A “corte” está pronta para fazer de Huck seu ‘golden boy”

Por Fernando Brito editor do TIJOLAÇO

Tales Faria, no UOL, dá detalhes do conciliábulo havido semana passada na mansão de Luciano Huck no Rio de Janeiro (uma “bobagem” de 19 cômodos e 1.500 metros quadrados de área construída no espaço equivalente a seis campos de futebol) que reuniu a fina flor do tucanato sem voto e seus amigos do DEM.

Lá estavam, para cozinhar o Caldeirão 2022 nada menos que Fernando Henrique Cardoso, Armínio Fraga, Rodrigo Maia, ACM Neto, o os ex-ministros Mendonça Filho e Raul Jungmann, os financiadores dos movimentos “transparentes” da chamada “nova política” e o inefável Roberto Freire, que saiu do ministério depois da desfeita pública, em Portugal, ao escritor Raduan Nassar.

Todos para bajular Huck, seu Cavalo de Tróia para voltarem ao poder.

Combinaram que Huck só porá o nariz de fora da moita bem mais perto da eleição e verificado o desempenho de João Doria nas eleições de 2020 em São Paulo. Torcem para que vá mal e tenha de aposentar as pretensões presidenciais, que deixariam superlotado o campo da centro-direita. Tem a variável Moro, mas a possibilidade de uma candidatura do ex-juiz, ao que parece, não era muito acreditada em volta do caldeirão.

Querem, também, eleger perto de 4 mil vereadores, “tábatos” municipais que dariam capilaridade à candidatura.

Por enquanto, Huck fica fazendo o papel de “homem bom”, com o seu “Quem quer ser um Milionário” televisivo e vendendo sabão em pó “do bem”.

A Globo, espicaçada pelos ataques de Bolsonaro, aceitaria mantê-lo no ar com uma candidatura não-oficial, porque é de onde ele tira visibilidade.

E muito dinheiro, claro.

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