Micro-ônibus bate em Versailles, uma morte e cinco feridos

Luiza Maria da Conceição Santos de Araujo , a única vítima fatal

Um grave acidente envolvendo um Ford Versailles e um micro-ônibus de origem e destino desconhecido causou a morte de uma pessoa e ferimentos em mais cinco. O fato ocorreu por volta das 2h30min da manhã de hoje (23) na estrada MA-045 que liga Araioses a Chapadinha, no entroncamento que dá acessos ao povoado Cana Brava e para a cidade de Tutóia.

A vítima fatal foi a doméstica Luíza Maria da Conceição Santos de Araujo de 28 anos mãe de três filhos. Os feridos são o segurança particular Douglas Vander Soares Ramos e sua esposa Rosana Machado Bittencourt e uma menor de idade sobrinha do casal de iniciais M. E. S. C. 12 anos, que residem na Rua Botafogo, bairro Conceição. A funcionária pública municipal Cíntia Alexandra dos Santos Araujo, que mora na Rua São Luis, bairro Alto São Manoel e Claudiomar Cardoso Passos – motorista do Versailles -, segurança particular e marido de Luiza, a única vítima fatal.

Douglas Vander Soares Ramos

Os seis ocupantes do Versailles vinham de uma festa em Cana Brava, município de Água Doce. Claudiomar, Douglas e Cíntia tinham trabalhado como seguranças do evento. No retorna a Araioses, no entroncamento de Cana Brava, Claudiomar não fez o balão, que seria o procedimento correto. Mesmo avisado, ai invés disso pegou o trecho na contramão e ao atravessar a rodovia foi atingido pelo micro-ônibus que ia em direção a São Bernardo. Esse ainda parou por uns cinco minutos e depois seguiu a sua viagem.

Claudiomar Cardoso

Avisada do ocorrido uma ambulância de Cana Brava veio socorrer as vítimas que foram levadas pra o Hospital Dirceu Arcoverde em Parnaíba, Piauí, menos Cíntia Alexandra, que mesmo ferida na cabeça e nas costas foi a Araioses avisar os familiares das vítimas do acidente, em espacial a família de Luiza Maria que teve morte imediata. Seu enterro foi hoje ao final da tarde.

Dos feridos o estado mais grave parece ser o de Rosana, que seria submetida a uma cirurgia hoje a tarde e Douglas que pode ficar com sequelas no olho esquerdo. Sobre Claudiomar Cardoso Passos não se sabe onde está, mas de saúde está bem já que não sofreu nenhum ferimento.

 

Polícia Militar prende homem suspeito de matar o pai

Policiais militares do município de Araioses efetuaram, na noite do último sábado, (21), a prisão de Irismar Silva (40), o Boré, por tentativa de homicídio contra o pai, Alberto Lira dos Santos, de 61 anos.

De acordo com informações policiais, a vítima e o autor do crime estavam bebendo no Bar do Pereira, no povoado João Perez, quando começaram uma discussão.

O pai teria acusado o filho de furtar sua carteira várias vezes, o mesmo não gostou e acabou desferindo três facadas, na região do abdômen, contra

seu Alberto, que ficou gravemente ferido. Após ferir o pai, Boré fugiu do local.

As testemunhas que se encontravam no estabelecimento acionaram a polícia, que conseguiu efetuar a prisão do autor do delito logo após o fato. Ele foi conduzido à delegacia da cidade, onde foi autuado em flagrante delito pelo delegado José Luis Pires Sampaio. Boré permanece custodiado em Araioses à disposição da Justiça.

Segundo informações policiais, o autuado já foi preso outras vezes, inclusive por tentativa de homicídio, e já teve passagem por Pedrinhas. O pai dele foi levado ao Hospital Estadual Dirceu Arcoverde, em Parnaíba, onde foi submetido à intervenção cirúrgica. O estado de saúde dele ainda é grave.

Cruz Peregrina chega a Araioses

A Cruz Peregrina chegou ontem (22) a tarde a cidade de Araioses. Um evento bonito com a participação de milhares de fies da Igreja Católica, sendo a maioria jovens da sede e de muitas outras localidades.

Durante 98 dias a Cruz, que já vinha da Carnaubeiras,  percorreu centenas de comunidades da Paróquia, que compreende o município de Araioses e Água Doce. A caminhada começou do ancoradouro em Barreiras até a Praça do Viva , onde a noite foi realizado um ato com presença das autoridades da igreja.

Embora o ato seja religioso falava-se muito que a prefeita Luciana Trinta estaria lá tentando faturar politicamente, mesmo não sendo católica, mas no cortejo não foi vista.

Quem estava lá desde cedo era Valéria do Manin, que acompanhou a Cruz Peregrina em todo o percurso de Barreiras a Praça do Viva. Candidatos a vereador de vários partidos políticos estavam também no evento.

Valéria do Manin fez a caminhada junto a Cruz

Cidades pobres podem ter campanha milionária

Nos cem municípios mais carentes, disputas para prefeito devem custar até R$ 97 milhões

São José, localidade pobre de Governador Newton Bello, município do Maranhão com um dos piores IDHs do país Foto: Oswaldo Viviani (2008) / O Globo

São José, localidade pobre de Governador Newton Bello, município do Maranhão com um dos piores IDHs do país. OSWALDO VIVIANI (2008) / O GLOBO

RIO – O bairro de Malvinas, em Araioses (MA), não tem água encanada nem esgoto, posto de saúde ou escola. Lá, 90% das casas são de taipa e sem energia elétrica. Em cada uma dessas moradias vivem de 5 a 15 pessoas. Na cidade, os candidatos à prefeitura estimaram os gastos de campanha em até R$ 4,3 milhões para disputar os votos de 31 mil eleitores. Araioses é uma das cem cidades com os piores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil onde, ao todo, os aspirantes ao cargo de chefe dos Executivos locais planejam gastar R$ 97,2 milhões na disputa.

Juntos, esses rincões de pobreza têm menos de 900 mil cidadãos cadastrados para votar. Na maioria dos casos, dois ou três candidatos concorrem às prefeituras. Mas, com tamanha estimativa de gastos, a projeção de despesa foi às alturas: R$ 110,84 por eleitor, dez vezes mais que a previsão no Rio (R$ 10,64). O valor chama atenção pois os municípios não contam com programas de TV, normalmente o maior custo na campanha, e a maioria têm eleitorado inferior a oito mil pessoas.

Assim como Araioses, Governador Newton Bello e Presidente Juscelino, também no Maranhão, integram a lista de cidades pobres que podem ter campanhas ricas. Os três municípios já tiveram até papel de destaque no comércio estadual, mas hoje são lugares carentes de tudo. A impressão que se tem é que lá o tempo parou.

— É uma cidadezinha pequena e atrasada — resume a aposentada Joana Silva, ao descrever Araioses, sexto pior IDH do país.

Cidade vive de catar caranguejos

De acordo com o Censo 2010, em Araioses 32% da população vivem mensalmente com uma renda per capita de até R$ 70, e quase metade dos domicílios não contam com abastecimento de água. Sem bons indicadores, o município orgulha-se da boa produção de caranguejos.

A apenas quatro horas de São Luís, Governador Newton Bello parece estar mais distante do que os 298 quilômetros que as separam. A cidade, com o 11º pior IDH do país, homenageia um ex-governador com fama de progressista, embora o município tenha estagnado nos tempos de Raimundo “Chapéu de Couro”, que dava nome à cidade até 1994. Ruas sem asfalto, casas de taipa e teto de palha ajudam a dar um ar de zona rural de tempos antigos. Lá, os candidatos a pref

Banco Central lança hoje novas cédulas de R$ 10 e R$ 20

Do UOL, em São Paulo

Aos 18 anos, nota de R$ 1 chega a valer até R$ 100 para colecionadores

O Banco Central do Brasil lança nesta segunda-feira (23) as novas cédulas de R$ 10 e R$ 20 da segunda família do real.

Segundo o BC, além de elementos de segurança mais modernos e mais fáceis de verificar, as cédulas têm novas marcas táteis e tamanhos diferenciados, com o objetivo de facilitar a identificação dos valores das cédulas pelos deficientes visuais e aumentar a dificuldade de falsificações.

As novas notas entrarão em circulação por meio dos bancos comerciais, dos caixas automáticos e da rede de comércio.

As cédulas atuais continuarão valendo e somente serão retiradas de circulação em decorrência do desgaste natural.

As cédulas de R$ 100 e R$ 50 da segunda família do real entraram em circulação no dia 13 de dezembro de 2010. O início da circulação das novas cédulas de R$ 5 e R$ 2 está previsto para 2013.

O projeto da segunda família do Real vem sendo desenvolvido desde 2003 pelo Banco Central em conjunto com a Casa da Moeda do Brasil (CMB), responsável pela produção do dinheiro brasileiro.

Ferreira Gullar é cotado para receber o Prêmio Nobel

Ana Clara Brant

“Um homem comum; de carne e de memória; de osso e esquecimento” que pratica caminhadas esporádicas no calçadão, vai ao cinema com a namorada, é fã de Woody Allen, dá uma espiada vez ou outra na novela das nove – gênero que chegou a escrever nas décadas de 1970 a 1990 -, e sobretudo, bebe na fonte da poesia e se alimenta de “pão de nuvens”.

Considerado o maior poeta vivo do país, o maranhense José de Ribamar Ferreira, ou simplesmente Ferreira Gullar, recebeu a reportagem em seu apartamento na Rua Duvivier, em Copacabana, no Rio, onde falou sobre literatura, política, a influência de Drummond em seu trabalho, artes plásticas e sobre a expectativa do Nobel de literatura, prêmio que chegou a ser cotado no ano passado e, agora que sua obra foi traduzida para o sueco, ganha mais força. “Não vou dizer que não gostaria, mas não fico pensando nisso. Se acontecesse, e olha que eu acho uma coisa bastante difícil, para o Brasil seria uma coisa maravilhosa. E para minha cidade, São Luís, imagina o que não seria”, declara o autor do Poema sujo. Com alguns lançamentos previstos para este ano, entre eles livros sobre artes e um infantil, Gullar filosofa sobre a vida e ressalta que nunca planejou nada em seus 81 anos de existência. “As coisas vão acontecendo. É tudo meio no improviso. A vida, assim como a arte, é feita de acaso e necessidade”, acredita. E ainda faz uma revelação: “Levo 10, 12 anos para publicar um livro com 60 poemas. Não publico se não tem qualidade. Não escrevo por escrever. Meu último poema foi escrito em 2010 e nunca mais escrevi nada. E pode ser que nem escreva mais poemas”.

O Brasil celebra os 110 anos do nascimento e 25 de morte de Carlos Drummond de Andrade. Qual a importância que ele teve na sua poesia?

“A minha visão era inteiramente outra da poesia, da poesia parnasiana, da poesia do fim do século 19. Então quando descobri a poesia moderna, descobri com certa surpresa e fui ler outros poetas. A partir daí, fui procurar entender do que se tratava, que poesia era essa, que nova maneira de fazer a poesia tinha surgido. Então, mais tarde, voltei a ler Drummond com outra visão e realmente se trata de um poeta excepcional, de grande qualidade e com o qual aprendi muito”.

Tem uma crônica que o senhor fala dele. Chegou a conhecê-lo?

“Nunca convivi com o Drummond. Ele era uma pessoa bastante recatada e também não sou bastante folgado para me aproximar das pessoas, não tenho muita facilidade, então encontrei com ele poucas vezes. Nos esbarramos no elevador, nos cumprimentamos. Ele sempre muito tímido, reservado. Não tive essa aproximação maior com o Drummond. Porque não era da natureza dele. Essa coisa de convívio, como era o Vinicius, por exemplo, que acabou se tornando meu amigo, o próprio Murilo Mendes, com quem estive algumas vezes, e que era uma pessoa muito simpática, muito aberta, bem diferente do Drummond”.

O senhor percorreu todas as vertentes da poesia. Concretismo, modernismo, cordel, parnasianismo. O que falta fazer?

“Não se trata de passar por várias escolas. A minha experiência começou em São Luís, numa época em que todo mundo escrevia como os parnasianos. Ao descobrir a poesia moderna, começa uma aventura minha, como qualquer poeta tem a sua própria aventura. Que se inicia com A luta corporal, em que eu desintegro a linguagem. Não fiz aquilo com o objetivo de fazer vanguarda. O tipo de visão que passei a ter da poesia e da problemática poética me conduziu para aquilo. Acabei destruindo a própria linguagem poética. Então, a partir daquela destruição, nasceu a poesia concreta. Tendo destruído o discurso, o único caminho que sobrava era fazer uma poesia sem discurso. E a poesia concreta é uma poesia sem discurso. É uma justaposição visual das palavras. Ela não tem discurso. Não fui eu que inventei a poesia concreta. A poesia concreta foi resultado das discussões e das buscas do Augusto e do Haroldo de Campos, minha e de outros poetas. Mas a causa foi a destruição do discurso”.

Como o senhor avalia a sua obra?

“Não escrevi muita poesia. Tenho 60 anos de poesia e a minha obra completa não tem 600 páginas. Não escrevi muita poesia porque o que realmente tem que se fazer é o poema que seja realmente poesia. Escrever por escrever não tem sentido. Levo 10, 12 anos para publicar um livro com 60 poemas. Não publico se não tem qualidade. A minha exigência sempre foi essa. A tal ponto que pode ser que não escreva mais. Publiquei meu último livro em 2010 e não escrevi mais poemas depois disso. E acredito que talvez não vá escrever mais. Jamais vai acontecer que, por não estar conseguindo escrever a boa poesia que sempre procurei escrever, que resolva escrever qualquer coisa só para dizer que eu não parei. Esse rigor eu tenho comigo. E acho que alguns grandes poetas brasileiros não tiveram esse rigor. No final, principalmente, resolveram escrever só para escrever. O próprio Drummond não é o mesmo do começo de carreira. O grande Cabral do começo não é o mesmo do final. Esse tipo de concessão não pretendo fazer”.

A poesia não pode ser aquela coisa produzida. O senhor costuma dizer que ela surge do espanto?

“É nisso que se cria a poesia. Nesse meu último livro, o primeiro poema, “Fica o dito pelo não dito”, numa hora digo: “É que só o que não se sabe é poesia”. Porque é o espanto. Não é uma grande revelação. Mas é algo que o tira do equilíbrio e mostra que aquilo é uma coisa que você não sabia e acabou de descobrir. É uma indagação. Costumava contar uma coisa. No dia em que me levantei e um osso da minha perna bateu em outro osso. Isso me deu um nível de realidade tal que me perguntei: Mas sou esse osso também? Sou esse cara que pensa, que sonha, ou sou esse osso? Aí nasce o poema. Não posso fabricar isso. Foi um acidente. Até o nome do poema é esse: “Acidente na sala”. As coisas são assim. Meu filho está descascando uma tangerina e aí vem o cheiro de tangerina. Então aquilo me toca e me faz pensar coisas que nunca tinha pensado antes. São coisas que o põem numa situação inesperada”.

Recentemente, foi lançada uma antologia de poemas seus em sueco. O que o senhor acha da tradução de poesia? Acha que ela perde muito o contexto, o sentido?

“Traduzir poesia é muito difícil. É quase intraduzível. Evidentemente, há pessoas que traduzem melhor do que outras, mas é sempre difícil. A rigor, estritamente, é impossível. O sentido está na linguagem. E não é só o sentido conceitual. É o sentido que está entranhado nos fonemas, na origem semântica de cada palavra. Um poema de Rilke não é só o que ele está dito conceitualmente. Ele é a relação fonético-semântica. E isso é intraduzível. O João Cabral é intraduzível. Porque a maneira como ele constrói a poesia dele, é uma poesia contra o fluxo da linguagem, uma poesia contra a espontaneidade de dizer. Então, em consequência disso, ele atrofia o verso, ele cria uma construção muito ligada à sonoridade agressiva; em vez da melodia, é antimelodia.”

O senhor gosta das traduções de seus poemas?

“Gosto, sobretudo em sueco, que não entendo. Em russo, sueco, alemão, (risos)”

O senhor vem acumulando importantes prêmios nacionais como o Jabuti, o Machado de Assis, e internacionais, como o Camões, e existe a expectativa de que possa levar o Nobel de literatura. O senhor tem essa ambição?

“É claro que não fico pensando nessa coisa de Nobel. Se isso acontecesse, e olha que acho uma coisa bastante difícil, claro que para o Brasil seria maravilhoso. E para minha cidade, São Luís, imagina o que não seria! Esse lado me fascina. A alegria que o prêmio daria para as pessoas. Inclusive, porque a literatura brasileira é injustiçada. A literatura portuguesa já teve, mas o Brasil não tem nenhum.”

Esse prêmio é muito político?

“É um pouco, porque a língua portuguesa não é muito conhecida, não é muito difundida. Uma das razões certamente é essa. E isso dificulta muito. E a tradução para o sueco. São coisas que dificultam. No último Nobel, as informações que me passaram é de que estava entre os 50 finalistas, e são milhares de selecionáveis. Não vou dizer que não gostaria, mas não fico pensando nisso. Mas seria um benefício para a literatura brasileira. Não tem sentido com tantos escritores, poetas, romancistas de alto nível, que a gente nunca tenha ganho. E o fator político, não digo que seja algo definitivo e determinante, mas existe. O Saramago, por exemplo, que já tinha sido candidato várias vezes, o que definiu sua premiação foi o fato de seu livro O evangelho segundo Jesus Cristo ter sido censurado. Tem um lado também de tomar posição diante de certas questões, como ocorreu com um escritor dissidente russo e com uma autora sul-africana”.

O senhor sempre esteve ligado às artes mais cultas, mas chegou até a escrever novelas de TV, como Araponga, O fim do mundo, Irmãos Coragem. Sente falta disso? Assiste às novelas?

“Quando estava no exílio, meio necessitado de trabalho, e o Dias Gomes, que era uma pessoa muito legal, me chamou para trabalhar com ele na TV Globo, na colaboração de novelas, minissérie, especiais. Na primeira versão do Carga pesada ajudei como roteirista. Mas nunca gostei de fazer novela. Novela é um gênero absurdo, porque toda dramaturgia dura uma hora e meia. Toda peça dura uma hora e meia. Não há dramaturgia para seis meses. Uma coisa que dura seis meses está cheia de enchimento de linguiça e tem um monte de falsas histórias.”

Teve algum momento da sua vida em que o senhor pensou em ser outra coisa sem ser escritor?

“Nunca pensei nisso. Não planejo nada. Minha vida é um improviso. Nunca imaginei que fosse ser poeta, ou jornalista, que ia escrever para a TV Globo. As coisas vão acontecendo e aceito ou não de acordo com as minhas necessidades. E com a minha capacidade. Nunca pensei em fazer uma carreira intelectual. Com os livros e os poemas também é assim. Eles acontecem por acaso. Com a Cláudia, minha companheira, também foi assim. Eu a conheci na Feira de Frankfurt, que ia homenagear o Brasil. Se não tivesse ido para a Alemanha, não teria encontrado a Cláudia e a minha vida seria outra. E a dela também. O acaso é muito importante na vida. A vida é acaso e necessidade, assim como na arte.”

Mas a vida tem sentido?

“O sentido é inventado. A vida é inventada por nós. E o mundo é uma coisa inexplicável e maravilhosa. Estou escrevendo sobre o bóson (bóson de Higgs ou “partícula de Deus”). Dizem que o universo começou com o big-bang. Então, não havia nada e explodiu. Mas o nada explode? Não pode. Descobri lendo sobre o bóson, que só havia energia. Não é que não havia nada. A energia explodiu. E criou o universo. Mas quem criou a energia? Então, não tem explicação. E depois o universo é infinito, então ele não tem fora, só tem dentro. Mas se tiver fora é ele também. É o dentro sem fora. Tenho um poema com esse nome. “O dentro sem fora”. Parmênides, filósofo pré-socrático, falava assim: ‘O um é um e não é dois’. É isso (risos)”.

Que tipo de hobby o senhor tem?

“Fico lendo, escrevendo, vendo televisão. Vou muito ao cinema com a Cláudia. Um dos nossos principais divertimentos é o cinema que é uma arte realmente incrível. O cinema é a grande arte moderna, a arte tecnológica. O cinema, criou uma linguagem que não existe no romance, na pintura, no teatro. É uma arte mesmo. No começo, nos primeiros filmes, ainda é um arremedo de teatro, mas com o desenvolvimento da linguagem cinematográfica criou-se uma linguagem que é própria do cinema. Que só ele tem. Isso é extraordinário.”

 

Tem algum diretor que o senhor gosta?

“Gosto muito do Woody Allen. Adorei o Meia-noite em Paris. Esse de Roma não é tão bom como o outro. É um pouco superficial, um pouco gaiato. Mas, no geral, acho ele um diretor extraordinário. Ele tem um senso de humor, uma ironia, uma autocrítica. É de fato um artista de muito nível”.

Briga boa quem serão os vereadores eleitos em Araioses?

Coligação de Valéria do Manin poderá fazer a maior bancada nas eleições de outubro

Cerca de uma centena – 102 é o número oficial do TSE – de candidatos a vereador vão disputar as 13 vagas da Câmara de Vereadores de Araioses. Tem candidato para todos os gostos, ou quase, pois vai de Mama na Égua, apelido de José Ivanildo Silva dos Santos (PC do B), até os mais conhecidos, os que tentam a reeleição.

Divididos em cinco grupos ou coligações a disputa vai ser das grandes e os vencedores, os que ocuparão as 13 vagas, a partir do ano que vem, tem muitos obstáculos para superar. Muitos além de concorrer com os adversários dos outros partidos vão ter também que brigar para se impor e conquistar espaço dentro de suas próprias agremiações.

Como ocorre em todos os pleitos os “palpiteiros de plantão” já apontam quem são os favoritos as vagas e até quantas, cada partido ou coligação vai conquistar.

Duas teses têm maioria na opinião dos “analistas” políticos: a de que o PC do B, que tem como candidato a prefeito Expedito Coutinho, não alcançará o coeficiente eleitoral, portanto não elegerá ninguém e de que a coligação de Valéria do Manin – Agora é Vez do Povo – vai eleger a maior bancada nas eleições de 7 de outubro e alguns nomes são favoritos.

Manoel da Polo

A campanha está só no começo, mas vamos expor a cotação do momento para ver até que ponto ela vai “bater” quando o resultado das urnas for conhecido.

A coligação Agora é Vez do Povo de Valéria do Manin – elegeria de 5 a 6 candidatos; a coligação Firme e Forte com o Povo de Luciana Trinta conquistaria de 3 a 4 vagas; Haroldo Cardozo, coligação Araioses pode mais é a hora da virada, está sendo apontado como capaz de eleger de 4 a 4 vereadores; Pedro Henrique não passaria de uma vaga, podendo chegar a duas.

Do lado de Valéria as vagas ficariam com Manoel da Polo, Telson, Alex, Raimundinho do Remanso, Oziel de Canárias e Elson – filho do vereador Dadá Coutinho. Podem chegar e tirar alguns desses do páreo: Hailton do Leonar de Carnaubeiras e Mario Garcez. Lá, segundo dizem, o que não ajuda são as “buchas” que embora sejam bastantes não teriam votos individuais.

Raimundinho do Remanso

Da coligação da prefeita estão colocando os três vereadores Jacira Pires, Paulo Cardoso e Zé Carlos. O vereador Assis não teria chance de reeleição e os novatos podem ser Maria Ventura e Jesus Enfermeira.

O bicho vai pegar mesmo segundo os “palpiteiros” é na coligação do Haroldo Cardozo. La a coisa vai ser mais feia do que briga de cego no escuro. Os mais severos dizem que só elege três e que essas três vagas serão preenchidas por quem já tem mandato. É a coligação com o maior número de vereadores, quatro no total; três de Araioses: Wilson Miranda, César do PT e Jorge Bittencourt. De Água Doce veio o César Machado.

Dos que não tem mandato pode sonhar com uma vaga a Flavia do Gentil, Teles de Carnaubeiras e Iran, esposa do Chico do PT, vice de Haroldo e ex-presidente do Sindicato dos Servidores Municipais.

Wilson Miranda deve ser o mais votado da coligação do Haroldo

Do grupo de Pedro Henrique a opinião com mais votos é de que se eleger um será o Zé Choco de João Peres, que já foi vereador por duas vezes. Se eleger dois o outro será também um ex-vereador, Técio César de Parnaíba.

Vamos aguardar para ver se os palpiteiros acertam seus prognósticos. Em outras eleições a margem de acerto dessa gente foi boa, bateu de perto com os resultados finais.

Se você tem seu palpite mande para o blog a relação dos 13 candidatos que em sua opinião se elegerão vereador de Araioses nas eleições de outubro.

Veja o e-mail:

[email protected]

Clique aqui para ver a relação dos candidatos em Araioses, prefeito e vereador:

http://divulgacand2012.tse.jus.br/divulgacand2012/FramesetPrincipal.action?siglaUFSelecionada=MA

Eliomar vai ter que demitir os contratados

Eliomar vai dizer que a culpa é do Rocha Filho

O prefeito de Água Doce, José Eliomar da Costa Dias vai ter que demitir todos os contratados que estão a serviço naquele município. Tal medida terá que ser cumprida após a decisão TJ/MA que não acatou o pedido de liminar do prefeito, que pretendia validar o concurso público realizado no dia 20 de março de 2011.

A decisão da Corte diz: UNANIMEMENTE A TERCEIRA CÂMARA CIVIL NEGOU PROVIMENTO AO PRESENTE AGRAVO, NOS TERMOS DO VOTO DO DESEMBARGADOR RELATOR.

Eliomar que pôs quatro contratados no lugar que seria ocupado por um concursado, agora que vai ter demitir essa gente toda. Vai aproveitar a oportunidade para fazer politicagem com a decisão da Justiça dizendo que foi seu adversário, Rocha Filho, que prejudicou os contratados

O concurso público realizado pelo Eliomar foi marcado pelas inúmeras denuncia de desvio de conduta, o que se chama de concurso de cartas marcadas.

Clique no link abaixo para saber mais sobre o concurso público de Água Doce:

http://www.pciconcursos.com.br/noticias/prefeitura-de-agua-doce-do-maranhao-ma-abre-concurso-com-130-vagas

Polícia Militar prende sequestradores no município de Alcântara

Policiais militares do 10º Batalhão, sediado na cidade de Pinheiro, elucidaram crime de sequestro ocorrido em São Luis na quinta-feira (19). A vítima, Ezequiel Pacheco Saraiva, de 27 anos, que era funcionário e filho do dono da empresa Nacional Veículos, havia sido levada por dois homens identificados por José Raimundo Ferreira Dias e um adolescente de 16 anos.

Segundo informações repassadas pelo delegado regional de Pinheiro, Cláudio Barros, a vítima tinha um desacordo comercial com José Raimundo, que resolveu marcar um encontro para solucionar um débito antigo pela compra de um Ford Fox.

Quando a vítima chegou ao local combinado, a dupla de sequestradores entrou no veículo e pediu para que fossem a outro destino. Ao chegarem a um local deserto, eles passaram a ameaçar o empresário com um revólver calibre 38, que foi colocado no porta-malas do seu próprio veículo, um Corsa, cor prata de placas HQE 7019 – MA.

Os sequestradores seguiram ao terminal da Ponta da Espera, onde embarcaram em Ferry-boat rumo a Alcântara. Usaram como cativeiro uma residência no Povoado Centro Alegre, que é de propriedade do pai de um dos elementos. A partir daí, eles entraram em contato com a família, pedindo a quantia de R$ 15 mil como resgate. A família da vítima acionou a polícia e relatou o fato.

José Raimundo Ferreira Dias e o adolescente foram localizados numa área rural de Alcântara no Povoado Centro Alegre. Os sequestradores foram abordados pela equipe policial, enquanto faziam contato com a família da vitima na MA 106. No interior do veiculo foi encontrada a arma utilizada no crime. Apos a abordagem os elementos informaram aos policiais o local do cativeiro, dando fim ao sequestro.

Os sequestradores, a vitima e o material apreendido foram levados para a Delegacia Regional de Pinheiro.  José Raimundo foi autuado em flagrante pelo crime de extorsão mediante sequestro. Já o adolescente foi feito o auto de apreensão em flagrante. A Polícia aguarda uma determinação do juiz para que ele seja transferido para a capital.

O delegado Cláudio Barros entrou em contato com a Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic) e constatou que existia um mandado de prisão preventiva em aberto contra a vítima Ezequiel Pacheco Saraiva, expedido pela 7ª Vara Criminal da capital pelo crime de roubo contra uma farmácia na Avenida dos Africanos, em São Luís, ocorrido no ano de 2007. Ele também ficará detido na regional à disposição da Justiça.

Polícia Civil prende homem na Lei Maria da Penha em Rosário

Policiais civis lotados na Delegacia Regional de Rosário prenderam na tarde desta sexta-feira, (20), João Abraão Silva Lopes, conhecido como “Abraão”, 26 anos.

Segundo informações policiais, Abraão após invadir a residência da sua mãe, quebrou vários moveis e eletrodomésticos e fez ameaças a sua própria genitora e seus familiares que estavam presentes residência. Ao perceber a presença de sua irmã mais velha, Lorena Pereira Silva, Abraão, partiu para cima dela, desferindo vários socos e pontapés contra a vitima.

Lorena Pereira Silva foi até a delegacia comunicar o ocorrido, em seguida a titular da Regional de Rosário, delegada Maria Eunice Ferreira, determinou a prisão do agressor.

João Abraão Silva Lopes foi preso em flagrante delito sendo autuado na Lei Maria da Penha. Ele permanece custodiado na Delegacia Regional daquela cidade á disposição da justiça.

Depoimentos comprometem a imagem de Décio Sá, mas a elucidação do caso está acima de qualquer coisa

Blog do Roberto Kenard

Meus caros, o texto que disse poderia sair hoje ou amanhã, fica mesmo para amanhã. São vários depoimentos, tenho de cruzá-los etc etc.

Aproveito para fazer um breve texto.

Conforme vou tendo acesso aos mais diversos depoimentos, infelizmente vou descobrindo que Décio Sá andava em péssimas companhias. Uma gente de décima, envolvida com gente igualmente de décima. O que tinha tudo para dar errado.

Ao conviver de maneira mais próxima com esse tipo de gente, cruzar com Gláucio Alencar era questão de um pulo. E, pelo que tenho lido, e já deixei no ar aqui, não será de espantar que as investigações cheguem à conclusão de que Décio Sá fez acordo vantajoso para não seguir contando o que tinha apenas insinuado no blog. E, a ser verdade, e tudo começa a levar a crer que sim, bem aí cometeu um erro fatal: com bandido não se tergiversa, com bandido não se negocia. Bandido pode até servir de fonte, jamais de parceiro, seja em que tipo de negócio seja. Com bandido não se senta para folgar em mesa de bar e de restaurante. Com gente esquisita não se negocia o silêncio jornalistico, imagina com bandidos.

Como já escrevi aqui, lamentavelmente, há muito Décio Sá abdicará de ser jornalista. De um lado, confundiu os patrões com amigos, deixando de vender a mão de obra para entregar a alma. De outro, passou a conviver muito proximamente com gente desqualificada. Estava armada a bomba-relógio.

Um caso exemplar – No dia 27 de abril, contra tudo e contra todos, sozinho, como sempre faço quando considero que devo ir contra a maré, escrevi o texto: “Pedrosa não se regozija com a morte de Décio. Discorda do jornalismo praticado por Décio e condena corretamente o crime.”

Era minha resposta “às hordas do sentimentalismo vulgar”. Por quê? Simples, Antônio Pedrosa, a quem nunca vira em minha vida (até hoje não sei como ele é), presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB-MA, escrevera o artigo “Um assassinato contra a democracia”. Ali ele condenava o assassinato, porém não tecia loas ao morto. Ao contrário, dizia:

“Um crime é sempre uma afronta à democracia, porque violenta não apenas o Estado, mas também a comunidade dos cidadãos organizados na esfera pública.

Não adianta agora, por outro lado – em nome da justiça que deve necessariamente ser feita – alçar o jornalista/vítima à condição de baluarte da democracia, o que nunca foi.”

Por conta do artigo, as hordas do sentimentalismo vulgar, volto a repetir, trataram de cair de pau no autor de artigo. Chamaram-no do pior que se possa imaginar. Bom, até que li o artigo e vi que ali nada merecia tamanha grosseria. E, como sempre faço, reproduzi o artigo e fiz a defesa de Antônio Pedrosa. Claro, foi o suficiente para ser tratado da mesma maneira. Os leitores podem rever o artigo de Pedrosa e meus comentários aqui. Mandei os comentários abomináveis para a lixeira, lugar exato para pô-los.

Mas eis o que queria dizer: Pedrosa, corajosamente, disse o seguinte: “Não me surpreenderia se ao cabo das investigações se descobrissem motivos bem menos nobres para o assassinato. Esperamos que não.”

Bem, ao ter acesso a vários depoimentos, tratei de fazer o seguinte texto, no dia 6 de junho: “Afinal, por que Décio Sá foi assassinado?”. O leitor pode reler aqui.

Pois é, todos, jornalistas e blogueiros incluídos, queriam saber quem matou e quem mandou matar Décio Sá, esquecidos da causa. Hoje tenho algumas hipóteses, como imagino que a polícia, que não é formada por tolos, também as tem. Eu começo a dizer mais claramente. Creio que a polícia não o fará, na intenção equivocada, embora cheia de boas intenções, de proteger o morto. Um erro, porque a verdade, por mais que comprometesse o morto, serviria como exemplo. Décio não teria sido morto em vão.

A história da jornalista que programou transar com 100 homens

Letícia Fernandez*

Eu só queria saber de sacanagem. Nada de ligações no dia seguinte, de joguinhos emocionais, de cenas de ciúme. Sexo “porque é bom” e ponto. Não, ela não é uma atriz pornô ou uma garota de programa. Letícia é o pseudônimo de uma jornalista de 32 anos que, em 2011, se propôs a brincadeira-meta de transar com cem homens em um ano. Mais que isso, ela decidiu relatar as experiências em um blog. Os 365 dias estipulados por Letícia se esgotaram. Eu quis saber se ela alcançou o placar e descobrir que balanço fez dessa jornada.

No blog Cem Homens, Letícia mantinha um diário sexual e contava detalhes das transas que conquistava

Para entender o que aconteceu a ela, é preciso olhar para trás. Letícia estava de férias em maio do ano passado, com bastante pique e tempo livre. Em uma página pessoal, escreveu que se continuasse naquele ritmo de pegação, chegaria a cem homens em um ano. O comentário rendeu e ela levou o desafio a sério. A ilustre anônima chamou atenção porque era uma mulher normal, não mais uma prostituta com diário virtual. Não cobrava pelos encontros e soltava o verbo na internet depois. Formada em direito e jornalismo, Letícia queria ser sexualmente livre.

Ela conhecia os caras nos mesmos lugares comuns, mas era bem mais direta que a média das mulheres. “Sou gorda e fora dos padrões de beleza”, diz. “Mas adoro flertar, atiro para todos os lados”. Letícia ia para cama sem contar do seu projeto secreto. No dia seguinte, colocava no ar a descrição da transa em detalhes. Da pegada ao gemido, das gafes aos absurdos. Nua e crua, Letícia não floreava nada em seus posts. “Na vida real, nem todo homem fica de pau duro e nem toda mulher, lubrificada”, diz. Por exemplo, ela fugiu do moço que lhe pediu para defecar durante o sexo e se decepcionou com outro que brochou no ménage a trois. Confessou até que um cara desistiu do oral alegando que ela estava com pêlos compridos e um odor desagradável. Em poucos meses, o blog alcançou centenas de milhares de visitantes por dia. Mas a autora parou de relatar seus causos no número 30.

Letícia diz ter cansado da cobrança dos leitores para que chegasse ao centésimo. E as agressões virtuais ficaram pesadas demais. À medida que sua identidade foi descoberta, ela também quis proteger os homens com quem saía. “Se me vissem com alguém e depois lessem uma história no blog, poderiam associar as duas coisas. Estava expondo quem não queria se expor.” Mesmo assim, Letícia continuou sua brincadeira. Usou e abusou, consensualmente, de quem bem entendesse. Com medo de que a família descobrisse sua vida dupla, contou ela mesma. “Temia que me achassem piranha”, diz. “Mas, de fato, é o que eu sou mesmo.” Ainda assim, Letícia não abre espaço para culpa e discursos moralistas.

A blogueira perdeu a virgindade aos 15 anos e teve alguns namorados possessivos, mas jura que a “brincadeira dos cem homens” não tem nada a ver com decepções amorosas. “A monogamia não serve para mim”. No final de 2011, Letícia conheceu um leitor do blog e se apaixonou. O casal ficou junto por dois meses, em uma relação aberta. Mas a mulher bem-resolvida levou um pé na bunda. Entrou em depressão. Com ajuda dos leitores, que diariamente mandavam dúvidas e pediam conselhos sexuais, ela mudou seu projeto. Há dois meses, criou o site CEM+1, com conteúdo informativo e opinitivo sobre sexo. A jornalista não conta com quantos homens Letícia, sua personagem, se deitou. Mas não se arrepende de nada. “Ela trouxe muita diversão a minha vida sexual”, diz.

Letícia Fernandez*

Nome fictício

(Época)

Senador do Maranhão teria tido um “love” com “Furacão” da CPi do Cachoeira

Blog do Luis Cardoso

A assessora do senador pelo Piauí, Ciro Nogueira, a advogada Denise Leitão Rocha, que virou movimentou os bastidores da política nacional ao aparecer em vídeo em cenas calientes de sexo explícito, circula bastante em gabinete de um senador do Maranhão.

A musa, que teve um rápido namoro com o jogador e hoje deputado federal Romário, com quem foi vista em hotel de luxo da cidade de Teresina, desfrutava da amizade dos funcionários e, principalmente, do senador pelo Maranhão.

Há informações de que a moça teria passado também por um resort durante uma final de semana, na cidade de Barreirinhas. O blog recebeu a informação de quem teria sido o sortudo, mas prefere deixar ao critério da imaginação do leitor numa enquete ao lado. O Maranhão tem três representantes no Senado Federal.

Em qual gabinete de senador do Maranhão a “Furacão” da CPI do Cachoeira sempre visitava?

A) Clóvis Fecury

B)  Epitácio Cafeteira

C) Edinho Lobão

Suspensa a emissão de carteira de identidade no Maranhão

Secretaria de Segurança faz ajuste para cumprir lei nacional de gratuidade.

Suspensão é válida até a próxima segunda-feira (23) em todo o estado.

Do G1 MA

Serviço de emissão de carteiras deve ser retomado
na próxima semana (Foto: Biné Morais/O Estado)

A emissão de carteiras de identidade está suspensa em todo Maranhão até a próxima segunda-feira (23). A determinação da secretaria de Segurança Pública do Estado, foi devido à publicação da Secretaria Nacional de Direitos Humanos, no Diário Oficial da União, que tornou gratuita a emissão da 1ª via do documento em todo país.

A delegada-geral de Polícia Civil do Maranhão, Maria Cristina Resende Meneses, informou ao G1, que a decisão da Secretaria de Segurança Pública partiu do princípio de ‘se fazer cumprir a lei’, já que no Estado, o serviço era pago.

“A Secretaria de Segurança Pública tinha um contrato com uma empresa que prestava esse serviço. O Valor dos usuários que procuravam por ele era repassado à empresa, mas com a determinação federal, temos que fazer cumprir a lei. E é isso que será feito pelo secretário Aluísio Mendes”, garantiu a delegada.

Segundo Cristina Meneses, ainda nesta sexta-feira (20), o secretário de Segurança Pública, Aluísio Mendes, se reunirá com a governadora Roseana Sarney para buscar soluções para o impasse.

Enquanto isso, a emissão de carteira de identidade no Maranhão está suspensa até a próxima segunda-feira (23).

Sobre a lei
A alteraçao da Lei n° 7.116, de 29 de agosto de 1983, que institui a emissão de Carteira de Identidade no Brasil, foi publicada na edição do Diário Oficial da União desta quinta-feira (19).

No documento, a presidenta da República, Dilma Rousseff, sanciona a Lei n° 12.687, que estabelece em dois artigos, a gratuidade da primeira emissão da Carteira de Identidade em todo país.

Primeira via da carteira de identidade será gratuita em todo o país

A determinação está na lei sancionada pela presidenta Dilma Rousseff

Yara Aquino

Agência Brasil

A partir de hoje,19, a emissão da primeira via da carteira de identidade será gratuita em todo o território nacional. A determinação está na lei sancionada pela presidenta Dilma Rousseff e publicada nesta quinta-feira no Diário Oficial da União.

A emissão da segunda via do documento, porém, pode ser cobrada e a taxa, determinada pela legislação de cada estado. Atualmente, alguns estados já isentam o cidadão do pagamento da primeira identidade como o Rio de Janeiro e o Acre, além do Distrito Federal.

Para requerer a carteira de identidade é preciso apresentar certidão de nascimento ou de casamento.Brasileiros natos ou naturalizados e o português beneficiado pelo Estatuto da Igualdade podem obter o documento.

A lei sancionada pela presidenta Dilma e pela ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, modifica a Lei no 7.116, de 29 de agosto de 1983, que não traz expresso o direito à gratuidade.