O pacto de Toffoli inclui entregar as estatais?

Por Fernando Brito no TIJOLAÇO

Numa velocidade surpreendente, o presidente do STF pautou para quinta-feira o julgamento da liminar concedida ontem por Edson Fachin que restabeleceu a ordem dada por Ricardo Lewandowski – e “revogada” por decisão do STJ – para legalizar a venda da Transportadora Associada de Gás (TAG), entregue para a franco-belga  Engie (ex-Tratecbel) e para o fundo de pensões canadense CDPQ.

Vendeu-se, em março, 90% do capital da TAG por US$ 8,6 bilhões, permanecendo com a Petrobras apenas uma parcela de 10%. A TAG movimenta 74,67 milhões m³ por dia, abastecendo o Norte, o Nordeste e o Sudeste do país.

O findamento da liminar que proibiu a venda é simples de entender: se exige uma lei para criar uma empresa estatal, Lewandowski e Fachin entenderam que, para desfazer uma estatal – por venda ou extinção – é necessária também autorização legislativa e uma licitação que dê ao Estado a oportunidade de que receba a melhor oferta por ela.

Que não houve, claro.

Agora, neste julgamento, mais que a venda da TAG, estará em jogo a venda, sem consulta ao Congresso, de qualquer empresa pública e sem licitação.

Espera-se que não seja esta a parte de Dias Toffoli no tal “pacto” acertado hoje no Planalto, já de si um absurdo, porque não cabe ao Supremo “pactuar” políticas públicas, mas julgar a legalidade e a adequação constitucional do que Executivo e Legislativo decidem.

Fracassada a manifestação em São Luís, uma pergunta ganhou força: quem fala em nome de Bolsonaro no Maranhão?

Maura Jorge, Alan Garcez, Chico Carvalho, Pará Figueiredo e Ribamar Monteiro: quem de fato fala em nome do presidente Jair Bolsonaro no Maranhão?

Por Ribamar Corrêa

Depois do fracasso da manifestação de apoio ao presidente Jair Bolsonaro e seu Governo em São Luís, uma pergunta, que já estava no ar, passou a ser feita com maior ênfase: afinal, quem lidera, efetivamente, o bolsonarismo no Maranhão? A indagação se dá pelo fato de que até aqui o bolsonarismo como movimento não tem no estado uma voz de referência que possa ser, de fato, levada a sério. Há no cenário figuras que tentam ocupar esse espaço – caso da ex-prefeita de Lago da Pedra e ex-candidata a governadora Maura Jorge, por exemplo -, mas que não encarnam de fato a representação. O partido do presidente Jair Bolsonaro, o PSL, é absolutamente inexpressivo, com chefes sem liderança e parlamentar sem expressão. Nem parlamentares que se declaram apoiadores do Governo Bolsonaro defendem essa posição como uma bandeira. Enfim, o bolsonarismo no Maranhão não existe como partido, como movimento, como grupo ou qualquer coisa parecida além de grupos de direita nas redes sociais.

A personalidade política mais identificada com o bolsonarismo no Maranhão é a ex-prefeita e ex-deputada estadual Maura Jorge. Ela abandonou o projeto presidencial do senador Álvaro Dias (Podemos-PR), atropelou simpatizantes que se preparavam para assumir a “bandeira”, recebeu o candidato do PSL em São Luís e foi por ele ungida como sua voz no estado, lançou-se candidata ao Governo do Estado em nome do ex-capitão – ficou em 4º lugar, à frente do senador Roberto Rocha (PSDB) –, mudou-se para Brasília no período da transição, e depois de semanas de angústia, retornou ao Maranhão sem cargo e sem o comando formal do PFL. Mesmo assim, continua se mostrando como voz do bolsonarismo, mas está claro que seu cacife minguou. Tudo indica que seu futuro é eleger-se de novo prefeita de Lago da Pedra pelo PSL.

O presidente regional do partido, vereador Chico Carvalho vinha fazendo malabarismo para manter-se no posto, mas viu o interesse diminuir com a instabilidade e as incertezas do Governo Bolsonaro. Tem recebido algumas filiações de aspirantes às eleições municipais, mas mesmo assim já chegou à conclusão de que o partido não tem muito futuro nem no Maranhão nem no resto do País. Sem um horizonte político muito largo, Chico Carvalho tem plena consciência de que seu partido não vai muito longe. É a mesma situação do coronel Ribamar Monteiro, que antes da corrida presidencial tentou tomar o partido, mas foi atropelado e perdeu até a condição de porta-voz do bolsonarismo no Maranhão. Esperneou e foi compensado há algumas semanas com um cargo federal sem qualquer expressão, mas se dizendo disposto a apoiar o bolsonarismo pela UDN, se a velha sigla liberal – que mediu forças com o PSD de direita entre a redemocratização de 1945 e o golpe de 1964 – for mesmo ressuscitada por partidários do bolsonarismo que não querem mais conversa com o PSL. O maior problema é que Ribamar Monteiro é um político de expressão zero.

Será o médico Alan Garcez o político com perfil para liderar o bolsonarismo no Maranhão? De todos os bolsonaristas de proa no estado, ele parece ser hoje o mais próximo da turma que cerca o presidente da República. Evidenciado pelo discurso contra o governador Flávio Dino (PCdoB), tendo em seguida incorporado as teses bolsonaristas, o médico Alan Garcez virou estrela da direita maranhense, e através de relações bem articuladas e por um raro senso de oportunidade, chegou equipe transição, de onde saiu com um cargo no terceiro escalão no Ministério da Saúde. Tentou assumir o controle do PSL no estado, mas em vez de comorar briga, preferiu transformar Chico Carvalho em aliado na escolha do candidato do partido a prefeito de São Luís, vaga que, pelo visto, já conquistou com o aval de movimentos de direita. Mas isso tudo não o credencia como “a voz” do Governo Bolsonaro no Maranhão.

Único deputado estadual eleito pelo PSL, Pará Figueiredo saiu das urnas para ser a expressão viva do partido no Maranhão. Jovem e filho do presidente do Tribunal de Justiça, o parlamentar parecia ser o porta-voz da “nova política” pregada pelo presidente da República durante a campanha. No entanto, quatro meses depois de empossado na Assembleia Legislativa, Pará Figueiredo não emitiu sinal de afinidade com o bolsonarismo nem expressou interesse algum em liderar o PSL no estado. E pelo que demonstrou até aqui, vai continuar na mesma pisada.

Fora das hostes do PSL e aliados de primeira hora, há gente grande tentando se assenhorar, se não do partido em si, do bolsonarismo no Maranhão. É o caso, por exemplo, do deputado federal Pastor Gildenemyr, que permanece no PMN, mas se mostra aberto a uma proposta de migração para o partido do presidente. E também do deputado federal Aloísio Mendes (Podemos), que tem se esforçado para mostrar intimidade e poder de fogo no Palácio do Planalto, sem falar, no entanto, como voz do bolsonarismo no estado nem trocar de partido.

Como se vê, o presidente Jair Bolsonaro, o seu Governo e o seu partido não têm e dificilmente terão no Maranhão um líder sério e confiável que fale em seu nome.

Em 15 dias, Maranhão ganha 13 Escolas Dignas

Em Araioses foi entregue a Escola Clementino Pereira de Souza do programa Escola Digna no povoado Canto do Saco, zona rural de Araioses.

Escola entregue em Paulino Neves (Foto: Divulgação)

O mês de maio tem sido marcado pelo ritmo intenso de entrega de Escolas Dignas pelo Governo do Maranhão. Entre os dias 16 e 24, foram entregues sete unidades em diversas regiões do Estado. E mais seis virão até o dia 31.

São 13 escolas entregues em 15 dias. Quase uma por dia. “Ainda temos cerca de 60 obras educacionais para inaugurar neste ano, ou seja, 2 por semana até o fim do ano”, afirmou o governador Flávio Dino.

As sete Escolas Dignas já entregues estão em Gonçalves Dias (2), Paulino Neves, Chapadinha, São Luís, Urbano Santos e Araioses.

As que virão até o dia 31 estão em Zé Doca (2), Pinheiro, São Luís, Imperatriz e Vila Nova dos Martírios.

Fim da escuridão

Uma das escolas entregues foi o Centro de Ensino Desembargador Sarney, na capital. O prédio foi totalmente reformado. Isso pôs fim às frequentes quedas de energia em dias de chuva.

“Passamos por situações muito difíceis na escola, antes da reforma. Agora, é muito motivador. Antes a estrutura estava precária, agora vai ser muito melhor, a escola é limpa e digna”, disse a aluna Liandra Ramos.

Centro de Ensino Desembargador Sarney (Foto: Divulgação)

“É uma sensação muito boa, porque agora temos novos espaços de aprendizagem, como: laboratórios, sala de informática, biblioteca. Esses espaços vão contribuir muito para a nossa aprendizagem”, acrescenta.

Já no povoado Passagem Grande II, na zona rural de Paulino Neves, entre os principais problema estavam o calor e a escuridão.

“Lá onde a gente trabalhava não tinha ventilação, era escuro, às vezes a gente não conseguia nem olhar a lousa”, conta professora Andréia Davi, que leciona há 12 anos no local.

Parte dos alunos estudava em um barracão de taipa e palha; a outra parte, na sala da casa da zeladora.

Agora, a situação mudou com a entrega do novo prédio da Escola Municipal Manoel Nunes Diniz. “Hoje, muda totalmente. É um sonho realizado. É um sentimento de alegria, de um prazer muito grande, porque a gente sonhava e sempre nas minhas orações eu pedia a Deus que ele nos desse uma escola onde nossos filhos pudessem estudar. Então é um sonho realizado”, diz Andréia.

Investimentos

O ritmo acelerado de entregas é reflexo dos investimentos na educação neste ano. São R$ 44 milhões em obras educacionais em todas as regiões do Estado nos primeiros cinco meses de 2019.

São prédios já inaugurados e outros que estão sendo executados pela Secretaria de Estado da Infraestrutura (Sinfra), em parceria com a Secretaria de Educação (Seduc).

Escola Clementino Pereira de Souza do programa Escola Digna no povoado Canto do Saco, zona rural de Araioses – Foto de WhatsApp

Cavaleiros do Forró, ex-banda de Gabriel Diniz, já teve 4 músicos mortos de forma trágica

Além do cantor Gabriel Diniz, morto nesta segunda-feira (27), após um acidente aéreo, outros quatro ex-integrantes da banda Cavaleiros do Forró também morreram em acidentes trágicos.

No dia 3 de maio de 2004, o vocalista José Inácio e o guitarrista Edivan da Silva morreram em um acidente envolvendo dois ônibus em Goianinha, interior do Rio Grande do Norte.

Eles voltavam de um show e estavam no ônibus da banda, mas mudaram de veículo após problemas mecânicos.

No dia 16 de junho de 2017, a então vocalista da Cavaleiros do Forró, Eliza Clívia, morreu em Aracaju, Sergipe.

O carro onde estava colidiu contra um ônibus e Eliza e o marido, o baterista Sergio Ramos, morreram na hora. Outros dois ocupantes foram encaminhados para um hospital da região em estado grave. Ela foi a voz principal do grupo por 10 anos.

Gabriel Diniz foi vocalista da banda de 2010 a 2011, logo depois lançou carreira solo.

A Cavaleiros do Forró surgiu em 2001 e teve 20 vocalistas em diferentes momentos.

Fonte: Portal da Líder

Prefeitura de Araioses agora acertou na forma de bombear a água da lagoa da Mariano Cardoso

A bomba de capitação agora foi colocada no lugar certo

Depois da postagem Araioses, como sempre, continua abandonada publicada aqui no blog, parece que entenderam e a prefeitura de Araioses agora acetou na forma de bombear a água da lagoa da Mariano Cardoso, colocando a bomba de capitação no local certo.

Da forma como está ocorrendo agora a lagoa vai aos poucos sendo esvaziada pondo fim um problema que deveria ter sido evitado, mas que infelizmente casou grandes transtornos aos pessoas que habitam naquele lado da cidade.

A bomba é outra, com menor poder de vazão é verdade, porém por bombear as águas por uma tubulação de menor diâmetro essa pode ser colocada junto ao meio fio deixando a rua livre.

Nas casas em que seus moradores têm carros o cano fica enterrado o que não poderia ser feito com a outra tubulação, por ser de grande diâmetro.

O “padrão Fifa” chegou

Por Fernando Brito no TIJOLAÇO

Jair Bolsonaro escreveu no Twitter que jamais imaginaríamos “uma manifestação expressiva a favor de reformas consideradas impopulares”.

Não mesmo, em condições normais.

Leva tempo até que as pessoas cheguem, por ódio, por louvor da estupidez, defenderem o que é ruim para elas mesmas.

É preciso reunir muito recalque, é preciso criar culpados acessíveis, destes que não têm poder para defender-se e, ainda assim, tirarem-lhe as poucas defesas que possam ter.

É preciso encontrar heróis antiheróis que não salvam, mas punem; que não erguem, destróem; que tranformem a exceção da pena na regra da prisão.

É preciso inverter a máxima de culpa dispensa ser provada, pois a inocência não pode existir no outro, apenas em nós mesmos ou na nossa turma.

Fiszemos uma longa caminhada até o dia de ontem, quando uma turba furiosa arrancou a faixa onde se lia “em defesa da educação”.

Ali se poderia ler “em defesa da civilização”, “em defesa da humanidade”, “em defesa da razão” e seria arrancada do mesmo jeito, por “crime ideológico”.

Não precisamos  de nada disso, afinal.

Precisamos da eficiência que nos dizem como deve ser: não é preciso aprender, não é preciso pensar, não é preciso conviver.

Progresso é bom comportamento, ciência é Fé e inteligência é obedecer.

Criou-se um passado inexistente, o da ditadura honrada, que “não roubava”, enquanto o país era roubado, e que “dava segurança”, em meio a prisões, sequestros, torturas e assassinatos.

Foi sendo invertida a direção dos nossos desejos, de modo que o futuro passou a significar andar para trás.

Trocado o sinal, nada mais natural de que os “de bem” sejam maus, para que os brutos é que mereçam o amor, para que a arma seja o símbolo da vida, para que virtuoso seja o vício do fútil, do caro e do eu.

O resto fica por conta da “tecnologia”, que substitui magicamente não apenas o saber humano como seu prórpio julgamento. Afinal, tudo é medido pelo número de “likes”, de “memes”, de “curtidas”. Viralizar, que vem de vírus e deveria significar doença, passou a ser a medida da inteligência, do talento e da adequação de cada pessoa ao mundo.

Cinco, seis anos depois, o “padrão Fifa” está aí: fazemos o que mandam, como mandam, para que tudo fique exatamente como querem que fique e não como queríamos – e já nem queremos mais? – que fosse.

As escolas que deveriam ser perfeitas, aniquilem-se; os hospitais que deveriam ser o céu, destruam-nos; as casas que deveriam ser boas e para todos que precisassem de uma, que se arruinem em obras paradas.

Arrancarem a faixa “em defesa da educação” é apenas uma chocante alegoria do que deixamos arrancarem de nossas vidas e de nosso país.

Avião cai em Sergipe e mata o cantor Gabriel Diniz

Gabriel Diniz, cantor de “Jenifer”

EXTRA

O cantor Gabriel Diniz morreu na manhã desta segunda-feira, dia 27, num acidente de avião no povoado chamado Porto do Mato, em Estância, no sul do estado de Sergipe. A aeronave de pequeno porte caiu em um mangue. Pelo menos outras duas pessoas morreram. Gabriel Diniz, de 28 anos, ficou famoso nacionalmente com o hit “Jenifer”, que estourou no último carnaval. No fim de semana, o cantor se apresentou em Feira de Santana, na Bahia. Segundo documentos encontrados no local do acidente, que fica numa área de mata fechada, a aeronave é um bimotor Piper prefixo PT-KLO, com capacidade para quatro ocupantes e registrado no Aeroclube de Alagoas. A queda do avião será investigada pelo Segundo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, com sede no Recife e que abrange o estado de Sergipe.

Gabriel se relaciona há dois anos com a psicóloga alagoana Karoline Calheiros, de 24 anos. Ela aparece com frequência nas redes sociais do artista, mas no próprio Instagram exibe poucas fotos do namorado. Brincalhão, o cantor afirma que, por causa do relacionamento sério, também tem um jeito particular de administrar aplicativos de celular:

Antes de estourar com “Jenifer”, Gabriel Diniz já havia experimentado o sucesso com a música “Paraquedas”, parceria lançada com Jorge & Mateus em 2017. Na ocasião, o cantor teve o registro de mais de 10 milhões de visualizações no clipe em poucos meses. Hoje, relembra a trajetória com orgulho:

— Comecei literalmente na “Banda de Garagem” com uns amigos e agora estou aqui dando entrevistas para todos os lados e no topo das mais tocadas. Temos trabalhado duro, o mercado musical é concorrido e acredito que esse sucesso todo de “Jenifer” mostra que estamos no caminho certo. Só tenho que agradecer a Deus, aos meus fãs, ao meu escritório e à minha gravadora.

A produção do cantor confirma que ele estava no voo, mas ainda não há informações sobre seu estado de saúde. De acordo com o Corpo de Bombeiros de Sergipe, estão confirmados três mortos no acidente. As vítimas ainda não foram identificadas. O Corpo de Bombeiros também não confirmou quantas pessoas estariam a bordo da aeronave.

Grávida recebe cartão do Cheque Gestante, faz exames e garante ajuda financeira

Caixa do Bebê despertou Layanne para a maternidade (Foto: Handson Chagas)

Aos 19 anos, Layanne Monteiro Alves vai ser mãe pela primeira vez. Graças aos primeiros exames de pré-natal, ela já sabe que vai ter um bebê do sexo masculino. “Ele vai se chamar Kauê Henrique”, conta feliz a futura mamãe.

A jovem Layanne é uma das primeiras a receber o benefício do Cheque Cesta Básica-Gestante, programa do Governo do Maranhão que está garantindo para famílias de baixa renda de todo o Estado a transferência de parte dos valores arrecadados com o ICMS.

São R$ 900 previstos para cada beneficiada. Cada mãe tem direito a nove parcelas de R$ 100 condicionadas à realização de consultas e exames antes e depois do parto. Só recebe quem comparece nas consultas. A ideia é reduzir a mortalidade materna e infantil no Estado.

Ao todo, o Governo está investindo R$ 20 milhões no Programa para ajudar até 21 mil mulheres.

Nesta sexta-feira (24), Layanne passou por consulta pré-natal, cumprindo etapa obrigatória para receber uma parcela do benefício.

De acordo com Layanne Alves, o dinheiro vai garantir a complementação das despesas relacionadas à gravidez. “Nós estamos num momento financeiro muito difícil, falta dinheiro para comprar coisas básicas. Com essa ajuda, vamos complementar o que está faltando.”

Caixa do bebê

Layanne diz que se deu conta da grandiosidade da condição materna quando recebeu do Governo do Estado a Caixa do Bebê. Além de itens de cuidados com o recém-nascido, o kit entregue às mães maranhenses inclui um pequeno colchão que permite o uso da caixa como berço nos primeiros meses do recém-nascido.

“Ao ver este kit, me dei realmente conta do que é a maternidade. Ele tem tudo que é necessário para cuidar do bebê nas primeiras semanas e fiquei muito feliz de ter a oportunidade de recebê-lo”, conta.

A caixa é semelhante às usadas em países como Canadá e Finlândia. Ela foi dada em caráter experimental a 21 gestantes. Se aprovada por elas, o Governo do Maranhão vai fazer uma lei para transformá-las em política pública no Maranhão.

Assistência em todas as fases 

Moradora do Alto da Esperança, na Área Itaqui-Bacanga, Layanne Alves tem a oportunidade de fazer todo o tratamento durante a gravidez na Maternidade Nossa Senhora da Penha, mantida pela Secretaria de Estado da Saúde. Ampliada e reformada ainda no primeiro ano da gestão Flávio Dino, a maternidade atende centenas de pacientes da região.

“Além dessa ajuda financeira, nós contamos com o excelente atendimento na Maternidade Nossa Senhora da Penha. Sempre que ela vai, é prontamente atendida com toda a atenção”, explica a mãe de Layanne, Laudineia Monteiro.

A unidade realiza internações hospitalares; assistência multidisciplinar ambulatorial; atendimentos de urgência/emergência; serviços de apoio diagnóstico e terapêutico (SADT).

Justiça fiscal e saúde materna

O Cheque Cesta Básica foi pensado pelo governador Flávio Dino para garantir a saúde de mães e bebês maranhenses, estimulando a assistência pré-natal. Segundo o Secretário de Estado da Fazenda, Marcellus Ribeiro, o maior objetivo é salvar vidas.

“Este programa tem a dupla função da garantir a justiça fiscal com a transferência de parte do ICMS para as famílias com menor renda, ao mesmo tempo em que cria os mecanismos para salvar vidas, com a implantação de um programa que dá às mães condições para realização dos exames referentes ao pré-natal”, diz o secretário.

Clemilson Ferreira, supervisor da UTI da Maternidade de Alta Complexidade do Maranhão, o maior Centro de Terapia Intensiva dedicada a gestantes no Estado, explica que parte significativa das grávidas em situação de alto risco acolhidas no hospital não fez adequadamente os exames de pré-natal.

“Recebemos cotidianamente na UTI pacientes em estado grave que não realizaram um único exame durante o parto. Muitas dessas situações de alto risco durante o parto poderiam ser evitadas se essas pacientes procurassem a assistência pré-natal”, afirma ao destacar a importância do tratamento durante a gestação.

Prorrogação de mandatos de prefeitos, vices e vereadores ganha força

A Confederação Nacional de Municípios (CNM) engajada na prorrogação dos atuais mandatos dos prefeitos, vice-prefeitos e vereadores

A prorrogação dos mandatos dos prefeitos, vice-prefeitos e vereadores ganha força com a entrada em cena da Confederação Nacional de Municípios (CNM), onde já há uma programação dessas entidades até o final de maio que visa conquistar o compromisso dos deputados federais para que esses votem em favor da PEC.

No dia 4 de junho vai ter reunião com representantes dessas federações em Brasília onde estarão presentes o deputado Rodrigo Maia – presidente da Câmara dos Deputados, Davi Alcolumbre – presidente do Senado Federal e José Antonio Dias Toffoli – ministro e presidente do Supremo Tribunal Federal para tratarem do assunto.

A PEC defende que a mudança trará “economia significativa de recursos públicos, na medida em que serão eliminados os gastos relativos aos processos eleitorais municipais realizados de forma isolada”.

O quê fazer, rezar?

Órfãos na passarela, uma monstruosidade com patrocínio judicial

Por Fernando Brito no TIJOLAÇO

Viramos monstros?

Ontem, no Pantanal Shopping, de Cuiabá, com o apoio do Poder Judiciário de Mato Grosso, a Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso (OAB-MT), Governo do Estado e do próprio shopping, realizou-se o “evento” Adoção na Passarela.

Vinte crianças e adolescentes entre 4 e 17 anos, órfãs ou abandonados,  acolhidos em instituições de Cuiabá e Várzea Grande  desfilaram ante uma plateia de classe média, encantada como quem vai a um pet shop, para ver se alguém se interessava em adotá-las.

Os promotores festejam a cena maravilhosa: as crianças ganham “roupas novas, um dia de beleza, incluindo penteados e maquiagem, tudo isso para se divertirem no desfile que pode resultar no encontro de uma família”.

Adoção, algo personalíssimo, decisão íntima da família, aceitação emocional da criança, vira, assim, um desfile como o de Kennel Club, onde a beleza das carinhas, o estilo do penteado e o andar gracioso passam a ser os critérios de “pegar ou largar”. Ajudados, claro, pela “roupinha gourmet’.

São, certamente, “homens de bem” e “senhoras virtuosas” os que estavam na plateia, prontos a escolher um menino ou menina como se fossem um cocker spaniel ou um bichon frisé. Tão imbuídos do bem que até poderiam escolher uma criança mulatinha, para provarem que não têm preconceito.

Aproveitam, também, para se promoverem na high society cuiabana – “high society’ de shopping, vê-se – como bons cristãos, generosos e, claro, com um “projeto social” de levarem para casa um dos “bichinhos”.

Onde estão a Justiça, a OAB e o Ministério Público, que deveriam estar proibindo esta exposição desumana de pequenos seres humanos, indefesos e dependentes de alguém que os cuide com proteção e carinho?

Ah, sim, estão promovendo o “evento”…

Mães denunciam que não tem ônibus escolar para levar alunos do Baixão da Faveirinha para Canabrava

Segundo mães de alunos do povoado Baixão da Faveirinha já faz uma semana que estão sem o ônibus escolar para levar os alunos daquela comunidade para o povoado Canabrava.

A revoltada com o prefeito Cristino é grande pela sua falta de compromisso. Segundo a denúncia só tem ônibus levando os alunos das Vassouras e das Porteiras

Após matar professora, assassino fez compras e saques no total de R$ 11 mil com cartão da vítima

Por Gilberto Lima

O agente penitenciário Márcio Jorge Lago Marques, apresentado na sede da Polícia Civil na manhã desta quarta-feira (22), confessou que uma dívida de R$ 2.500 foi a motivação do assassinato da professora Rosiane Costa, de 45 anos, em São Luís, encontrada morta no campus da Ufma na manhã de segunda-feira (13).

De acordo com a delegada, Viviane Azambuaja, que comanda o Departamento de Feminicídio da SHPP, ele confessou o crime afirmando que, no domingo (12), a professora ligou para fazer cobrança da dívida e disse que não dava mais para esperar. Ele resolveu insistir para que ela fosse até a residência dele para que conversassem.

Ele disse que foi buscá-la em casa e passaram a tarde juntos. Em seguida, ela foi levada para a casa dele, onde foi seduzida para terem uma relação amorosa.  A intenção dele era fazê-la desistir de cobrar a dívida, mas não conseguiu.

Na saída, antes de ela entrar no carro, ele a matou com um golpe conhecido como mata-leão (estrangulamento usado nas artes marciais japonesas, realizado pelas costas do oponente). De imediato, ele teria se apropriado do cartão do BB e da senha.

Após matar a professora, o assassino colocou o corpo no carro e o jogou no campus da Universidade Federal do Maranhão (UFMA). O local foi escolhido porque ele estava indo buscar a esposa na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da área Itaqui-Bacanga.

Pelas imagens de videomonitoramento da Ufma, segundo a delegada, o veículo utilizado pelo assassino, um gol branco, saiu do campus em alta velocidade, no sentido Anjo da Guarda, por volta das 20h15 de domingo (12).

Por volta de 20h36, o veículo aparece adentrando o estacionamento do Supermercado Mateus, no bairro Cohama. Duas pessoas descem e vão fazer compras. O pagamento de R$ 691,00 foi feito no cartão de débito da professora, por volta de 22h10. Ainda no Mateus, o assassino sacou R$ 1.000,00.

No dia seguinte, Márcio Marques sacou R$ 1.500,00 na Caixa, no bairro Monte Castelo. No Supermercado Mateus, no bairro João Paulo, ele comprou 45 latas de cervejas, carvão, churrasqueira, whisky e grelhas. “Ele praticamente foi comemorar a morte da professora. Quando a fonte secou, ela foi descartada. Por isso, é crime de gênero e tratamos como feminicídio”, disse a delegada.

Márcio Marques continuou fazendo compras e saques até totalizar R$ 11 mil que estavam na conta da professora.

O veículo gol branco, utilizado por Márcio Marques, está no nome do ex-marido da atual esposa dele.

O assassino foi preso na noite desta terça-feira (21), por volta de 20h30, no Bar Capitão do Mar, na Avenida Litorânea, em São Luís. Ele está no Complexo Penitenciário de Pedrinhas por força de mandado de prisão temporária. A delegada Viviane Azambuja deverá representar pela prisão preventiva do mesmo.

Rosiane Costa, de 45 anos, era professora municipal no povoado Itamatatiua, em Alcântara, na região metropolitana. Ela era solteira, não tinha filhos e morava no bairro São Cristóvão, em São Luís.

Alunos do Iema são medalhistas na etapa estadual da Olimpíada de Física

Estudantes maranhenses participantes da Olimpíada Internacional de Matemática Sem Fronteiras

O resultado da Olimpíada Internacional de Matemática Sem Fronteiras foi divulgado na segunda-feira (20) e, pelo segundo ano consecutivo, o Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (Iema) teve turmas premiadas, nacionalmente, com medalhas de ouro, prata e bronze.

Ao todo, 11 turmas do Iema receberam medalhas nacionais, sendo a unidade plena de São José de Ribamar medalhista de ouro; turmas da UP Coroatá, Pindaré-Mirim e São José de Ribamar medalhistas de prata; e turmas de Axixá, Coroatá e Timon medalhistas de bronze.

Em âmbito estadual, oito turmas foram medalhistas de ouro (Coroatá, Pindaré-Mirim, São José de Ribamar e Timon), quatro turmas medalhistas de prata (Axixá, São Luís e Timon) e sete turmas medalhistas de bronze (Axixá, Bacabeira, Santa Inês, São Luís e Timon).

“Estou me sentindo realizado após conquistar a medalha de ouro. Me subestimei algumas vezes. Só tenho a agradecer a todos os professores que me apoiaram”, disse o estudante de eletromecânica da UP São José de Ribamar, Cristian Muniz dos Santos.

Para o reitor do Iema, Jhonatan Almada, o planejamento e gestão de políticas educacionais exige avaliação permanente para dar continuidade ao que deu certo e corrigir aperfeiçoar os objetivos.

“Os resultados que o Iema obtém, consecutivamente, são fruto desse processo de construção e implementação de uma política educacional exitosa e que, de fato, atinge resultados que nos tornam referência positiva no âmbito da educação pública, mostrando que, mesmo em uma conjuntura adversa e até ofensiva contra a escola pública, nós conseguimos alcançar e apresentar resultados e demonstrar que é possível fazer”, afirma o reitor.

No ano passado (2018), a competição envolveu mais de 250 mil alunos de 29 países, sendo 80 mil brasileiros de todos os estados do país. A prova é aplicada em dez idiomas diferentes. No Brasil, a Olimpíada Internacional Matemática Sem Fronteiras é organizada pela Rede POC – Rede do Programa de Olimpíadas do Conhecimento – instituição cujo objetivo é estimular o interesse entre os estudantes pela Ciência, Tecnologia e Inovação.

Fonte: Iema 

Aneel libera aumento de até 50% nas bandeiras tarifárias da conta de luz

Brasil, S„o Paulo, SP, 27/11/2017. Retrato do deputado Jair Bolsonaro (PSL-RJ) durante entrevista para jornalistas e colunistas da Revista Veja. – Crédito: H. LÍVIO ROMERO/ESTADÃO CONTEÚDO/AE/Código imagem:219891

G1 Globo

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira (21) um reajuste nos valores da bandeira tarifária amarela e da bandeira vermelha, nos patamares 1 e 2.

O maior reajuste ocorreu na bandeira amarela, que passou de R$ 1 a R$ 1,50 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) – uma alta de 50%. O patamar da bandeira vermelha 1 passou de R$ 3 para R$ 4 a cada 100 kWh, alta de 33,3%, e o patamar 2 da bandeira vermelha passou de R$ 5 para R$ 6 por 100 kWh consumidos, alta de 20%.

Novos valores (por 100 kWh):

Bandeira amarela: R$ 1,50
Bandeira vermelha 1: R$ 4,00
Bandeira vermelha 2: R$ 6,00

O reajuste servirá para adequar o valor do custo extra a ser cobrado dos consumidores em períodos em que a produção de energia ficar mais cara. O objetivo é que a arrecadação com as bandeiras fique o mais próximo possível do valor extra gasto com a geração de energia.

Segundo o diretor-geral da Aneel, André Pepitone, o reajuste evitará que a conta da bandeira tarifária fique deficitária em 2019. Em 2017, a conta da bandeira fechou com um déficit de R$ 4,4 bilhões e em 2018 o déficit foi de cerca de R$ 500 milhões. Esses déficits foram incluídos nos reajustes tarifários.

“A revisão é necessária para que não haja um déficit ainda maior em 2019, que terá que ser pago nas tarifas de energia em 2020”, afirmou. Segundo ele, os novos valores são mais adequados ao real custo de geração deste ano.

Aneel reajusta valor das bandeiras tarifárias; maior alta foi de 50% na bandeira amarela

Sistema de bandeiras

Em vigor desde 2015, o sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo da energia gerada, possibilitando aos consumidores reduzir o consumo quando a energia está mais cara.

De acordo com o funcionamento das bandeiras tarifárias, as cores verde, amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2) indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração.

A bandeira verde significa que o custo está baixo e é coberto pela tarifa regular das distribuidoras, então não há cobrança extra na conta de luz. O acionamento das bandeiras amarela e vermelha representam um aumento do custo de produção de energia e, por isso, há cobrança na conta de luz. O aumento do custo de geração está ligado principalmente ao volume de chuvas e ao nível dos reservatórios.

O acionamento da bandeira implica em uma cobrança extra na conta de luz, valor que é usado para pagar pela geração de energia mais cara.

Antes do sistema de bandeiras, o custo da geração de energia mais cara já era cobrado do consumidor, mas com um ano de atraso. O sistema permitiu a cobrança mensal do valor e a possibilidade de avisar os consumidores que o custo da energia está mais caro, permitindo que eles reduzam o consumo.