Carla Zambelli confirma que Moro protegia o PSDB e perseguia o PT como juiz da Lava Jato

Moro no casamento de Carla Zambelli e Aginaldo de Oliveira (Reprodução)

Revista Fórum – Em entrevista na manhã desta segunda-feira (25), a deputada Carla Zambelli (PSL-SP), fiel escudeiro de Jair Bolsonaro, afirmou que o ex-ministro da Justiça Sérgio Moro, como juiz, protegia o PSDB e perseguia o PT nas investigações da Lava Jato.

“Os colegas da PF falavam sobre o fato de que a Lava Jato era muito em cima do PT. […] Era uma percepção interna de que não se falava em PSDB”, disse, segundo a jornalista Kelly Matos, da rádio Gaúcha, em seu Twitter.

Zambelli, que tem Moro como padrinho de casamento, afirmou que o “ex-ministro tinha uma investigação seletiva”. “Ele tinha predileção em condenar o PT”, afirmou.

OMS diz que estudo com cloroquina será parado e medicamento reavaliado

AE Agência Estado

Correio Braziliense – O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou nesta segunda-feira, 25, que um grupo da entidade determinou que seja paralisado um estudo sobre o uso da hidroxicloroquina para pacientes com coronavírus. Segundo ele, haverá agora uma avaliação sobre o medicamento, para se decidir se esses estudos serão retomados ou devem ser interrompidos de modo permanente.

Ghebreyesus destacou em entrevista coletiva virtual da OMS um estudo publicado na sexta-feira pela revista científica The Lancet.

A publicação britânica mostrou em um levantamento que pacientes com coronavírus que tomavam cloroquina e hidroxicloroquina tinham taxas de mortalidade superiores às de outros grupos, no mais recente estudo a contestar os eventuais benefícios desses medicamentos contra a covid-19, com o agravante de que eles podem causar problemas cardíacos em parte dos pacientes.

“O Grupo Executivo (da OMS) implementou uma pausa temporária no braço com hidroxicloroquina dentro do Solidarity Trial, enquanto os dados são revisados pelo Conselho de Monitoramento da Segurança dos Dados”, informou Ghebreyesus.

A OMS conduz atualmente esse Solidarity Trial com parceiros em vários países, a fim de testar medicamentos contra o novo coronavírus. O diretor-geral garantiu que a OMS “continua a atuar agressivamente em pesquisa e tratamento” contra a doença.

Ghebreyesus comentou que uma revisão considerará os dados coletados até agora no Solidarity Trial e, com os dados disponíveis, “avaliar de modo adequado os potenciais benefícios e problemas desse medicamento”.

Diretora-geral para Programas da OMS, Soumya Swaminathan também tratou do assunto.

Ela disse que a OMS pode ainda recomendar o medicamento, caso ele se mostre eficiente e reduza o tempo de internações, sem elevar riscos.

Agora, porém, afirmou ser necessário que o conselho da OMS avalie os dados já disponíveis e revise a decisão sobre a hidroxicloroquina. Um novo posicionamento sobre o medicamento deve vir a público “dentro de uma ou até duas semanas”, informou.

Diretor-executivo da Organização Mundial da Saúde, Mike Ryan disse que “se não houver problemas, podemos voltar a usá-la” contra a covid-19.

Segundo ele, a interrupção dos testes é um procedimento padrão, nesses casos.

Prefeitura confirma primeira morte por Covid-19 em Araioses

Em novo comunicado a Prefeitura de Araioses, através da Secretaria Municipal de Saúde informa, com pesar, o falecimento de um homem de 71 anos, ocorrido neste domingo (24), no Hospital Estadual Dirceu Arcoverde – HEDA em Parnaíba/PI, decorrente de Covid-19. O paciente possuía comorbidades (era hipertenso).

A Gestão municipal se solidariza e apoia os familiares neste momento e reforça as recomendações de distanciamento social, contando com o apoio da população para seguir as medidas já anunciadas pela Prefeitura e pelo Governo do Estado, todas de acordo com protocolos do Ministério da Saúde e da Organização Mundial de Saúde (OMS).

De acordo com o Boletim Epidemiológico Covid-19 da Secretaria de Saúde divulgado às 14 horas de hoje (24), há 66 casos confirmados sendo 58 casos ativos, 7 recuperados e um óbito.

Números atualizados da Covid-19 em Araioses:

Notificados 161 casos;

Suspeitos 48;

Descartados 47;

Confirmados 66;

Confirmados ativos 58;

Recuperados 7; e 1 (um) óbito.

O isolamento social extremamente importante na prevenção e no combate ao Covid-19. Faça sua parte. Se for sair de casa use Máscara.

Sem alteração; Covid-19 mantém os números dia 22

Segundo o Boletim Epidemiológico Covid-19 divulgado ontem (23), às 17 horas, nenhum caso confirmado nas últimas 24 horas em Araioses.

Números atualizados da Covid-19 em Araioses:

Notificados 155 casos;

Suspeitos 42;

Descartados 47;

Confirmados 66;

Confirmados ativos 59;

Recuperados 7; e nenhum óbito.

Diz o boletim que os casos confirmados e casos suspeitos seguem sendo acompanhados pela Secretaria Municipal de Saúde Araioses, que está realizando todos os procedimentos de acordo com Secretaria de Estado de Saúde e Ministério da Saúde.

O isolamento social extremamente importante na prevenção e no combate ao Covid-19. Faça sua parte. Se for sair de casa use Máscara.

Em tempo: Um secretário do município publicou em um grupo de WhatsApp que há 8 dias está com os sintomas do Covid-19 – o que não quer dizer que seja o vírus –  e eis o seu relato:

“Não estou podendo acompanhar os trabalhos mais o Chico Rabino (deve ser Sabino) está à frente. Estou já há 8 dias de cama com alguns sintomas do covid 19. Já dei febre, dor no corpo, nos olhos, uma torce seca que não passa. Mais desde ontem não apresentei mais febre. Hoje estou bem melhor mesmo. Estou em casa isolado da minha família e tomando medicamentos. Vai da tudo certo se for à vontade de Deus. Na segunda vou ver se faço o teste para covid”.

São 21.191 os casos confirmados da Covid-19 no Maranhão; mais de 4 mil curados, diz SES

Nos leitos de UTI, segundo a SES, são 459 pessoas em tratamento para recuperação da Covid-19 — Foto: Divulgação/Governo do Maranhão

Segundo o último boletim da Secretaria de Estado da Saúde (SES), o Maranhão teve mais 2.424 casos novos e chegou a 21.191 casos confirmados, com 754 óbitos e 4.074 curados e 16.363 pessoas em tratamento.

Nas últimas 24h, foram registrados 32 mortes em 23 municípios, sendo dez só em São Luís, e uma em cada município a seguir: Arari, Timon, Paço do Lumiar, Santa Rita, São João do Soter, São José de Ribamar, Imperatriz, Lago dos Rodrigues, Humberto de Campos, Alto Alegre do Maranhão, Tufilândia, Bequimão, Coelho Neto, Pinheiro, Palmeirândia, Carutapera, Brejo, Esperantinópolis, Santa Quitéria, Centro Novo, São João Batista e Coroatá.

Com informações do G1-MA

HISTÓRIA DE ARAIOSES – De sua origem até os dias atuais

Revoada de guarás entre a Ilha dos Guarás e o Morro do Meio, Araioses/MA

Araioses é uma cidade praticamente sem memória, o que acaba tornando difícil a vida de muitos estudantes que recebem como tarefa escrever ou falar algo sobre a história de nosso município, e não encontram as informações que precisam, em arquivos ou livros que relatem esses fatos.

Porém, graças ao louvável trabalho da professora e poeta Hozana Costa, o texto de sua autoria – que está posto abaixo – é importantíssima fonte de pesquisa, que com certeza contribuirá, em muito, para um melhor conhecimento de nossa história dede as suas origens até os tempos atuais.

O texto que publico foi extraído do Facebook de Zé Lima – o Zé do Mel, meu amigo de longas datas da Comunidade Carnaubeiras, distante 27 km da sede da cidade de Araioses.

Por Hozana Costa Rodrigues*

Professora Hozana Costa Rodrigues

Quando o índio Araio, da Tribo dos Tremembéns ou Teremembés morreu corajosamente tentando impedir um desembarque dos holandeses na Praia do Arpoador, perto de Tutoia/MA, juntamente com um grupo de vinte e seis índios Tremembés, seu filho Arinhã, jovem guerreiro, de vinte anos, reuniu sua mãe, seu irmão Arimã e alguns dos parentes mais próximos e separaram-se da tribo dos Tremembés, em 1699, e empreenderam viagem para o leste da Província, em direção ao Delta do Rio Parnaíba. Passaram pelos lugares onde hoje são os povoados ou cidades de: Barro Duro, Água Doce do Maranhão, Carnaubeiras, Frecheiras dirigindo-se rumo ao Rio Magú.

Em janeiro de 1701, atravessaram o Rio Magú, em pequenas canoas, feitas por eles mesmos e chegaram às proximidades de Ponta Grossa, na margem direita do Lago Grande do Magu, instalando-se, definitivamente, onde hoje é o povoado de Aldeia. Arinhã, chefe do grupo, organizou a formação de uma nova tribo que passou a chamar-se Araios, em homenagem ao velho índio Araio, pai de Arinhã.

Em 1702, Arinhã casou-se com Arinã, pois, segundo os costumes de algumas tribos, no casamento, a esposa recebe o mesmo nome do esposo, nascendo-lhes dois filhos: Aritã e Arivã.

Os índios araios viviam da pesca, da caça, fabricavam canoas, objetos de barro cozidos ao sol. Plantavam mandioca e milho, usavam arco e flecha, o macuque (machado), o jequi, o landuá e o quebra (pequeno curral feito de buriti).

Os Araios, assim como os Tremembés, falavam o tenetehara, um dialeto originário da língua Tupi.

Tempos depois, o jovem cacique Arinhã uniu ao seu nome, o nome do rio, passando a chamar-se Arinhã Magú, que no dialeto tenetehara significa morador da beira do rio ou do lago.

João de Deus de Magú

Dramaturgia de alunos das escolas de Araioses revivendo à História

João de Deus e Silvestre da Silva nasceu na Bahia, no dia 23 de julho de 1701, descendente de Diogo Alvares (Caramuru). Era mestiço por ser filho de homem branco com preta escrava. Muito inteligente, corajoso e aventureiro empreendeu viagem pelos sertões do Piauí, alcançando o Rio Parnaíba penetrou no Maranhão em 1728, chegando ás margens do Rio Itapecuru, onde encontrou os índios Canelas que habitavam a Serra da Canela, sendo levado até o povoado destes, atual cidade de Alcântara.

Dando continuidade às suas viagens, João de Deus alcançou as nascentes do Rio Magú e perto de sua foz, no Rio Parnaíba, descobriu os índios Araios no dia 22 de abril de 1741, ocasião em que celebravam a “Festa das Águas”, uma de suas manifestações folclóricas.

O cacique Arinhã fez sinal para que se aproximasse e fê-lo sentar-se ao seu lado. Logo depois dos primeiros contatos, João de Deus já então casado com dona Mariana, fizeram um pacto de amizade com os índios Araios. Para reafirmar essa aliança, João de Deus uniu seu nome ao nome do cacique, passando a chamar-se João de Deus Magú e Silvestre da Silva.

Pela facilidade em lidar com os índios, promoveu o aldeamento já organizado nos moldes de uma civilização: Dividiu-os em grupos familiares, vestiu-os e juntos construíram casas, inclusive uma casa de campo para o cacique. Ao lado da casa, fizeram um grande campo agrícola e ensinou-os o plantio de algodão em 1743.

Além do plantio de algodão que muito prosperou, ensinou-os a tecerem panos para seu próprio vestuário. O algodão nesta época passou a ser uma das principais fontes de renda do Maranhão.

Em 1748, João de Deus construiu uma capela sob a invocação de Nossa Senhora da Conceição, Imagem que lhe fora dada por sua sogra como presente de casamento. Era uma Imagem ricamente adornada de ouro e prata, vinda de Portugal em 1730, tendo sido esculpida na cidade de Guimarães.

Em 1751, a antiga aldeia já possuía o aspecto de uma comunidade “civilizada”, pois possuía vinte casas. Em virtude disso, João de Deus foi a São Luís pedir ao Bispo que mandasse um padre para batizar os índios.

No dia 15 de agosto de 1752, o padre Inácio Pereira da Fonseca, entronizou a Imagem de Nossa Senhora da Conceição na Capela e batizou todos os índios, dando assim início a fundação do Povoado, que foi denominado ARAIOSES por João de Deus após breve discurso.

No mesmo ano, 1752, foi construída uma escolinha ao lado da Capela, onde João de Deus e dona Mariana, ensinaram aos Araios o Alfabeto da Língua Portuguesa, o Catecismo da Doutrina Cristã e Noções de Aritmética, além de noções de carpintaria na fabricação de mesas e tamboretes. João de Deus também produziu um pequeno dicionário Tenetehara – Português que perdeu-se após sua morte em 1765.

Em 12 de abril de 1763, faleceu o velho cacique Arinhã Magú, com 84 anos, causando grande tristeza em toda a tribo. Contudo, o novo povoado crescia, pois já se criava gado vacum e cavalar e praticava-se a pesca do marisco nas praias das Ilhas do Caju e do Carrapato transportando-os em canoas para o povoado. A lavoura da cana-de-açúcar, do algodão, do milho, mandioca e feijão desenvolvia-se de tal maneira que passaram a vendê-los em outras regiões especialmente no Piauí.

No dia 10 de novembro de 1765, dois anos depois da morte de Arinhã Magú, João de Deus adoeceu gravemente e após breves palavras, morreu aos 64 anos sendo sepultado junto ao seu amigo, no cemitério da Aldeia. Um ano depois, em vinte de novembro de 1766, falece dona Mariana extinguindo-se assim os fundadores de Araioses.

Mortos o cacique e João de Deus, muitos índios dispersaram-se pela região, os quais, hoje, constituem a árvore genealógica da maioria das famílias que habitam as regiões do Rio Magú.

Anos depois da morte de João de Deus, as terras que havia doado à Santa em 12 de abril de 1764, foi considerada nula a doação por ter sido feita sem as formalidades do Parágrafo 15 e seguintes da Lei de 9 de setembro de 1769, o que gerou muita polêmica no ano de 1844.

Após o reconhecimento da legalidade da doação, procedeu-se a edificação de uma nova capela na margem esquerda do Rio Santa Rosa, no local onde hoje se encontra a Matriz, servindo esta como célula mater do Arraial, tornando-se Freguesia em 10 de novembro de 1851 através da Lei Estadual nº 299 que tinha sede no primeiro lugar do aldeamento indígena, passando a sediar-se na nova povoação conhecido por “Enjeitado”, pois já contava com maior expressão do que a Aldeia decadente que originou a verdadeira história.

Depois da Vila surge Araioses

Em 15 de maio de 1893, quarenta e dois anos depois, é elevada à categoria de Vila, sendo governada por Intendentes, Subintendentes, e vereadores da Câmara da Vila em conformidade das Leis n°23 de 24 de outubro de 1892 e n°31 de 24 de maio do mesmo ano. De agosto de 1893 a 31 de dezembro de 1918 a Vila teve seis Intendentes.

Quarenta e cinco anos depois, no dia 29 de março de 1938 é elevada à categoria de Cidade pela Lei Estadual n°45, vivendo um longo período de Intervenções, de 6 de dezembro de 1930 a 30 de julho de 1937.

Quando eclodiu a “Revolução de 30” no Rio de Janeiro, Araioses também sofreu seus impactos, pois foi deposto o prefeito Coronel Domingos Freitas Diniz, assumindo o cargo como Interventor, o comerciante Dionísio da Silva, nomeado pelo major José Luso Torres, interventor Federal no Maranhão.

Interventores que administraram Araioses:

1- Dionísio da Silva (06-12-1930)

2- Tenente Felipe José Ribeiro Mota (1931)

3- Abílio Neves de Alceu (1931)

4- Herculano Pastor de Almeida (1932)

5- Lauro Pastor Almeida.

6- Antonio Ibiapina Filho (1933)

7- Francisco José de Seixas.

8- Agripino Athayde Lima (1935)

9- João Batista de Freitas Diniz (11-11-1936 a 10-05-1937)

10 Abílio de Brito Pereira (10-05-1937).

Passado o regime intervencionista, foi implantado o regime democrático por brevíssimo tempo. A Constituição Estadual de 16 de outubro de 1936 restabeleceu a Eleição Direta para prefeitos e vereadores, para o quadriênio de 1937 a 1941, a cujo pleito concorreu e foi eleito e empossado o primeiro prefeito eleito pelo povo, Eduardo Luís dos Reis, em 30 de junho de 1937. Contudo, seu governo durou apenas sete meses, pois em 03 de janeiro de 1938 seu mandato foi interrompido porque no Maranhão recomeçou o antidemocrático processo de nomeação de Interventores. Era a época do “Estado Novo” de Getúlio Vargas.

O processo de nomeações também durou pouco tempo. Apenas dois prefeitos chegaram a ser nomeados:

1- Orestes Mourão (03-01-1938 a 01-03-1939)

2- Belarmino Freire (01-03-1939 a 15-07-1946).

Terminado o processo de nomeações todos os seguintes prefeitos foram eleitos:

1- João Batista Freitas Diniz (15-07-1946 a 01-03-1951)

2- Antonio de Freitas Costa (01-03-1951 a 1956)

3- Pedro Alexandrino Costa (concluiu o mandato de seu antecessor, como Presidente da Câmara, que foi até 1957)

4 – Sebastião Furtado Mendonça (1957 a 1961)

5- Tito Ferreira Gomes (1961 a 1966)

6- Silvio de Freitas Diniz (1966 a 1970)

7- José Marques Furtado (1970 a 1973)

8- Sílvio de Freitas Diniz (1973 a 1977)

9- Oscar de Freitas Diniz (na condição de vice, concluiu o mandato do titular em 31-01-1977)

10- José Cardoso do Nascimento (31-01-1977 a 31-01-1983)

11- Tito Ferreira Gomes (31-01-1983 mandato interrompido a 26 de setembro de 1984)

12- Olímpio Jacinto da Cunha (assumiu como vice de Tito em 26-09-1984 a 26-03-1985)

13- Tito Ferreira Gomes (reassume a prefeitura em 23-03-1985 a 31-01-1989)

14- José Cardoso do Nascimento (1989-1992)

15- Vicente de Paula Moura (1993-1996)

16- Francisco das Chagas Costa (1997-2000)

17- Vicente de Paula Moura (2001 até 04 de maio)

18- Pedro Henrique Silva Santos (assumiu a prefeitura por ocasião da morte de Vicente de Paula Moura em 07-05-2001 a 01-2005)

19- José Cardoso do Nascimento (2005 a 2008)

20- Luciana (Trinta) Marão Félix (01-2009 a 01-2013)

21- Valéria (do Manin) Cristina Pimentel Leal (01-2013 a 2016)

22- Cristino Gonçalves de Araújo (01-2017 a 2020)

Localização de Araioses

Araioses localiza-se ao NORTE com OCEANO ATLÂNTICO, ao SUL com Magalhães de Almeida e São Bernardo, ao LESTE com o Rio Parnaíba/PI, a OESTE com Água Doce do Maranhão e Santana do Maranhão.

Está 6,0 m de altitude do nível do mar, ocupa uma área de 1.596,1 km² com uma população de 42.600 (2011), tendo clima tropical, semiárido e quente, com duas estações distintas; a chuvosa (dezembro a junho) e a seca (julho a novembro). Seu tipo de solo: arenosos, areno-argiloso, argilosos e barrentos.

Sua vegetação é diversificada: praias e restingas no litoral, manguezais e ilhas. No Sul, caatinga e cerrados, carnaubais e babaçuais. Seu relevo é suave e ondulado.

A rede hidrográfica é composta de quatro bacias principais, na qual se destaca a do Rio Parnaíba que se completa com a do rio Santa Rosa para formar o grandioso Delta do Parnaíba ou Delta das Américas, o maior no Planeta em céu aberto. Em seguida, as Bacias dos rios Magu e Mariquita que contribuem na formação do complexo de vários igarapés, lagoas, ilhas e banhado-balneários do Município de Araioses.

*Hozana Costa Rodrigues – formada na UEMA e CEERSEMA é professora do Município Araioses.

Marinha diz que 124 mil toneladas de minério de ferro foram retiradas de navio encalhado na costa do Maranhão

Navio Stellar Banner sofre fissura no casco no meio do Oceano Atrântico — Foto: Divulgação

Por G1 MA – São Luís

Navio Stellar Banner sofre fissura no casco no meio do Oceano Atlântico — Foto: Divulgação

A Marinha do Brasil informou que cerca de 124 mil toneladas de minério de ferro já foram retirados do navio Stellar Banner, que está encalhado na costa do Maranhão. A nota divulgada nesta sexta-feira (22) confirma também que nenhum dano ambiental foi registrado.

Segundo a Marinha, mais 16 mil toneladas devem ser retiradas do navio e na sequência terá início o trabalho para a embarcação reflutuar.

“O navio graneleiro Alfred Oldendorff e os batelões Leeuw e Jan Blanken permanecem na cena de ação para retirar e descartar o material na área de despejo de forma segura. O Navio mercante Stellar Banner continua estável, assentado no leito marinho”, diz trecho da nota.

O Navio Patrulha Guanabara da Marinha do Brasil supervisiona os trabalhos. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais (Sema) também monitoram a operação.

“Os órgãos e empresas envolvidas continuam envidando o máximo de esforços e recursos possíveis, visando solucionar o ocorrido com brevidade, e sempre atendendo as normas e legislação em vigor, priorizando a salvaguarda da vida humana no mar, a proteção do meio ambiente e segurança da navegação”, diz a Marinha na nota.

Antes da retirada do minério de ferro, outra operação foi realizada. O navio com bandeira dos Países Baixos ‘Defender’ foi contratado para retirar toneladas de óleo do Stellar Banner. A operação foi realizada no dia 12 deste mês e retirou 3,9 mil metros cúbicos de óleo da embarcação sul-coreana.

Barco ALP Defender inicia retirada de óleo do navio Stellar Banner, encalhado na costa do Maranhão — Foto: Capitania dos Portos

Área afetada

A área afetada no casco do navio é de cerca de 25 metros, segundo o chefe de Estado-Maior do Comando do 4º Distrito Naval, Robson Neves Fernandes. Atualmente, não há registro de vazamentos.

No dia 28 de fevereiro, o Ibama havia verificado o vazamento de 333 litros de óleo no mar e o poluente havia se espalhado por uma área de 0,79 km². Um dia depois, o instituto afirmou que não visualizou mais as manchas de óleo encontradas anteriormente.

Inquérito

A Superintendência da Polícia Federal (PF) no Maranhão informou que abriu um inquérito para apurar possível crime ambiental no acidente do Stellar Banner. Antes, a Marinha já tinha informado que instaurou um inquérito administrativo para apurar causas, circunstâncias e responsabilidades sobre o caso.

Acidente com o Stellar Banner

O navio Stellar Banner sofreu duas fissuras no casco no dia 25 de fevereiro, logo após ter saído do Terminal Portuário da Ponta da Madeira em São Luís, com destino a um comprador em Quingdo, na China. A embarcação possui capacidade para 300 mil toneladas de minério de ferro e tem 340 metros de comprimento, o equivalente a dois campos de futebol.

Segundo a Capitania dos Portos do Maranhão, logo após identificar as fissuras no casco, o navio começou a afundar no Oceano Atlântico, a cerca de 100 km da costa do litoral do Maranhão. Por conta da situação de emergência, o comandante do navio emitiu um alerta e levou o Stellar Banner para um banco de areia.

O navio tinha 20 tripulantes, sendo 12 coreanos e oito filipinos. Após o resgate, seis estão ajudando na operação de salvatagem e seguindo as instruções da Capitania dos Portos. A Polaris informou que os outros 14 tripulantes da embarcação já estão em terra firme e devem ser repatriados.

Só o golpe salva o mandato de Bolsonaro

Por Fernando Brito, editor do TIJOLAÇO

Jair Bolsonaro, é verdade, já não tinha o respeito pessoal de ninguém nas instituições da República.

Hoje, porém, quem perdeu qualquer traço de respeito foi o presidente da República, ao despir-se, com absoluto despudor, de toda a liturgia do cargo.

Não importa que não haja no vídeo prova cabal de que ele pressionou Sérgio Moro para trocar o diretor ou o superintendente da Polícia Federal.

O que aconteceu é que ele perdeu completamente a capacidade de ser acatado por qualquer um que não seja seu áulico ou carrapato de seu governo.

Entre estes, infelizmente, está um grupo de generais cheios de ambição e ódio que, por sua vez, usurpam o nome das Forças Armadas em seu próprio benefício, trabalham por distribuírem, a si e a outros grupos de militares cargos e posições de governo.

Estão, pela violência e pelo arbítrio, cada vez mais grotescos, criando um ´nico caminho para sustentar um governo que já não se sustenta.

“Centrão”, já o provaram as agonias de Collor e Dilma, não segura governo, ou se seguram, como com Temer, apenas impedem que se sepulte seu cadáver.

Agora, com as agruras da crise que não demanda explicações, menos ainda o poderão.

Bolsonaro, no médio prazo, só permanece no poder com um golpe e é esta a questão que está em pauta em nosso país.

Manter este desclassificado, aceitar seus planos de armar milícias em seu favor e permitir que ele siga a transformar a República em um encontro de rufiões de bordel é concordar que, pela força, se consume totalmente um golpe autoritário da bandidagem com matrícula estatal e nome no Diário Oficial.

São João do Maranhão 2020 está cancelado; Governo estuda outra data para realizar evento

Reprodução

O Imparcial – Todos os anos é grande a expectativa do povo maranhense para uma das festas mais tradicionais do nosso estado: o São João. Logo após o fim do Carnaval, a espera é ansiosa pelas toadas de Bumba-meu-boi, apresentação de grupos juninos, além de outros marcos dessa época.

No entanto, por conta da pandemia do novo coronavírus, que tem feito toda a população se manter isolada em casa, a Secretaria de Cultura do Maranhão informou que as festividades juninas no estado não serão realizadas neste ano.

Assim como outros eventos foram cancelados a nível estadual, nacional e mundial, o cancelamento do São João realizado tradicionalmente no mês de junho no estado, veio como uma forma de tentar conter a disseminação da COVID-19 na população, já que essa época reúne milhares de pessoas em vários locais, principalmente naqueles já característicos, como o Centro Histórico de São Luís, festa de São Marçal no João Paulo, entre outros.

Contudo, ainda segundo a Secretaria de Cultura do estado, está sendo estudada a possibilidade das festividades de São João serem realizadas ainda este ano, em uma época diferente, após o período de quarentena, dependendo da liberação das autoridades sanitárias competentes.

O cancelamento de um dos maiores eventos a nível nacional traz prejuízos culturais e econômicos. O Governo do Estado projeta algo em torno de 76 milhões de reais, fazendo uma comparação com o investimento de 19 milhões feito no ano passado, que teve retorno médio de quatro vezes o valor investido. Com mais de 1.300 apresentações, o São João do Maranhão em 2019 foi um sucesso de público, responsável por 70% da ocupação hoteleira em São Luís e 85% em Barreirinhas. Além disso, o Aeroporto Nacional de São Luís movimentou cerca de 150 mil passageiros em junho.

Com relação aos prejuízos culturais nesse período de crise sanitária mundial, houve o lançamento do Programa Conexão Cultural, que beneficiou mais de 600 artistas com apresentações online nas redes sociais institucionais.

Festa do Divino

No início do ano, outro grande evento cultural tradicional foi cancelado por causa do coronavírus: a Festa do Divino Espírito Santo, que reúne milhares de fieis, admiradores e turistas todos os anos na cidade de Alcântara. O festejo, que anualmente conta com o apoio do Governo do Estado, será realizado em 2021, sob o comando da Imperatriz Alda Silva e os mesmos mordomos escolhidos em 2019.

Covid-19 em Araioses, números atualizados

Boletim Epidemiológico da Secretaria de Saúde de Araioses divulgado hoje (22), às 17 horas, tem números próximos dos de ontem.

Confira os números do novo Boletim Epidemiológico da Secretaria de Saúde de Araioses divulgado as divulgado hoje (22), às 17 horas.

Os caos confirmado de contaminação pelo novo coronavíros aumentou de 64 para 66 casos.

Números atuais da Covid-19 em Araioses:

Notificados 152 casos;

Suspeitos 39;

Descartados 47;

Confirmados 66;

Confirmados ativos 59;

Recuperados 7; e nenhum óbito.

A situação de casos confirmados no Centro (17 casos) e bairro Rodeador (13 casos) continuam com os mesmo números de ontem, porém de acordo com o print da secretária, todos os bairros de Araioses tem pelo menos um caso de contaminação pelo novo coronavírus.

O isolamento social é extremamente importante na prevenção e no combate à covid-19. Faça sua parte. Se for sair de casa use máscara.

Vídeo divulgado: Bolsonaro xinga governadores de “bosta”, prega armamento da população e diz que é fácil implementar ditadura no Brasil

“Havendo necessidade qualquer um dos poderes pode pedir às Forças Armadas que intervenham para restabelecer a ordem, sem problema nenhum”, disse o presidente durante a reunião de 22 de abril

Foto: Isac Nóbrega/PR

Por Lucas Rocha

Revista Fórum – Após a revelação do vídeo da reunião ministerial do gabinete do presidente Jair Bolsonaro, diversas afirmações polêmicas feitas pelo ex-capitão vieram à tona e chamaram a atenção. A gravação foi revelada na tarde desta sexta-feira (22) após decisão do ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal.

Entre outras questões, Bolsonaro fala sobre a troca de ministros caso “mexam” com a família dele – ponto central do inquérito aberto pela Procuradoria-Geral da República -, AI-5, intervenção militar, impeachment e bandeiras defendidas por ele. Governadores também são alvo do presidente.

Um dos trechos mais fortes da fala é quando o presidente, revoltado cita o artigo 142 da Constituição Federal logo após dizer que não existe mais AI-5. O artigo é alardeado por bolsonaristas como garantidor de uma suposta intervenção militar constitucional.

“Agora, nós queremos cumprir o artigo 142? Todo mundo quer cumprir o artigo 142. Havendo necessidade qualquer um dos poderes pode pedir as Forças Armadas que intervenham para restabelecer a ordem, sem problema nenhum” declarou o presidente.

A deputada federal Bia Kicis (PSL-DF), inclusive, defendeu uma intervenção baseada nesse artigo no plenário do Congresso Nacional na quinta-feira. Assista aquiA palavra intervenção e o verbo intervir, no entanto, não estão presentes no artigo, como pode ser lido aqui.

O clamor pelo golpe por parte da parlamentar atende às manifestações de pequenos grupos bolsonaristas que tem acampado na Praça dos Três Poderes nas últimas semanas com cartazes e gritos contra o STF e o Congresso Nacional.

Confira algumas declarações ditas pelo presidente:

Troca de ministro

“Putaria o tempo todo pra me atingir, mexendo com minha família já tentei trocar segurança nossa no rio de janeiro e não consegui. Isso acabou! Não vou fuder um amigo meu porque não posso trocar a segurança. Se não puder, troca o ministro. E ponto final”.

AI-5

“Cabo o AI-5, AI-5 não existe. É uma besteira. Artigo 142 é um pessoal que não sabe interpretar a Constituição. Agora em cima disso fazer uma onda? Quando a Câmara faz homenagem a Che Guevara, Mao Tsé Tung, não tem nada demais. Quando o Partido Comunista do Brasil faz suas convenções e idolatram Fidel Castro não tem problema nenhum. Então quando um coitado levanta uma placa pedindo Ai-5 eu tô me lixando pra aquilo”.

Artigo 142 (Intervenção militar)

“Agora, nós queremos cumprir o artigo 142? Todo mundo quer cumprir o artigo 142. Havendo necessidade qualquer um dos poderes pode pedir as Forças Armadas que intervenham para restabelecer a ordem, sem problema nenhum”.

Armar população

“O que eles querem impor uma ditadura. Olha, como é fácil impor uma ditadura aqui. Por isso que eu quero que o povo se arme. É facinho colocar uma ditadura aqui. Vem um filha da puta de um prefeito e deixa todo mundo dentro de casa. Se eu fosse ditador, eu ia querer desarmar”.

Luta pelo poder e impeachment

“Não é apenas cuidar do seu ministério. A luta pelo poder continua a todo vapor e sem neurose da minha parte. Tem campo fértil pra aparecer porcaria aí. Não é ‘tá bom, o ministério fatura’, ‘deu merda, cai no colo do presidente’. Por exemplo, quando se fala em possível impeachment, ação no Supremo, baseados em filigramas. Eu vou em qualquer lugar do território nacional. Eu não vou meter o rabo nos meios das pernas. Impeachment com frescura? Com babaquice? Não. Eu sou o chefe Supremo das Forças Armadas. Falei algo e nada demais”.

Aceitar bandeiras

“Quem não aceitar as minhas bandeiras, Damares, família, Deus, armamento, liberdade de expressão, livre mercado, está no governo errado. Perde o ministério quem for elogiado pelo Globo, pela Folha… Pelo Antagonista… Tem ministro que é sempre elogiado nesses blogs”.

Governadores

“Esse bosta do governador de SP, esse estrume do RJ, o bosta do prefeito de manaus abrindo covas coletivas”.

Torcida pela prorrogação de mandatos

Congresso discute adiar as eleições para o fim do ano – Foto: Reprodução

A torcida de muitos prefeitos e vereadores brasileiros é grande para que a Covid-19 inviabilize a realização das eleições municipais neste ano.

Adiar para o dia 6 dezembro – o primeiro turno e dia 20, o segundo – como sugere a PEC do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), líder da minoria no Senado, que foi apresentada na sexta-feira (15) é pouco para essa gente.

O sonho deles é que Bolsonaro ponha em prática sua vocação para ditador e imponha a prorrogação dos mandatos de prefeitos e vereadores até 2022.

Sonhar é algo que está ao alcance de todos, porém não que seja impossível, mas que não contem com isso diante da insatisfação do povo com a maioria desses gestores e se não se cuidarem para a disputa, ao invés de sonho, vão ter pesadelos.

Sociedade Brasileira de Cardiologia alerta médicos e pacientes: não usem a cloroquina

247 -A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) divulgou nota nesta sexta-feira, em que alerta sobre os riscos do uso da cloroquina, recomendada por Jair Bolsonaro no tratamento da Covid-19. Nesta sexta-feira, um estudo publicado pela revista médica The Lancet, a de mais prestígio no mundo, a partir de testes em 96 mil pacientes, aponta que o remédio mata, aumentando o risco de complicações cardíacas, e não ataca a Covid-19.

Abaixo, a nota da SBC e vídeo sobre o estudo científico:

O Ministério da Saúde, no âmbito de suas atribuições, publicou novas orientações para tratamento medicamentoso precoce de pacientes com diagnóstico de COVID-19, infecção causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2).

A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) não recomenda o uso da Cloroquina e Hidroxicloroquina associada, ou não, a Azitromicina, enquanto não houver evidências científicas definitivas acerca do seu emprego.

No entanto, para os pacientes que optarem pela realização do tratamento, orienta que, desde que resguardada as condições sanitárias necessárias para minimizar o risco de contágio de profissionais de saúde e outros pacientes, que sejam realizados eletrocardiogramas a fim de avaliar a evolução do intervalo QT, de forma a subsidiar o médico quanto a pertinência de se persistir no tratamento. Para tanto, a Telemedicina pode ser uma alternativa viável para suportar essa iniciativa.

Por fim, a SBC, com base em seus propósitos sociais estará sempre à disposição para contribuir com as autoridades sanitárias do país na adoção de políticas públicas de interesse da sociedade brasileira.

SOBRE A SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA

Fundada em 14 de agosto de 1943, na cidade de São Paulo, por um grupo de médicos destacados liderados por Dante Pazzanese, o primeiro presidente, a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), tem atualmente um quadro de mais de 13.000 sócios e é a maior sociedade de cardiologia latino-americana, e a terceira maior sociedade do mundo.

Cannabis pode ajudar a tratar e prevenir coronavírus, mostra estudo

Pesquisador Igor Kovalchuk, disse que a maconha poderia reduzir os pontos de entrada do vírus em até 70%

Por Lisiane Martins

O Imparcial – Uma equipe de cientistas canadenses acredita ter encontrado fortes componentes na maconha que poderiam ajudar a prevenir e tratar infecções por coronavírus.

Os pesquisadores são da Universidade de Lethbridge, na província de Alberta, no Canadá, e disseram que um estudo realizado em abril mostrou pelo menos 13 plantas de cannabis com alto teor de CBD pareciam afetar as vias ACE2 que o vírus usa para acessar o corpo. Os cientistas Igor e Olga Kovalchuk, ambos professores de Biologia da universidade, escreveram um artigo sobre o tema afirmando que extratos específicos da planta são promissores como um tratamento adicional para a doença provocada pelo novo coronavírus.

“Ficamos totalmente surpresos no início e depois ficamos muito felizes”, disse uma das pesquisadoras, Olga Kovalchuk, durante uma entrevista.

Os resultados, também foram publicados na  revista online Preprints , e  indicam que extratos de cânhamo com alto teor de CBD podem ajudar a bloquear proteínas que fornecem uma “porta de entrada” para o Covid-19 entrar nas células hospedeiras. Portanto, segundo o pesquisador Igor Kovalchuk, a maconha poderia reduzir os pontos de entrada do vírus em até 70% e assim as chances de combatê-lo aumentaria.

“Nosso trabalho pode ter uma influência enorme – não existem muitos medicamentos com potencial para reduzir a infecção em 70 a 80%”, pontua.

A maconha pode até ser usada para “desenvolver tratamentos preventivos fáceis de usar na forma de produtos para lavagem bucal e gargarejo na garganta”, sugeriu o estudo, com um “potencial para diminuir a entrada viral” pela boca.

“O principal não é que qualquer maconha que você pegue na loja faça ajude no tratamento”, disse Olga.

No entanto, são necessárias mais pesquisas, o estudo deu esperanças de que, “pode ser uma estratégia plausível para diminuir a suscetibilidade a doença”, além de “se tornar uma adição útil e segura ao tratamento do novo coronavírus”. No entanto, isso não significa que a pesquisa esteja finalizada. Segundo a própria instituição de ensino divulgou em seu site oficial, o estudo “ainda não foi revisado por pares ou publicado em uma revista científica” .

Os pesquisadores estão buscando financiamento para continuar seus esforços para apoiar iniciativas científicas para abordar a Covid-19.

“Embora nossos extratos mais eficazes exijam mais validação em larga escala, nosso estudo é crucial para a análise futura dos efeitos da cannabis medicinal no coronavírus. Dada a atual situação epidemiológica terrível e em rápida evolução, todas as oportunidades e avenidas terapêuticas possíveis devem ser consideradas”, afirmou a pesquisa.

Novo Boletim Epidemiológico da Secretaria de Saúde eleva para 64 os casos da Covid-19 em Araioses

O novo Boletim Epidemiológico da Secretaria de Saúde divulgado hoje (21), às 19 horas eleva para 64 os casos da Covid-19 em Araioses.

Números atuais do Covid-19 em Araioses:

Notificados 140 casos;

Suspeitos 30;

Descartados 46;

Confirmados 64;

Confirmados ativos 57;

Recuperados 7; e nenhum óbito.

O Centro com 17 casos, agora superou o bairro Rodeador que registrou 13 casos, que até então era a localidade com mais casos confirmados.

O isolamento social extremamente importante na prevenção e no combate à covid-19. Faça sua parte. Se for sair de casa use máscara.