Mais informações sobre a fuga de presos da Delegacia de Polícia de Araioses

paraibinha e bruno

Paraibinha e Bruno não passaram nem uma semana presos e podem está no Piauí.

Delegacia de Polícia de Araioses 07h20min da manhã de ontem, domingo, dia 10. O carcereiro João Paulo e o guarda municipal Emanoel de Jesus Nascimento Almeida vão entregar o café nas celas dos presos.

Começam pela última, a de número três. Ao entregar o café, o carcereiro João Paulo é agarrado por um dos detentos. Emanuel o agarra pelo braço e consegue resgatá-lo das mãos do preso.

Livres, se dão conta de que dois presos saem da cela do meio, a de número dois e um deles armado com uma faca os rende.

Em seguia Emanuel é empurrado junto às grades da cela três e o preso George dos Santos Diniz, vulgo “Paraibinha” dá-lhe uma “gravata” e encosta em sua garganta um prego de caibro impedindo-lhe qualquer atitude de reação.

Enquanto isso, os dois presos que tinham saído da cela dois – um deles Bruno Sousa, aramado de faca – levam João Paulo até o local onde ficam as chaves das celas da delegacia. De lá trazem a chave que não o cadeado e retornam para pegar chave a certa.

De volta eles abrem a cela três de onde sai Paraibinha e mais dois presos. Antes de empreender a fuga alguns deles ainda queriam levar João Paulo como refém, o que foi descartado por Paraibinha, dizendo esse que o carcereiro só iria atrapalhar a fuga. Os detentos fugiram em direção ao Porto do Goiabal.

Fugitivos podem está no Piauí

João Batista Carvalho dos Santos, o “Júnior”,

João Batista Carvalho dos Santos, o “Júnior”,

Pouco se sabe até agora o paradeiro dos fugitivos. Na delegacia ninguém quer falar e que só o delegado Bruno Madson Marques Moura, que estaria de folga e volta amanhã é pode dizer alguma coisa sobre o assunto.

Porém, há informações de que Paraibinha e Bruno, os dois assaltantes que foram presos na segunda-feira passada, dia 4 em um posto de gasolina na entrada de Araioses estejam em Parnaíba (PI).

Os dois e mais um dos presos teriam atravessado o Rio Santa Rosa a nado. A travessia pelo Rio Parnaíba teria sido feito em uma canoa.

O que leva a se acreditar que Paraibinha e Bruno estejam em Parnaíba é o fato de eles, segundo alguns policiais, serem amigos de João Batista Carvalho dos Santos, o “Júnior”, que estaria morando naquela cidade piauiense, depois que foi absolvido da acusação de coautoria do assassinato do traficante Manoel Antonio Silva Rodrigues, crime ocorrido no povoado Aldeias, em 19 de junho de 2011.

Junior foi absolvido em sessão do Júri realizada no dia 6 de novembro do ano passado.

Cadeado serrado ou facilidade?

Perguntas feitas por muitos, sem resposta até agora, que a polícia tem a obrigação de responder.

O guarda municipal Emanoel de Jesus disse que quando foram levar o café para os detentos da cela três, o cadeado da cela dois estava no lugar e que quando conseguiu resgatar seu companheiro que tinha sido agarrado por um preso, viu que o cadeado já não estava mais no lugar e que não foi visto depois disso.

Disse também que a faca, que foi usada pelos presos para forçar a fuga, é a mesma que estava em poder de um meliante que andava atacando as pessoas em Araioses e passou três dias preso, depois pagou fiança e foi solto. Essa faca e outras – usadas em outros crimes – ficam guardas em um armário.

Então se isso é verdade como essa faca foi parar dentro de uma cela e em poder de presos?

Serrar o cadeado parece ser muito improvável. O material de que é feito a trava desses é muito resistente e dificilmente, seria serrado em tão pouco tempo e sem ser percebido por alguém.

As grandes de celas quando são serradas para fugas de presos em penitenciarias, levam muito tempo e são de um aço muito maio fraco e “mole” do que o aço do qual são feitos os cadeados.

Na cidade, a maioria da população acreditada que houve falha ou facilidades para que esses presos fugissem. Se houve falha o caso é sério, mas se houve facilidade é pior ainda, pois nesse caso haveria grave crime, que precisa ser esclarecido.

O delegado que retorna amanhã tem muito do que investigar.

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