Refinaria de Bacabeira e outros “contos do vigário” de Roseana

Do Jornal Pequeno

O ex-senador e ex-presidente da República José Sarney (MDB) meteu-se a esculachar o governo Flávio Dino, acusando-o, num artigo, de aplicar o ‘conto do vigário’ nos maranhenses. Mas Sarney, 88 anos, não deve mais lembrar-se de que o governo da sua filha Roseana foi ‘useiro e vezeiro’ na prática de ‘contos do vigário’, lesando seguidamente quem a elegeu e reelegeu.

Projeto de Irrigação Salangô, em São Mateus do Maranhão

Roseana gastou R$ 53 milhões (dinheiro da União) no Projeto Salangô, destinado à irrigação em São Mateus (a 200 km de São Luís), para o plantio de arroz (monocultura). Dos 3.216 hectares previstos, só 430 (13,4%) foram irrigados mesmo assim com graves problemas. O projeto foi recuperado no governo Flávio Dino, dessa vez com policultura.

‘Estrada fantasma’ Paulo Ramos-Arame 

Em 1995 e 1996, Roseana Sarney pagou dívidas de R$ 33 milhões a empreiteiras (EIT e Planor) pela implantação de uma estrada de terra de 128 quilômetros que ‘vai do nada a lugar nenhum’.

Usimar

Fábrica Usimar de Peças Automotivas, em São Luís, que nunca produziu um parafuso. O golpe da Usimar deu um prejuízo de mais de R$ 44 milhões à Sudam, no fim da década de 90, o que colaborou para sua extinção

Tabuleiro de São Bernardo

De 1992 a 1999, dezenas de milhões de dólares do Orçamento Geral da União foram investidos no projeto de irrigação do Tabuleiro de São Bernardo, que, assim como o Salangô, só ficou no papel.

Polo de Confecções de Rosário

Fraude idealizada por supostos empresários, com o aval do governo Roseana. A finalidade dos golpistas era obter uma grande quantia de dinheiro junto às instituições financeiras sociais, usando para isso pessoas humildes, mediante a promessa de um promissor negócio no ramo de confecções.

Valor desviado do Banco do Nordeste (BNB): ao menos R$ 15, 2 milhões (67% do financiamento obtido).

Refinaria de Bacabeira

Anunciada em 2010 e cancelada em 2015, a refinaria Premium I, em Bacabeira, frustrou os sonhos e planos de milhares de pessoas que acreditaram na implantação do projeto, que não passou da terraplanagem. Puro ‘estelionato eleitoral’.

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