Nas últimas 48 horas ficamos sem luz várias vezes (agora parece que normalizou), nas últimas 48 horas ficamos sem telefone fixo, sem celular e sem internet. No momento tudo isso funciona, menos o serviço de água, que desde domingo a noite, não cai uma gota sequer das torneiras das casas araiosenses.
A falta de energia é culpa de São Pedro, que mandou água do céu nos últimos dias e a CEMAR parece não entender que todo equipamento precisa de manutenção. É só comerciar cair às primeiras chuvas que as constantes quedas de energia e a falta dela por longos períodos passam a ser um fato corriqueiro. Isso queima equipamentos, dar um monte de prejuízos, mas para a ela o que importa é receber o pagamento de suas contas todos os meses. Atrasou o alicate cortou!
Ficar sem telefone fixo, celular e internet devemos a ineficiência dos serviços da OI/Telemar, única operadora que presta esse serviço em Araioses. Essa vende um produto e entrega outro. Na cidade não existe PROCOM, MP não funciona e o jeito é torcer para que um dia saiamos dessa triste dependência.
Falta d’água não é novidade por aqui. Por qualquer coisinha o sistema para de funcionar e povo fica no maior sufoco sem o líquido precioso. Luís Carlos, vulgo Sarney, gerente da CAEMA em Araioses parece não se importar com a desgraça alheia. Tem poço artesiano em casa e sequer dá uma satisfação para a população sobre uma previsão do retorno do abastecimento. Tá mais preocupado em fazer política do que cuidar da sua obrigação.
Feito esse relato não é difícil o leitor chegar à conclusão do porque de termos ficados sem atualizar o blog nas últimas horas e nos dias.
Uma notícia que estamos devendo é sobre a briga entre Ramabir, um preposto da prefeita Luciana Trinta e Magno Silva Caldas, chefe da garagem da prefeitura, ocorrida no início da manhã da última segunda-feira. A troca de insultos e pontapés começou dentro da garagem e terminou na rua no momento em que Magno escorregou e bateu com a cabeça em uma pedra.
A luta corporal entre os dois começou quando magno disse que não atenderia uma ordem de Ramabir. Esse queria que o chefe da garagem mandasse um motorista da prefeitura trabalhar no caminhão que recolhe o lixo, que é de uma empresa particular, que tem contrato com a prefeitura para coletar o lixo da cidade. O caminhão tem seu próprio motorista, mas segundo se sabe, Ramabir queria que esse fizesse uma viagem para ele e que Magno cedesse um motorista da prefeitura para o carro do lixo. Magno disse que não, os ânimos se exaltaram e o pau quebrou.
Magno levou a pior, pois no escorregão bateu com a cabeça em uma pedra e banhado de sangue teve que ser socorrido no hospital da prefeita. Levou meia dúzia de pontos, depois foi levado para Parnaíba, para fazer um eletro, mas parece que está tudo bem com ele.
Magno voltou a dar expediente na garagem e Ramabir sumiu no mesmo dia. Não se sabe qual vai ser a posição da prefeita sobre o caso. Essa como sempre, estava ausente do munícipio.
Ramabir é um dos forasteiros que a prefeita trouxe e é um mistério sua função na administração do munícipio. Dizem que fazia compras para a prefeitura. O que é verdade é que mora (ou morava?) de aluguel pago pela prefeitura, em uma das melhores casas da cidade, numa área valorizadíssima pela localização, e tem o costume de falar em nome da prefeita. O episódio, lamentável por sinal, só serviu para piorar ainda mais a já tão ruim, imagem da prefeita.
Se Ramabir não voltar mais o povo agradece. Magno não, pois segundo dizem quer virar o placar que no primeiro confronto foi favorável ao forasteiro.