Equipe da AGERP se reúne com dirigentes comunitários, vereadores e parte da equipe do governo de Valéria do Manin

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Um importante passo para diminuir a situação de extrema pobreza, de um bom número de famílias araiosenses, foi dado na manhã de hoje (26), quando estiveram reunidos a equipe da Agência Estadual de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural do Maranhão – AGERP, diretores de associações do município, vereadores e colaboradores do governo da prefeita Valéria do Manin no Centro Comunitário de Araioses.

Telma Aragão

Telma Aragão

A reunião se realizou pela manhã e foi presidida por Telma Aragão, coordenadora geral da AGERP no Maranhão. A falar minuciosamente do programa ele disse não entender como o Maranhão, um estado tão rico, poderia ainda ter tanta gente em total estado de extrema pobreza como ocorre ainda.

Pelas suas colocações esse importante programa do Governo Federal vai ter resultados muitos positivos em Araioses. Hoje foi dado continuação da Fase II do Plano Brasil Sem Miséria (PBSM) do Baixo Parnaíba e do Acordo de Cooperação Técnica (ACT).

A engenheira agrônoma Maria Jacy da S. Carvalho é que vai coordenar os trabalhos no município de Araioses. Presidentes de várias associações comunitárias que estavam presente foram informados de toda a metodologia do programa.

As famílias que terão direito aos recursos do programa são as que têm renda perca-pita de 70 reais para baixo. Todas serão acompanhadas e assistidas por 13 técnicos, terão liberdade para opinar de que forma querem aplicar os recursos do programa, porém a equipe da AGERP vai orientá-los de como melhor proceder. As famílias beneficiadas que aplicarem os recursos de forma errada serão excluídas do programa.

O Plano Brasil sem Miséria, instituído pelo Decreto nº 7.492, de 02/06/2011

Destaca que:

Art. 1º – Fica instituído o Plano Brasil sem Miséria, com a finalidade de superar a situação de extrema pobreza da população em todo o território nacional, por meio da integração e articulação de políticas, programas e ações.

Parágrafo Único: O Plano Brasil sem Miséria, será executado pela União em colaboração com Estados, Distrito Federal , Municípios e com a sociedade.

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 Da população extremamente pobre de Araioses 18.185, a maioria 15.027 vivem na área rural do município e apenas 3.158 vivem na cidade.

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O QUE OS TÉCNICOS DE ATER DO PBSM VÃO FAZER?

Orientar as famílias de agricultores familiares em situação de extrema pobreza, para ajudá-las a superar essa condição por meio da inclusão produtiva e social.

 INCLUSÃO PRODUTIVA:

Auxiliar as famílias para desenvolverem atividades que ampliem a segurança alimentar e gerem renda, contemplando a participação de jovens e mulheres.

 INCLUSÃO SOCIAL:

Levantar demandas de todos os integrantes das famílias sobre políticas públicas universais (educação, saúde, água, esgoto) e políticas de transferência de renda (Bolsa Família, BPC, Aposentadoria Rural);

Resultados esperados

O Fortalecimento da Unidade de Produção Familiar de forma sustentável respeitando o meio ambiente e os aspectos culturais do público envolvido;

Equipe de Assistência Técnica e Extensão Rural – ATER capacitada para desenvolver ações voltadas à melhoria da situação de vida das famílias beneficiárias;

Acesso a ATER com ênfase no fomento, crédito, formação, comercialização, organização produtiva e social;

Gestão da Unidade de Produção Familiar, com enfoque sistêmico e base na adequação ambiental;

Agricultores, mulheres e jovens, capacitados para o desenvolvimento da Unidade de Produção de forma sustentável, pautada nos processos agroecológicos;

Divulgação e perpetuação dos aspectos culturais, costumes e tradições folclóricas da região, para as gerações mais recentes e futuras;

Segurança alimentar e nutricional, com disponibilidade de alimentos em quantidade e qualidade;

Inserção dos agricultores e agricultoras familiares no Programa de Aquisição de Alimentos – PAA e Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE;

Conhecimento e apropriação de todas as políticas públicas e programas de inclusão produtiva e social;

As 5.140 famílias – agricultores, homens, mulheres e jovens desenvolvendo atividades complementares à renda (atividades não agrícolas);

Agricultores, agricultoras familiares, mulheres e jovens preparados, capacitados e aptos para exercerem sua cidadania;

Fortalecimento das organizações familiares e das inter-relações sociais;

Valorização do papel da mulher e do jovem na UPF e na comunidade onde vivem;

Melhoria socioeconômica das famílias beneficiadas;

Melhor percepção das crianças em relação ao meio onde vivem;

Fortalecimento dos fatores de fixação dos jovens no meio rural e inserção destes nos processos produtivos e gerenciais das unidades de produção familiar.

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