Décio Sá pode ter sido morto para não divulgar denúncia contra grupo influente do Maranhão

GP1/ Feitosa Costa

O jornalista Décio Sá, 42 anos, assassinado com seis tiros de pistola ponto 40 às 22h40min da última segunda-feira, no bar Estrela do Mar, na avenida Litorânea, em São Luis, pode ter sido vítima de um plano que visava silenciá-lo pelo que se preparava para publicar e não por denúncias que já tinha feito na imprensa, segundo revelação feita na noite desta quinta-feira por um policial maranhense em conversa com este repórter.Na Assembléia Legislativa, jornalistas do comitê de imprensa denunciaram a volta da pistolagem no Estado.

Jornalista Décio Sá

Essa linha de investigação foi aberta a partir de informações obtidas pela Força Tarefa criada para esclarecer o crime segundo as quais o jornalista fazia há cerca de 30 dias um levantamento que teria chegado a uma rede criminosa com a participação de um grupo com influência política no Estado do Maranhão.

Requisitada pelo secretário de Segurança Pública Aloísio Mendes, as investigações contam com a colaboração da Polícia Federal.Há  sinais de que Décio trabalhava “uma matéria bombástica” para divulgar no seu blog, com provas contra várias pessoas e seria sobre esse assunto que trataria com um colega de profissão com o qual havia marcado um jantar naquela mesma noite.

Revolta

Jornalistas  do comitê de imprensa da Assembléia denunciaram a volta da pistolagem através de uma nota divulgada em praticamente todos os veículos de comunicação do Estado.Segundo eles nos últimos meses, muitas pessoas foram vítimas de emboscadas de pistoleiros em várias parte do Estado, principalmente na capital.No dia seguinte à morte de Delson mataram um professor de educação física coincidentemente amigo do jornalista.

No inicio a Polícia suspeitou que havia ligação entre os dois crimes mas depois ficou clar o que havia motivação diferente.

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