Política de Araioses – “Mudam-se as coleiras mais os cachorros continuam os mesmos”

Antes mesmo de terminar o mês de janeiro o panorama político de Araioses já se mostra bastante diferenciado da forma como estava ao final do ano passado.

Dos mais de 20 pré-candidatos a prefeitura da cidade, de um bom número deles já não se ouve falar, parte deles já desistiram do projeto e outros tentam assegurar uma vaga de vice numa chapa majoritária com potencial de ser eleita.

Só não mudou ainda é o conceito de que se a eleição fosse hoje ela seria decidida entre Valéria do Manin e Remi Trinta, que diante na inelegibilidade de sua mulher a ex-prefeita Luciana Trinta, provavelmente será o candidato dela.

Os rumores que já se fala por aí de uma terceira via – e uma reunião com a presença de deputados e ex-prefeitos da região nesse sentido já estaria agendada para o próximo final de semana – ainda é muito cedo para falar dela, pois dependendo de quem seja o cabeça de chapa é que se terá uma ideia do seu potencial e se esse ou essa tem alguma diferença da duas lideranças já citadas acima.

Trocar seis por meia dúzia com certeza não é o que Araioses precisa para sair da grave crise em que se encontra. Botar ou recolocar no poder quem tem parte de responsabilidade com essa situação vergonhosa – construída por sucessivas administrações desastrosas – e ainda quem foi cúmplice desse descaso por longos e longos anos não faz o menor sentido.

O dito popular, “Mudam-se as coleiras mais os cachorros continuam os mesmos” tem tudo a ver com o histórico político/administrativa de Araioses, pois a prática mostra que mudam os gestores, mas os métodos não.

Até agora tudo que estou vendo não representa nenhuma mudança de verdade.

Em tempo: Continuo pré-candidato a prefeitura de Araioses na eleição deste ano e aguardo apenas a definição do partido para anunciar as metas para esse fim.

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