Marrapá – Em seu programa eleitoral, Roseana Sarney acusa o governador Flávio Dino de ter acabado o programa Viva Luz. De acordo com ela, o fim da iniciativa prejudicou milhares de maranhenses. Tudo não passa de teatro para macular a imagem do atual governo.
O Viva Luz de Roseana era uma verdadeira farsa para beneficiar a Cemar. Criado em 2009, o programa garantia o subsídio da conta de energia elétrica de residências com consumo de até 50kwh/mês. O valor pago pelo governo à Companhia Energética do Maranhão era estratosférico.
Através do programa, a empresa recebia R$ 25 milhões do governo do Estado para garantir 50 kwh de energia a 30 mil famílias de baixa renda. Em média, R$ 834 por família à época.
Ocorre que a Cemar cobrava do consumidor R$ 0,52 por kwh. Um consumo de 50 kwh custava R$ 13 (excluso tributos e taxa de iluminação pública). Para atingir o gasto de R$ 834, uma família de baixa renda teria que apresentar consumo superior a 1.600 kwh.
Em 2015, o governador Flávio Dino baixou decreto acabando com o imoral acordo do governo Roseana com a Cemar, e garantiu que todos os beneficiários do programa permaneceriam contemplados com o pagamento da conta de energia elétrica subsidiados pelo governo federal, por meio da Tarifa Social de Energia Elétrica (TSSE).
Como são até hoje. Atualmente no Maranhão, o contribuinte com menor renda, que utiliza até 50 kWh, está isento do pagamento. Eles representam metade do total no estado.
Portanto, não passa de farsa o discurso de Roseana sobre o Viva Luz. O que houve foi o fim dos privilégios de grandes empresários que tinham ligações com a oligarquia Sarney.
E é por isso que o clã estrebucha tanto sobre esse assunto.