A diferença entre Flávio Dino e Roseana Sarney no carnaval maranhense

Garrone – A cena do governador Flávio Dino integrando a bateria de uma escola de samba no pré-carnaval do Centro Histórico de São Luís tomou conta das redes sociais neste final de semana. Grupos de Whatsapp, Twitter, Facebook e blogs deram destaque para o espírito carnavalesco do comunista.

A já corriqueira animação de Dino com o pré-carnaval ludovicense rendeu também comparações com a ex-governadora Roseana Sarney, sua provável adversária nas eleições de outubro.

Acostumada com festas nababescas realizadas no Palácio e na Casa de Veraneio, Roseana nunca teve sua imagem ligada ao povo quando o assunto são as manifestações culturais.

Classificada como ‘poser’ – gíria da língua inglesa cujo significado é ser um fã apenas para estar na moda, para se juntar a um grupo e seguir as mesmas tendências – ela sempre acompanhou com uma certa distância as tradicionais festas maranhenses, geralmente do alto de camarotes ou dentro das suas residências.

Por outro lado, Flávio Dino se mostra, cada vez mais, ser um governador popular, que gosta de estar no meio do povo. E anda pelas ruas no carnaval com a tranquilidade, rara na conjuntura atual, de um político que pode sair sem ser hostilizado. Talvez esse fosse o maior medo de Roseana, por isso que ela se trancava em sua redoma.

A participação pessoal de Flávio Dino no pré-carnaval de São Luís só reforça sua preocupação em retomar uma tradição que se acabou justamente durante os governos de Roseana Sarney. As ruas do Centro Histórico, símbolos de alegria nesta época do ano, foram esvaziadas pela falta de apoio e segurança durante o regime oligárquico.

Com a volta da segurança e da paz e o reforço da presença do governador entre a população, os ludovicenses voltaram a ter confiança no poder público para curtir a tradição do carnaval de rua, como nos velhos e bons tempos.

No estado onde antes os governantes ficavam encastelados em seus palácios, hoje existe um verdadeiro representante do povo que, in loco, valoriza e dialoga com quem realmente vivencia o cotidiano: a população.

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