Muito sangue e aves de rapina: não começou bem o 2017

Muito bom seria iniciar nosso trabalho nesse não que se inicia falando em coisas boas, porém infelizmente, não vai ser assim diante de fatos que ignorá-los seria omissão.

No noticiário nacional o sangue dos esquartejados na penitenciária de Manaus inundou as entranhas daquele antro de perdição e a reação do presidente Temer foi dizer que precisa se construir mais presídios, ignorando que a educação é a única ferramenta a ser usada para por um fim ou pelo menos amenizar essa imbecilidade de produção em massa de delinquentes, cada vez mais perigosos.

Trabalhamos honestamente, pagamos os impostos a nós cobrados – infelizmente mal aplicados – e nos damos conta de que cada dia que se passa estamos cada vez mais inseguros e nem com nosso dinheiro, que pagamos taxas draconianas para mantê-los nos bancos, não podemos dispor deles na hora que precisamos porque as instituições bancárias deixam os caixas-eletrônicos vazios, para não correrem o risco de se tornarem cacos de todos os tamanhos depois da explosão de bombas potentes.

Que nos viremos nós para comprar o que precisamos sem poder contar com o dinheiro que temos depositado nos bancos cada vez mais ricos, enquanto estamos cada vez mais pobres de recursos financeiros e de esperança.

Aqui em Araioses já se vão dez dias e o prefeito eleito pelo povo não pode ainda dá um dia seque de expediente na Prefeitura porque essa foi saqueada criminosamente pelos seus últimos ocupantes.

Levaram tudo desde móveis, computadores, ar-condicionado e pasmes, até garrafas térmicas de café.

Já me perguntaram e vai ficar assim mesmo?

Sinceramente não sei dizer, pois a facilidade que as aves de rapina tiveram em levar o que é do povo sem serem importunadas, não vão ser a mesma das autoridades em apurar os fatos.

A não ser que testemunhas oculares resolvam colaborar.

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