Os verdadeiros motivos que causaram o fechamento do hospital de Água Doce do Maranhão

Marcelo Freitas, diretor da FAMEM – publicou em seu Facebook uma nota bastante esclarecedora sobre os motivos que causaram o fechamento do hospital de Água Doce do Maranhão.

Marcelo embora exerça funções administrativas no órgão que congrega os municípios maranhenses tem muita habilidade em cuidar dos assuntos da monta dos prefeitos maranhenses.

Com relação a Água Doce, como teve que perguntou nos muitos comentários de sua postagem, ele embora tenha familiares que militam na política daquele município sua postura é de interagir no sentido de contribuir da melhor forma possível com a jovem prefeita Thalita Dias em resolver as questões que dificultam a vida daquela gente.

Marcelo Freitas – O Governo Roseana não obedeceu aos critérios da política do Sistema Único de Saúde ao construir os poucos hospitais que conseguiu entregar em sua gestão aos municípios, entre eles o de Água Doce. Conforme estabelece a legislação do SUS, o financiamento de unidades hospitalares deverão ter no mínimo 50 leitos, e não 20 leitos como foram construídos. Em virtude disso, o Estado do Maranhão não pode receber financiamento do Governo Federal para a manutenção das unidades, ficando toda a responsabilidade para o governo que as construiu, ou seja, para o Governo Roseana. Ocorre, que os gastos com esses pequenos hospitais foram virando uma bola de neve, chegando ao ponto do Governo do Estado da época começar a jogar a responsabilidade para os pequenos e pobres municípios, comprometendo-se de repassar as prefeituras um aporte financeiro, que mal pagava a equipe médica, ficando toda a folha de funcionários, compra de medicamentos e manutenção de obrigação dos municípios. E o resultado de tudo isso foi o funcionamento precário das unidades, um verdadeiro faz de conta.

A situação piorou após o resultado das eleições de 2014, quando o Grupo Roseana perdeu a eleição e não repassou os meses que se encontravam em atraso e ainda suspendeu os pagamentos de novembro e dezembro. Diante dessa situação, não restou outra saída as prefeituras a não ser fechar as unidades, a exemplo do que aconteceu em Magalhães de Almeida, Água Doce, Bernardo do Mearim, entre outras.

O mais correto teria sido o município não ter recebido esse hospital para ficar sobre a sua gestão, e sim ter deixado a responsabilidade para quem o criou fora dos padrões do Ministério da Saúde. Para se ter uma ideia, a manutenção de um hospital desse porte custa em média aos cofres do município o valor de R$ 250.000,00 por mês, isso só para realização de pequenas cirurgias.

Alguns prefeitos, cientes das dificuldades que enfrentariam, caso recebessem essa unidade hospitalar para ser mantido com recursos próprios, deram um não para o Governo Roseana, o que a obrigou a continuar gerindo essas unidades. Um dos prefeitos da época que sabiamente não recebeu a gestão do hospitalar foi o Raimundo Lídio, da cidade de Paulino Neves, ficando até hoje sobre a administração do Governo do Estado, e que continua funcionando plenamente.

Como vemos, uma sucessão de erros como planejamento e falta de cumprimento das regras do Sistema Único de Saúde por parte dos gestores da época foram os verdadeiros causadores do fechamento prematuro de um grande serviço público e tão necessário par a população dos municípios.

O governo Flávio Dino vem tentando corrigir esses erros cometidos pelo Governo Roseana, e para isso, já construiu vários hospitais regionais de alta complexidade como o de Bacabal, Caxias, Chapadinha, Pinheiro e Santa Inês, além de estar dando um suporte financeiro aos municípios, no intuito de possibilitar a abertura das unidades que fecharam por falta de recursos.

O apoio financeiro para a prefeitura de Água Doce já está sendo viabilizado, tendo recebido essa garantia do próprio secretário de saúde do estado, Dr. Carlos Lula, que está empenhado em ajudar a população aguadocense, seguindo a determinação dada pelo governador Flávio Dino.

O secretário já garantiu que na próxima semana já teremos a presença de técnicos no município para vistoriar o hospital, pois esses sim tem a capacidade para avaliar e emitir um relatório técnico sobre a situação da unidade e mensurar o quantitativo de recurso necessário para que ela posse a voltar a funcionar plenamente e com responsabilidades compartilhadas entre o governo do estado e o município de Água Doce.

Pedimos a compreensão de todos nesse momento, pois todos os esforços estão sendo realizados para que o hospital possa estar de portas abertas, dando o melhor atendimento possível para a população aguadocense.

Finalizo pedindo a toda a classe política que se una em prol de Água Doce e deixe as eleições para 2020, pois neste momento a cidade está precisando de benefícios, e não há ano melhor para conseguir do que o eleitoral, quando todo político bate as nossas portas atrás de votos, mas o povo saberá reconhecer aqueles que efetivamente tenham ajudado a população carente da cidade quando ela mais precisou.

1 pensou em “Os verdadeiros motivos que causaram o fechamento do hospital de Água Doce do Maranhão

  1. Marcelo Freitas…
    Esse sim sabe se expressar e responder a todos o por quê do fechamento do hospital.
    Muito diferente do blogueiro mentiroso dessa atual gestão que só sabe maquear as notícias em prol de se manter em seu cargo.
    Sem falar q a atual gestão não sabe se expressar em público!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *