Luciana Trinta não critica o desgoverno do prefeito Cristino

Tem quase seis anos que Luciana Trinta deixou a prefeitura de Araioses. Para o povo araiosense não deixou saudades e sim uma grande dívida do que prometeu em campanha e não cumpriu como prefeita da cidade.

Os que se manifestam em favor de sua volta a prefeitura araiosense são poucos, pois pouquíssimos foram os que se beneficiaram durante a gestão dos Trinta.

Quer por quer voltar a ser prefeita de Araioses, não pelo ideal de liderar o processo de mudanças que o município precisa e o seu povo exige, mas sim pelo status do cargo, pela vaidade que lhe aflora a alma ou ainda o que seria pior: ter em mãos o poder para usá-lo como instrumento de perseguição aos seus desafetos.

A forma agressiva e arrogante de como ela se coloca contra qualquer crítica a ela feita, em redes sociais, dá o tom do que poderia está por vim de ruim com ela de volta ao comando da prefeitura de Araioses.

Remi Trinta, marido de Luciana entrou na política de Araioses como candidato a deputado estadual em 1996, pelas mãos do ex-prefeito de Araioses, José Cardoso do Nascimento – Zé Tude, que fez dele o mais votado para esse cargo naquela eleição.

Com Zé Tude, Remi teve o que quis em Araioses, colocando nessa conta toda área da Praça do Mercado, aonde construiu o Hospital Regional, que tinha como finalidade resolver os problemas de atendimentos médicos que a região precisava, mas que não passou de mais um instrumento para aumentar a riqueza do ex-deputado.

Luciana Trinta tomou gosto com a política de Araioses quando coordenou a campanha de deputado federal do marido em 2002. Naquela altura, Remi já tinha jogado os pés em Zé Tude, pois era intenção sua dominar esse território como já fizera em Palmeirândia, onde já fora prefeito e o mantinha como um feudo, uma propriedade particular.

Foi bem sucedida em sua empreitada e diante do desastre que foi a gestão de Pedro Henrique, viu que a situação lhe era favorável e disputou e perdeu a prefeitura de Araioses em 2004. O eleito naquela época foi se já então, o arquirrival Zé Tude.

Luciana Trinta gostou tanto da campanha que não desceu mais do palanque. Em seguida, foram quatro anos atazanando a vida e a administração do homem que antes era chamado por Remi, de pai.

Há fortes indícios de que ela foi quem arquitetou e executou todos os planos de denúncias que culminaram na Operação Rapina, que acabou se transformando em um grande instrumento de campanha para derrotar o ex-aliado.

E agora, porque Luciana Trinta não se manifesta, não diz uma só palavra que seja contra esse desgoverno que é a gestão do prefeito Cristino Araújo?

Ora, todo mundo sabe que quem se cala consente e Luciana está calada.

Ou ela julga a gestão de Zé Tude foi pior do que está sendo a de Cristino?

Talvez o tema caiba uma reflexão que passa pela parceria, em assuntos do Hospital Regional que existiu, por uma penca de anos, entre Cristino e os Trinta.