Dutra desacata a Polícia Militar e coloca o carro no meio da rua

Blog do Luís Pablo

Quando afirmei aqui que o deputado federal Domingos Dutra (PT) e sua turma de arruaceiros causaram um grande alvoroço para impedir o andamento das obras da Via Expressa, muita gente me criticou. Taí a prova.

Nas imagens abaixo obtidas pelo blog, mostra Dutra euforico com a Polícia Militar chegando a apontar o dedo na direção de um dos comandantes da PM. Um desacata as autoridades.Em outra imagem (na última), o carro do deputado aparece sendo rebocado no meio da rua, onde foi colocado impedir a passagem das máquinas, que dariam prosseguimento as obras da avenida.

Domingos Dutra chegou a comentar em alguns veículos de comunicação, que seu carro estava estacionado em um lugar permitido. Das duas uma: o parlamentar não tem carteira e acha que deixar o carro no meio da rua é permitido ou está se fazendo de vitima querendo enganar o povo.

Como já havia dito aqui e afirmo, como Dutra é um deputado federal e boa parte do tempo passa em Brasília, pra ele pouco importa se uma obra como a Via Expressa – que será de grande acesso para aliviar o engarrafamento em São Luís – ficará pronta ou não no prazo previsto (dia 8 de setembro deste ano).

Alias, se depender do deputado, a população que enfrenta o engarrafamento infernal diariamente naquele localidade para chegar em casa, que se dane.

Abaixo as imagens do desacato e desrespeito de Domingos Dutra:

 

Ação Popular pode acabar com a farra de contratos temporários no município de Araioses

Luciana Trinta tem 48 horas para se esplicar

Tramita uma Ação Popular com pedido de medida cautelar na justiça de Araioses-MA, proposta pelos advogados Dr. Fernando Amaral e Dr. Alberto Loiola Filho, que pode acabar com a farra do dinheiro público que a prefeita Luciana Trinta vem fazendo ao contratar servidores de forma ilegal. Ainda não se sabe quantos contratados existem atualmente no Município, porém, sabe-se que entre eles há alguns com desvio de função, pois estão trabalhando não para Município, mas sim prestando serviços em instituições privadas, como o apresentador do programa “Visão Geral” daTV local, Antônio Santos Veras, que, ”pasmem”, está recebendo como GARI.

A Ação Popular também registra, dentre vários, os casos de um eletricista sendo pago com recursos do FUNDEB, o que é proibido,um vigia com salário mensal de R$ 2.180,00 (dois mil e cento e oitenta reais), e até mesmo cinegrafista.

A ação foi ajuizada em 19 de julho de 2012,sendo que na data de hoje (25) foi despachada pelo juiz de direito da comarca, Dr. Marcelo Fontenele Vieira, determinando que a prefeita se manifeste no prazo de 48 horas sobre a medida cautelar.

A Ação Popular lembra que a “regra constitucional obrigatória para o ingresso no serviço público é a prévia aprovação em concurso público, ressalvadas as nomeações para os cargos em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração”.

Antonio Veras é contratado como GARI, mas trabalha na TV da Prefeita

Lembra também “que a Constituição Federal estabelece que a lei deve definir os casos de contratação por tempo determinado para atender necessidade temporária  de excepcional interesse público”, regras estas vem sendo desrespeitadas pela Prefeita, pois como é de conhecimento público, a quantidade exagerada de contratados que a prefeita mantém não está amparadapor lei, já que o fim é político e não a prestação de serviço público.

A prefeita Luciana Trinta tem alegado falta de verba para honrar compromissos trabalhistas dos servidores públicos efetivos, como é o caso dos agentes de saúde que vem travando verdadeira batalha judicial para terem seus direitos efetivados, no entanto mantém uma folha de pagamento altíssima com esses contratos temporários, para fins eleitoreiros, pagos com verbas impróprias do FUNDEB como é o caso de João Batista Ferreira Pinheiro, matrícula 3068, que por ser eletricista, não poderia receber proventos dessa fonte.

Além da declaração de nulidade desses contratos temporários, a Ação Popular tem como objetivo a condenação da prefeita a ressarcir com recursos próprios os danos causados ao município de Araioses.

Que a justiça seja feita e que aqueles que usam indevidamente verbas públicas, ou seja, do povo, sejam extirpados da vida política do Brasil, pois a sociedade não aguenta mais tanto sofrimento, abandono e roubalheira!

Parabéns aos nobres advogados pela iniciativa e que mais ações como esta venham a serem propostas.

Abaixo cópias de alguns contra-cheques de contratados

Acabou o sonho – Justiça acaba com qualquer possibilidade de criação de novos municípios

Emancipação de Carnaubeiras e João Peres não serão mais possíveis. Maioria de desembargadores julga ilegal resolução da Assembleia Legislativa.

João Peres, fim do sonho de emancipação...

O Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão  (TJMA) julgou incostitucional a resolução que regulamentava a criação de mais novos municípios, conforme desejava a Assembleia Legislativa do Maranhão.Muita gente estava festejando e até achando que os novos município seriam criados em 2013, com indicações de interventores e depois  eleição direta. Foi apenas um sonho de verão.

A OAB do Maranhão entrou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN) contra a resolução da Assembleia Legislativa que regulamentava a criação das novas cidades. Hoje, o TJ, por maioria dos votos, considerou inconstitucional a norma legislativa.  Mais detalhes na matéria da assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça , abaixo:

O resultado final apontou 14 votos pela inconstitucionalidade, entendimento iniciado pelo desembargador Bernardo Rodrigues, relator da ação. Outros 11 desembargadores votaram pelo não conhecimento – que equivale a não receber a ação – e houve um voto pela inconstitucionalidade apenas em parte da resolução.

... que termina também para Carnaubeiras

Autor do único voto pela procedência parcial, Joaquim Figueiredo pediu, em sessão anterior, que o plenário fosse consultado se o quórum de votação deveria levar em conta o número de membros do TJMA à época do início do julgamento ou o atual.

Também por maioria, foram considerados válidos os votos dos desembargadores Vicente de Paula Castro e Kleber Carvalho, que ingressaram no Tribunal depois do início do julgamento. Um dos defensores da inclusão, o desembargador Bayma Araújo disse que os dois são membros da Corte e tomaram conhecimento da matéria. Lembrou que, ainda que não fossem computados os votos de ambos, a decisão pela inconstitucionalidade seria vencedora. Votaram de acordo com o relator Bernardo Rodrigues, pela inconstitucionalidade da resolução da Assembleia, os desembargadores Bayma Araújo, Lourival Serejo, Raimundo Nonato de Souza, Jaime Araújo, Stélio Muniz, Jamil Gedeon, Raimundo Melo, José Luiz Almeida, Vicente de Paula, Kleber Carvalho, Paulo Velten, Anildes Cruz e Maria das Graças Duarte.

A primeira divergência, segundo a qual o assunto não deveria ser objeto de ADI, foi iniciada pela desembargadora Cleonice Freire e seguida pelos desembargadores Jorge Rachid, Nelma Sarney, Raimundo Freire Cutrim, Maria dos Remédios Buna, Raimunda Bezerra, Froz Sobrinho, Marcelo Carvalho Silva, Guerreiro Júnior, Benedito Belo e Cleones Cunha.

O desembargadores José Bernardo Rodrigues foi o relator

Lei – A OAB/MA considerou inconstitucional a resolução da AL/MA porque a Constituição Federal determina a exigência de edição de lei complementar federal para estabelecer prazos para a criação de municípios, norma ainda não criada pelo Congresso Nacional, apesar de o Supremo Tribunal Federal (STF) já ter fixado prazo. O procurador da Assembleia Legislativa, Djalma Brito, sustentou que a resolução estabeleceu prazos somente no âmbito da própria AL/MA. Segundo ele, em momento algum o ato do Legislativo determinou prazo para criação de municípios.

O entendimento da Procuradoria Geral de Justiça, em parecer assinado pelo procurador Eduardo Nicolau, foi de que a Assembleia Legislativa carece de competência para regular a matéria e, mesmo que tivesse, jamais poderia fazê-lo por meio de resolução.

O desembargadores José Bernardo Rodrigues foi o relator

Como funciona o esquema de agiotagem no Maranhão…

Blog do Marco D’Eça

A polícia maranhense já sabe como funciona o esquema de agiotagem envolvendo prefeituras e outras instâncias da classe política e do poder público no Maranhão.

Sabe, por exemplo, que, para funcionar, o esquema conta com um braço na Polícia Federal, outro em setores da Justiça – estadual e federal – e de órgãos federais de controle e fiscalização.

Os agiotas agem em duas frentes: numa delas, financia campanhas eleitorais de promissores candidatos, dando garantias de que o pagamento só será feito em caso de vitória nas urnas – com dinheiro público, obviamente.

Na outra frente, a quadrilha se adianta às operações da Polícia Federal – devidamente informada por membros da própria PF – e oferece “serviço” para livrar os gestores enrolados, mediante pagamento.

É nesta frente que a polícia maranhense tem focado suas investigações.

O grupo, que tem como chefe maior o agiota Gláucio Alencar – o mesmo que, segundo a polícia, mandou matar o jornalista Décio Sá – age da seguinte forma:

Primeiro recebe informações de membros infiltrados na Polícia Federal e na Controladoria-Geral da União sobre ações em prefeituras e outros órgãos públicos que estejam sendo investigados por desvio de recursos públicos.

Em seguida, de posse de cópias da documentação sobre a ação – inclusive pedidos de prisão – outro membro da quadrilha  procura os acusados e toca o terror, exibindo os documentos que comprometiam o gestor.

E oferece seus “préstimos” para livrá-los da eventual cadeia.

Segundo apurou o blog, esta negociação gira sempre entre R$ 200 mil e R$ 600 mil, dependendo do porte do órgão ou prefeitura investigada.

Garantido o negócio, com pagamento antecipado da primeira parte, o envolvido é simplesmente ignorado nas ações da PF e da CGU contra corrupção – e fica na dependência da quadrilha de agiotas.

Muitas vezes, o próprio Gláucio ”financia” o gestor enrolado, tendo a garantia de acesso aos recursos públicos do órgão ou prefeitura investigado pela PF.

Daí por que os cheques de prefeituras foram encontrados com ele…

SSP apresenta homem acusado de assassinar a ex-mulher com seis tiros em Coroatá

Raimundo Nonato de Jesus estava com colete à prova de bala durante a apresentação. Foto/Mauro Wagner

O Superintendente de Polícia Civil do Interior, Jair de Lima Paiva Júnior, apresentou, na manhã desta quarta feira (25), nas dependências da Secretaria de Segurança Pública (SSP), o homem que assassinou, com requintes de crueldade, a ex-companheira Elizete Rodrigues da Cruz, de 29 anos, natural de Coroatá. O crime ocorreu no dia 11 deste mês, por volta das 8h, nas proximidades da rodoviária daquele município.

Raimundo Nonato de Jesus, conhecido como “Raimundo Paraguai”, 47 anos, residente no Povoado Vila Sete de Setembro, a 20 quilômetros do Centro de Coroatá, teria assassinado sua ex-mulher com seis tiros à queima roupa, na frente da única filha do casal. A vítima veio a óbito ainda no local.

Conforme explicou o delegado de Polícia Civil, Reno Cavalcante de Farias, Titular da Delegacia da cidade de Coroatá, a principal razão do assassinato foi porque Elizete Rodrigues teria se separado de Raimundo Nonato e não queria de forma nenhuma reatar o relacionamento.

Ainda conforme o delegado, o acusado estava vivendo com a vítima há seis anos, e a relação entre eles era bastante conturbada. Segundo a polícia, eles estavam separados há 20 dias e Raimundo Paraguai não conformava com o término e com a saída da vítima para outra cidade, e por esse motivo teria praticado essa crueldade com a ex-esposa.

Para o delegado Jair Lima de Paiva, a Polícia Civil fez um excelente trabalho e deu uma resposta rápida à sociedade, pois o acusado passou seis dias transitando em vários povoados de Coroatá tentando se evadir. “Com o apoio de denúncias anônimas e várias investigações produzidas pela Polícia Civil, Raimundo foi localizado e levado para a delegacia”, disse o delegado Jair Lima.

Depois de ser preso, “Raimundo Paraguai” foi levado para a delegacia de Coroatá onde houve princípio de tumulto, visto que a população tentou linchá-lo, mas a polícia conseguiu controlar a situação e o encaminhou à Delegacia de Codó, para garantir a segurança do acusado.

 

A prisão

Em posse de um mandado de prisão preventiva solicitado pelo delegado Reno Cavalcante, ao Poder Judiciário, a equipe da Polícia Civil de Coroatá conseguiu efetuar a prisão do acusado, quando o mesmo transitava na garupa de um mototáxi, próximo ao município de Vargem Grande.

Na operação policial que culminou na prisão do acusado, também foi apreendida a arma de fogo utilizada no homicídio. A prisão ocorreu na tarde da ultima segunda feira (23), por volta das 14h. Raimundo Nonato de Jesus foi autuado pelo crime de homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil, com impossibilidade de defesa da vitima.

Depois dos procedimentos de flagrante feito na Delegacia de Coroatá, o acusado foi transferido para São Luís e apresentado pela superintendente da SPCI, Jair de Lima Paiva Júnior. Ele será encaminhado para o Centro de Triagem no Complexo Penitenciário de Pedrinhas onde aguardará decisão judicial.

Interrogado, Cachoeira, enfim, fala…De amor!?!

Carlinhos Cachoeira foi interrogado na tarde desta quarta (25) pelo juiz Alberico Rocha Santos, em Goiânia. O pós-bicheiro, finalmente, quebrou o silêncio. A inquirição já se encaminhava para o final. Súbito, o réu da Monte Carlo instilou suspense no auditório, apinhado de familiares, advogados, jornalistas e curiosos.

“O sofrimento é muito grande e esta é a oportunidade de falar alguma coisa”, disse Cachoeira, para generalizada supresa. Voltando-se para a companheira Andressa Mendonça, que acompanhava a audiência, arrematou: “Ela me deu nova vida. Eu te amo, tá?”. E Andressa, em voz alta: “Eu também te amo.”

Consumada a cena meiga, o interrogatório foi dado por encerrado. Afora a declaração de amor, Cachoeira serviu ao juiz um chiste. O magistrado perguntou-lhe se era casado ou solteiro. “Essa é uma pergunta difícil”, respondeu o contraventor, voltando-se para Andressa. Deu a entender que está pronto para escalar o altar: “É só o Ministério Público me liberar. No primeiro dia, tá?”

No mais, ouviu-se o estrépito do silêncio. O magistrado ainda tentou engatar um lote de perguntas. Conhece as testemunhas? E quanto aos outros réus? Explora jogos ilegais? O que sabe do oferecimento de vantagens a agentes públicos? Mas Cachoeira não moveu os lábios senão para dizer: “Gostaria de fazer um bom debate com o Ministério Público, com todo mundo, mas devido à fase processual que houve hoje, melhor não falar nada.” No mais, atacou os investigadores, que o transformaram um “leproso jurídico”.

Antes do interrogatório, o juiz Alberico indeferira um punhado de petições que tentaram protelar a audiência convocada para dar voz às testemunhas, sobretudo, aos réus. Exceto pela turma da acusação, ninguém pareceu lá muito interessado em abrir o bico.

Chefiada pelo doutor Márcio Thomaz Bastos, a defesa de Cachoeira dizia que seu cliente estava deprimido. Avaliação psiquiátrica feita na véspera constatara que o réu encontra-se apto para depor. Os médicos tinham razão. O Cachoeira que se apresentou ao juiz revelou-se um personagem lúcido, humorado e, veja você, amoroso.

Ao chegar, Andressa passara por rigorosa revista da PF. Foi recompensada com as palavras do amado. Cachoeira provou que, assim como na delinquência, amar não é coisa para amadores.

Mercado Público – A imagem do abandono

Uma das promessas de campanha da então candidata a prefeita de Araioses, Luciana Trinta, foi de que faria um novo Mercado Público que seria construído dentro dos padrões mais modernos existentes, para melhor servir a população.

A imagem de uma maquete, de como ficaria o hospital foram mostradas em telões durante a campanha como forma de engodo aos eleitores, que cansados de verem sua cidade nas mãos de uma administração familiar e corrupta, sonhava com o novo e esse novo eles viram nas promessas de Luciana.

Passados quase todo o mandato que o povo lhe deu, o Mercado público da cidade, só não continua o mesmo porque está pior. O abandono é total e nem segurança tem mais, pois uma das portas de entradas do estabelecimento, na hora der ser fechada está sendo amarada com cordas e arame, como mostram as fotos. Uma vergonha sem precedente na história da cidade.

Quando o principal local onde se vende alimentos da cidade é tratado dessa forma, imaginem os demais. As fossas que ficam ao lado não são esgotadas, transbordam e mau o cheiro fica insuportável.

E tudo isso ocorre não é pelo fato da prefeita não saber do que se passa por lá. Muito pelo contrário, pois o encarregado do mercado está de canelas finas, de tanto ir a prefeitura, pedir para que façam alguma coisa antes que fique pior ainda, se é que pior a situação pode ficar.

Advogado é condenado a 30 anos de prisão pelo assassinato de ex-mulher em São Luis

Blog do 

Em júri realizado na última quinta-feira, 19, pelo 2º Tribunal do Júri da capital, o advogado Aluizio Bispo Cruz, 56 anos, a 30 anos de prisão por homicídio doloso qualificado contra a ex-esposa, Elcy Cruz Santos Bispo. O crime ocorreu em 10 de novembro de 2000, por volta das 19h, quando, após manter relações sexuais com a vítima, o advogado estrangulou a ex-mulher, matando-a.

Presidido pelo titular da unidade, o  juiz Gilberto de Moura Lima, o júri foi formado por seis homens e uma mulher e durou 13 horas. Ao final do julgamento, o Conselho de Sentença afastou a tese de negativa de autoria levantada pela defesa e concluiu por considerar o advogado culpado.

A defesa do réu ficou a cargo do advogado Bento Vieira. Na acusação funcionou o promotor Rodolfo Soares dos Reis.

Desfeito o mistério da arma que matou Décio Sá

Blog do Roberto Kenard

Há um personagem, não envolvido diretamente no caso do assassinato do jornalista Décio Sá, que não mereceu a importância devida da imprensa e dos blogues. Trata-se de Elker Farias, natural de Itabira, Minas Gerais. Elker encontra-se preso na penitenciária de Floramar, na cidade de Divinópolis, também Minas Gerais.

Elker Farias cruzou o caminho de Jhonathan de Sousa no Pará e depois vieram para o Maranhão. Ambos foragidos, como já era sabido no caso do assassino Jhonathan de Sousa.

Elker Farias foi ouvido em Minas Gerais, no dia 25 de junho, por três delegados do Maranhão e um promotor. O epoimento de Elker abre assim:

“QUE, nega qualquer tipo de participação no homicídio que vitimou o jornalista DÉCIO SÁ, fato este ocorrido na noite do dia 23 de abril do corrente ano, QUE atribui as autorias do crime a duas pessoas: a primeira a JHONATHAN DE SOUSA SILVA, indiciado confesso, e a segunda a um indivíduo identificado como AMARAL NEGÃO ou também conhecido no meio digital como BRUNO OLIVEIRA”.

Depois Elker Farias diz que o intermediário no assassinato foi Júnior Bolinha a mando de Gláucio Alencar e do pai deste, Miranda.

Antes do assassinato de Décio Sá, por meados do mês de abril, Elker Farias veio a São Luís participar do aniversário de Shirliano, vulgo Balão. Ali foi alertado por Diogo Vilela “sobre uma parada grande que iria acontecer em São Luís em que JHONATHAN, BALÃO, AMARAL, NEGUINHO BARRÃO e JÚNIOR BOLINHA estariam envolvidos”.

Eis a íntegra:

“QUE DIOGO VILELA disse para o interrogado o seguinte: ‘ELKER,VAZA PARA TERESINA QUE VAI TER UM ‘NEGÓCIO GRANDE AÍ’ E VAI DÁ (sic) UMA RESSACA DANADA, EVITA QUALQUER NEGÓCIO COM JHONATHAN, POIS ELES MESMOS VÃO SE ENFORCAR”.

Bem, está claro que o negócio grande é o assassinato do jornalista Décio Sá. Vilela diz para Elker não fazer qualquer negócio com Jhonathan porque este havia convidado o mineiro para abrir um negócio de drogas em Teresina. Vocês leitores devem estar lembrados de que Jhonathan de Sousa foi preso com o carro abarrotado de droga. Pois é, era o negócio de drogas que iria abrir em Teresina.

Entre parênteses, registre-se: Elker diz no depoimento que tanto a morte de Fábio Brasil, ocorrida em Teresina, quanto a de Décio Sá, ocorrida em São Luís, foram tramadas da seguinte forma: Gláucio e Miranda contrataram Júnior Bolinha para matar Fábio e Décio. Para matar Décio Sá, Júnior Bolinha precisou “da intermediação de BALÃO e NEGUINHO BARRÃO”.

No depoimento de Elker fica-se sabendo que Júnior Bolinha “passou a perna” em Jhonathan. Eis a íntegra:

“QUE MIRANDA e GLÁUCIO pagaram a empreitada da morte de DÉCIO SÁ e FÁBIO BRASIL para JÚNIOR BOLINHA repassar o dinheiro para JHONATHAN; QUE soube que BOLINHA só repassou R$ 20.000,00 (vinte mil reais) para JHONATHAN; QUE JHONATHAN passou 7.000,00 (sete mil reais) para AMARAL pelo serviço de DÉCIO SÁ;  QUE quem fez o contato entre JHONATHAN e JÚNIOR BOLINHA para cobrar o dinheiro da empreitada criminosa, teria sido o BALÃO”.

História das armas

Até aqui, ouvi e li muito a respeito da arma usada por Jhonathan para matar Décio Sá. Mas no depoimento de Elker Farias pode-se ler o seguinte:

“QUE referente à arma que ceifou a vida de DÉCIO SÁ, o interrogado afirma que essa arma pertencia a BALÃO; QUE JHONATHAN possuía uma outra arma e a trocou com a arma de BALÃO, dando-lhe uma importância em dinheiro; QUE a arma que assassinou DÉCIO trata-se de uma pistola .40, cromada, toda pintada de preto; QUE também é do conhecimento do interrogado de que JHONATHAN também possuía uma pistola .40 com a parte superior cuperior cromada e o cabo preto;QUE inclusive, chegou a ver a tal arma na posse de JHONATHAN e verificou que nela estava gravado o nome GTA; QUE a referida pistola estava com JHONATHAN quando foi preso pela polícia numa chácara, no Turu, de posse de 10kg de cocaína”.

Bom, sei que vocês entenderam, mas não custa nada esclarecer. Jhonathan tinha duas pistolas .40. Uma com a gravação GTA, de posse da qual foi preso por conta do assassinato de Décio Sá. E tinha uma outra pistola .40, que teria negociado com Balão, essa sendo a pistola que o assassino usou para matar Décio Sá.

Eis aí desfeito o mistério: a pistola .40 usada para matar Décio Sá era de Balão e foi comprada por Jhonathan, que deu uma arma e uma quantia em dinheiro.

Secretaria de Educação passa 7 horas sem energia por falta de pagamento

Apagão na Semed

Blog do Luís Pablo 

Nesta terça-feira, 24, por volta das 8h30min, a energia elétrica da Secretaria Municipal de Educação (SEMED) foi cortada.

Motivo: falta de pagamento por parte da Prefeitura de São Luís. O que não é mais nenhuma novidade.

Segundo informações da assessoria da Cemar, o pagamento do valor em atraso foi feito na tarde de hoje e o religamento da energia foi efetuado por volta das 15h30.

A Semed passou 7 horas sem energia. O titular do blog tentou entrar em contato com a assessoria da prefeitura, mas não obteve sucesso.

Polícia Civil de Coroatá prende homem que matou ex companheira

Policiais civis lotados na Delegacia de Coroatá realizaram, na segunda-feira (23), na cidade de Vargem Grande, a prisão de Raimundo Nonato de Jesus, o Raimundo Paraguai.

Segundo informações policiais, Raimundo é acusado de ter praticado um homicídio contra a sua ex- companheira. Ainda segundo a policia, o crime foi praticado com requintes de crueldade, onde a vítima, Elizete Rodrigues da Cruz, de 29 anos, foi morta à queima roupa com seis tiros.

O crime ocorreu no último dia 11, no Centro de Coroatá. O assassinato foi motivado por Raimundo não aceitar a separação do casal.

Em posse de um mandado de prisão preventiva solicitado pelo delegado Reno Cavalcante, ao Poder Judiciário, a equipe policial civil conseguiu efetuar a prisão do acusado.  Na ação, os policias apreenderam ainda a arma utilizada no crime.

Raimundo Nonato de Jesus foi autuado pelo crime de homicídio duplamente qualificado por motivo fútil com impossibilidade de defesa da vitima.

Punidas pelo sexo: a olímpica e a congressete

Por Xico Sá


Duas mulheres; uma injustiça e meia. As duas perderam a vez pelo mesmo motivo moralista: o sexo.

Defendo uma por inteiro. Defendo a outra pela metade.

Comecemos pela meia-defesa: Denise Leitão Rocha (aí acima bem à vontade na foto do Facebook), a ex-assessora jurídica parlamentar do senador Ciro Nogueira (PP/PI).

Nogueira, como os amigos piauienses sabem, não tem lá essa reserva moral toda. O membro da CPI do Cachoeira demitiu a congressete depois que um vídeo de sexo da moça -com um suposto namorado- vazou na rede.

Vivemos a era do suposto. O suposto ladrão. O suposto amante. O suposto escândalo. O suposto jornalismo.

A garota é amiga de sua excelência o deputado Romário (PSB-RJ). Ponto a favor. A garota quer subir na vida. Nada contra. A garota pode até ser oportunista qual o ex-atacante na área e ter cavado uma capa de “Playboy” como quem busca um pênalti .

O oportunismo, reza a cartilha liberal, é um princípio limpo, legalíssimo.

A ironia é ser demitida por um simples, livre e prazeroso ato sexual em meio à sacanagem explícita do Congresso.

Se a moça é uma “mexerica” ou não, o errado é quem a contrata. Não a julgo por isso.

“Mexerica”, como tratamos aqui neste antigo post do blog, é um tipo de gostosa-padrão contratada pelos parlamentares, em cargos de confiança, para enfeitar o gabinete, livre de expedientes mais pesados, se é que você me entende.

Denise não leva minha defesa completa. Cargo de confiança não é crime, mas da forma que é feita no Congresso, tenho -para ser educado- imensas dúvidas.

Não é de toda inocente, mas jamais a julgaria pela saudável prática caliente do sexo.

No caso de Iziane não. Tremenda injustiça ser cortada da seleção feminina de basquete na véspera da Olimpíada.

A acusação: dormiu com um namorado no tour da equipe pela França. Um rapaz, pelo que se sabe, até ligado ao mundo esportivo e à vida dos atletas. Em que isso comprometeria o desempenho da moça em futuras jornadas na quadra?

A atleta maranhense foi sacaneada.

Ah, descumpriu as regras, argumentam os chefes da menina. Aposto que acordou mais feliz, naquele clima romântico francês, e disposta a ser a grande jogadora de sempre.

Duvido que cortassem um macho, em quaisquer esporte olímpico, em ocasião semelhante!

O amigo há de argumentar: é uma atleta problemática. Conta outra. Então para quê convocaram? Caretismo.

E você, amigo(a), como julga?

Fraude a vista! Candidatos de Água Doce usaram certidões expedidas por Brasília

Fraude em certidões pode comprometer futuro do candidato de Eliomar

Esse pessoal não tem jeito mesmo. A turma do prefeito de Água Doce, José Eliomar da Costa Dias, inauguraram uma nova forma de fraude.  Usaram Certidão de 1º grau da Justiça Federal de alguns  candidatos das coligações apoiadas pelo prefeito, porém, essas foram emitidas pela Seção Judiciária do Distrito Federal, induzindo funcionários do Cartório Eleitoral de Araioses ao erro. Esses não fizeram uma análise acurada das certidões, antes de lançarem-nas no sistema do Candex.

Os candidatos beneficiados pelo esquema são das coligações “Água Doce Vai Continuar nos Braços do Povo” e “Unidos Pela Continuação do Progresso”, que dão sustentação ao candidato a prefeito, Joaquim Dentista, tio do atual prefeito, José Eliomar da Costa Dias.

As certidões deveriam ter sido retiradas do site da Seção Judiciária do Maranhão, considerando o domicílio eleitoral dos candidatos que concorrem ao pleito.

Só foi possível descobrir o esquema fraudulento devido a existência de processos na Seção Judiciária do Maranhão contra três dos candidatos das coligações, sendo eles: Ana Célia Pinto Linhares, João Almeida Pereira e José de Almeida Sousa.

Para não levantar suspeitas, retiram as certidões em Brasília, onde não consta nenhum processo contras os candidatos, agindo assim de má fé contra a Justiça Eleitoral.

Veja abaixo as certidões e suas contradições:

Maranhão – Cidades pobres podem ter campanha milionária

Nos cem municípios mais carentes, disputas para prefeito devem custar até R$ 97 milhões

São José, localidade pobre de Governador Newton Bello, município do Maranhão com um dos piores IDHs do país Foto: Oswaldo Viviani (2008) / O Globo

São José, localidade pobre de Governador Newton Bello, município do Maranhão com um dos piores IDHs do paísOSWALDO VIVIANI (2008) / O GLOBO

RIO – O bairro de Malvinas, em Araioses (MA), não tem água encanada nem esgoto, posto de saúde ou escola. Lá, 90% das casas são de taipa e sem energia elétrica. Em cada uma dessas moradias vivem de 5 a 15 pessoas. Na cidade, os candidatos à prefeitura estimaram os gastos de campanha em até R$ 4,3 milhões para disputar os votos de 31 mil eleitores. Araioses é uma das cem cidades com os piores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil onde, ao todo, os aspirantes ao cargo de chefe dos Executivos locais planejam gastar R$ 97,2 milhões na disputa.

Juntos, esses rincões de pobreza têm menos de 900 mil cidadãos cadastrados para votar. Na maioria dos casos, dois ou três candidatos concorrem às prefeituras. Mas, com tamanha estimativa de gastos, a projeção de despesa foi às alturas: R$ 110,84 por eleitor, dez vezes mais que a previsão no Rio (R$ 10,64). O valor chama atenção pois os municípios não contam com programas de TV, normalmente o maior custo na campanha, e a maioria têm eleitorado inferior a oito mil pessoas.

Assim como Araioses, Governador Newton Bello e Presidente Juscelino, também no Maranhão, integram a lista de cidades pobres que podem ter campanhas ricas. Os três municípios já tiveram até papel de destaque no comércio estadual, mas hoje são lugares carentes de tudo. A impressão que se tem é que lá o tempo parou.

— É uma cidadezinha pequena e atrasada — resume a aposentada Joana Silva, ao descrever Araioses, sexto pior IDH do país.

Cidade vive de catar caranguejos

De acordo com o Censo 2010, em Araioses 32% da população vivem mensalmente com uma renda per capita de até R$ 70, e quase metade dos domicílios não contam com abastecimento de água. Sem bons indicadores, o município orgulha-se da boa produção de caranguejos.

A apenas quatro horas de São Luís, Governador Newton Bello parece estar mais distante do que os 298 quilômetros que as separam. A cidade, com o 11º pior IDH do país, homenageia um ex-governador com fama de progressista, embora o município tenha estagnado nos tempos de Raimundo “Chapéu de Couro”, que dava nome à cidade até 1994. Ruas sem asfalto, casas de taipa e teto de palha ajudam a dar um ar de zona rural de tempos antigos. Lá, os candidatos a prefeito estimaram gastar R$ 3,6 milhões. Uma quantia considerável se for levada em conta o universo de eleitores cadastrados: 7.837. Se todos desembolsarem o que planejam, serão R$ 459,35 por eleitor.

— É muito dinheiro! — espantou-se José Rodrigues, de 71 anos. — Aqui é pobre, pobre mesmo. Dinheiro é mais difícil do que outra coisa. Não tem emprego, não tem nada.

Em Governador Newton Bello, quatro a cada dez moradores acima dos 15 anos são analfabetos. E em bairros paupérrimos, como São José, a situação não mudou em quatro anos, com ruas de terra e casas sem esgoto.

Em Presidente Juscelino, o 28º pior IDH do Brasil, emprego só na prefeitura. Sem isso, os juscelinenses penam em bairros paupérrimos, onde a rede de água só cobre 41% dos domicílios. Ainda assim, os candidatos à prefeitura estimaram despesas de até R$ 368,64 por eleitor. Por lá, são 8,8 mil os cadastrados para votar, e as estimativas de arrecadação dos aspirantes ao Executivo local somam R$ 3,25 milhões. Valor considerável numa cidade em que o PIB de 2009 — a última medição oficial — foi de R$ 38,4 milhões.

Na cidade de Traipu, a 188 quilômetros de Maceió, os três candidatos a prefeito prometem gastar juntos R$ 2,4 milhões, valor considerável para uma cidade de 15 mil eleitores. Apesar de estar à beira do rio São Francisco, a cidade foi arrasada pela seca, sem contar os casos de corrupção. Em cinco anos, segundo a Polícia Federal, foram desviados R$ 15 milhões dos cofres da cidade. Em Traipu, sete a cada dez pessoas não sabem ler e escrever. Quando as televisões não pegam por falta de sinal, os traipuenses se apinham para assistir a um festival de decisões judiciais que fez a pequena cidade perder três prefeitos em menos de um ano. Eleito em 2008, Marcos Santos (PTB) foi afastado e preso cinco vezes por diferentes operações da PF.

— É loucura. Parece que vivemos em uma cidade cenográfica da Globo. Nenhum autor de novela teve tanta imaginação para escrever sobre uma cidade como Traipu — diz um morador da 4ª cidade de pior IDH no país, sem querer se identificar, devido ao clima na cidade.

Na cidade de Uruçuí, no sul Piauí, a previsão dos quatro candidatos à prefeitura é gastar quase R$ 6 milhões em busca do voto de 15 mil eleitores. Na cidade, apenas 48,9% das ruas têm pavimentação e metade da população acima de 10 anos vive com R$ 100 por mês. O prefeito de Uruçuí, Valdir Soares da Costa (PT), planeja gastar R$ 1,5 milhão, o mesmo valor previsto para a campanha de Firmino Filho (PSDB) à prefeitura de Teresina, onde há propaganda de TV.

Candidato diz que campanha é cara

Os candidatos que declararam as maiores estimativas de orçamento disseram que trata-se apenas de “uma previsão”. Nelma Pinho (PT) apresentou teto de gastos de R$ 1 milhão, mas afirmou que, “independentemente de Presidente Juscelino ser muito carente”, teve de fazer este planejamento para ter alguma chance contra os concorrentes. Já Rildo Gomes (PRB), que disputa em Governador Newton Bello e estabeleceu o limite de gastos em R$ 2 milhões, disse que a falta de estrutura da cidade colabora para a alta previsão de despesas:

— Há muitos povoados de difícil acesso, e a campanha só pode chegar a esses lugares com veículos que possuem tração nas quatro rodas, cujo aluguel é bastante caro.

Candidata à reeleição em Araioses, a prefeita Luciana Felix (PSD), conhecida como Luciana Trinta, se recusou a falar por telefone sobre sua previsão de gastos de R$ 1,2 milhão.

COLABORARAM: Oswaldo Viviani, Odilon Rios e Efrém Ribeiro (Especial para O GLOBO)