Ensino fundamental e médio no Brasil ainda trabalham à moda antiga

Correio Braziliense

No mundo da TV de LCD, do telefone touchscreen, da conexão de internet banda larga, escolas de ensino fundamental e médio no Brasil ainda trabalham à moda antiga. Soma-se aos problemas arquitetônicos a falta de equipamentos que tornem a aula  interessante aos olhos dos alunos. Centros de informática, por exemplo, pelos dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), só estão presentes em 44% das escolas públicas de ensino fundamental. No caso dos laboratórios de ciências, a situação é ainda pior. Nem 8% dos estabelecimentos até o 9º ano contam com o espaço.

Na parte física, há escassez de quadras esportivas e bibliotecas (veja infográfico). A falta de recursos, além de limitar o desenvolvimento do aluno, também inibe o potencial criativo do docente para preparar as aulas. “O professor do futuro é o da lousa inteligente, do computador, da televisão. Hoje, a escola não fascina os alunos. Obrigar um garoto, nos dias atuais, a assistir uma aula de giz é pedir demais a ele”, afirma o senador Cristovam Buarque (PDT-DF), que foi ministro da Educação em 2003, no início do governo Lula. “Equipar bem a escola é fundamental. Defendo que esses equipamentos sejam federais.”

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