Araioses, vamos comemorar o que ainda temos de bom

Ao ser indagado sobre o que poderíamos comemorar no dia 29 de março, aniversario de Araioses, fiquei a refletir em minha sã consciência e imparcialidade política e cheguei a conclusão de que temos sim o que comemorar. Não tão quanto o que temos a repugnar, mas estou certo de que temos motivos para comemoração.

Comemorar nossa honestidade, nossa passividade, nosso perfil ético e moral.        Comemorar ainda nossas atitudes de coragem que mesmo não sendo comum em todos os araiosenses ainda nos remete um diferencial de grandeza.

Diante de muitas decepções atrocidades administrativas ainda usamos da paciência e humildade para darmos a resposta àqueles que nos desrespeitam como cidadãos que somos.

Devemos acreditar que ser traído não é sinônimo de fracasso é uma situação que nos possibilita demonstrarmos o poder de superação, como também uma comprovação da mesquinhez e maldade daquele que traiu.

Nossa história merece uma bela comemoração, nossos antepassados merecem serem reconhecidos pela sua bravura. As pessoas que propagaram o bem, a caridade e a justiça no nosso município merecem nosso reconhecimento.

No entanto, precisamos também repugnar as crueldades de nossos algozes governantes: o cinismo, a mentira, o desrespeito.

Todo governo que passa o tempo tentando justificar sua irresponsabilidade com os erros de seus antecessores não preencherá, jamais, os requisitos de um bom administrador, visto que um bom governante é aquele que coloca o bem comum como a principal meta a ser atingida, sendo capaz de contrariar até mesmo suas próprias ideologias em prol disso. É aquele que prioriza uma cidadania ativa de participação direcionada a todos os cidadãos seja ricos ou pobres. É aquele que promove a identidade do cidadão respeitando a consciência individual e coletiva de cada um. É aquele que procura reconhecer seus limites e sua capacidade e não recua, nunca, perante as adversidades.

É esse o modelo que sonhamos em detrimento ao que não reconhece a pujança e o valor dos jovens para utilizá-los como fonte de sucesso, como também não se identifica com o ato de bem governar.

Diante disso caros araiosenses, comemoremos sim, nossos valores, nossas riquezas naturais, nossa cultura e a nossa permanência aqui com muita saúde, assistindo a queda dos desprezíveis aventureiros que passam.

José de Ribamar

 

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