos” e o forçaram a entrar no mesmo veículo. Os policiais começaram a agredi-lo, exigindo a confissão do furto.

Os acusados levaram as vítimas ao loteamento Mearim Glass, em Bacabal. No local, “Marquinhos” foi agredido a socos por Francisco, por enforcamento por Gilberto e Marcelino pulou com os dois pés no peito da vítima.

Gilberto e Francisco começaram a despejar água sobre o rosto de “Marquinhos”, enquanto os outros policiais seguravam as pernas dele para que não se movimentasse.

Com uma camisa enrolada na mão, Francisco começou a exigir a confissão do furto, batendo no rosto da vítima, que parou de respirar e foi a óbito.

Simulação

Os policiais decidiram simular um confronto visando afastar suas responsabilidades com relação à morte de “Marquinhos”. Foram a uma estrada vicinal, numa fazenda no povoado Centro dos Cazuzas, na zona rural do município de São Luís Gonzaga do Maranhão.

Retiraram o corpo de “Marquinhos” do veículo, e os policiais Rogério, Marcelino e Robson seguraram o cadáver e Francisco efetuou um disparo de revólver no peito da vítima.

Francisco entregou a arma para Gilberto e mandou que matasse “Riba”. Porém, a arma falhou, o sobrevivente saiu correndo pelo matagal e os policiais efetuaram vários disparos em direção a “Riba. Após a fuga, os denunciados esconderam o corpo de “Marquinhos”.

Com o objetivo de simular o confronto policial, foi efetuado um disparo de arma na perna de Francisco. O fato foi testemunhado por “Riba”.

Os policiais perseguiram a vítima durante toda a noite do dia 1° de fevereiro e manhã do dia seguinte. “Riba” passou seis dias se escondendo e perambulando pela zona rural até chegar à casa do irmão dele na periferia de Bacabal, reaparecendo no dia 8 do mesmo mês.

Pedidos

O Ministério Público requer a condenação dos policiais pelos crimes de falta de comunicação de prisão, tortura, tortura com resultado de morte, tentativa de homicídio e ocultação de cadáver. Também solicita que os denunciados sejam obrigados a indenizar José de Ribamar Neves Leitão e os herdeiros de Marcos Marcondes do Nascimento Silva em decorrência dos crimes.

Em caso de condenação, as penas previstas vão de 16 anos e seis meses a 43 anos de detenção.

Fonte: CCOM-MPMA

Procuradores de Curitiba festejaram golpe contra Dilma e disseram que foi mérito da Lava Jato

Dilma Rousseff / procurador Diogo Castor (Foto: Ricardo Stuckert | Reprodução)

247 – A Operação Lava Jato, que dizia combater a corrupção, comemorou a derrubada da ex-presidente Dilma Rousseff, tida como digna e honesta até por seus adversários, que foi golpeada e substituída pelos políticos mais corruptos da história do Brasil.

Em uma das mensagens trocadas pelo aplicativo Telegram, o procurador Diogo Castor de Matos disse que o impeachment foi resultado de “um trabalho bem feito” da Lava Jato.

“Independente da posição partidário (sic), o impeachment é um resultado de um trabalho bem feito da Lava Jato. Parabéns a todos pelo trabalho bem feito nesses dois anos.

A mensagem foi feita no contexto da votação na Câmara dos Deputados pelo impeachment, por volta de 23h do dia 17 de abril de 2016. As mensagens que vieram previamente eram de ansiedade pelo resultado da votação.

O diálogo consta de peça apresentada pela defesa do ex-presidente Lula ao ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal.