Carretas chegam à Baixada Maranhense com toneladas de material para a ponte Central-Bequimão

Carretas chegam à Baixada Maranhense com toneladas de material para a ponte Central-Bequimão

Uma obra esperada por décadas está cada vez mais próxima de se tornar realidade no Maranhão. Enormes carretas estão chegando à Baixada Maranhense com toneladas de material para a construção da ponte Central-Bequimão, sobre o Rio Pericumã.

“Mais uma ‘lenda’ que estamos enfrentando: a Ponte Central-Bequimão. As estruturas estão chegando ao Maranhão, em dezenas de carretas”, afirma o governador Flávio Dino.

Os caminhões partiram de Minas Gerais e percorreram milhares de quilômetros para chegar até o local da obra, considerada bastante complexa por causa da dificuldade do terreno e da influência da água.

Com extensão de 589 metros, a ponte vai interligar 10 municípios da Baixada Maranhense e diminuir a distância de deslocamento aos moradores da região em 125 quilômetros.

Estímulo para a economia

A nova ponte vai tirar municípios do isolamento e estimular a economia local. “A ponte visa fazer a inclusão das cidades da Baixada Maranhense, uma região tão rica e de importante produção. A inclusão dessas cidades no eixo rodoviário faz o desenvolvimento chegar com mais intensidade”, diz Ednaldo Neves, secretário de Estado de Comunicação Social e Assuntos Políticos.

Os motoristas que guiam as carretas dizem que estão participando de um pedaço importante da história do Maranhão. “A ponte vai beneficiar muitas pessoas e lugarejos. Para a gente, é um orgulho esse transporte. A gente está dando uma parte da gente”, conta o caminhoneiro José Faria.

Para Penaldon Jorge, Superintendente de Articulação Política da Baixada, trata-se de “um sonho da região da Baixada, principalmente a região do litoral. Essa interligação vai resultar em um percurso bem menor, a partir de uma obra de tamanha envergadura”.

Complexidade

A ponte tem um projeto de engenharia de grande complexidade técnica, chegado a ter 26 metros de espessura de solo mole, e influência do rio e da maré. Há pontos em que a profundidade da estaca chegará a 40 metros. Isso representaria, numa comparação, a um prédio de 20 andares.

Por Victor Matos

Fonte: Secap

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